[CONCLUÍDA] Após um colapso na terra - que extinguiu qualquer vestígio de vida -, o planeta passa por diversos séculos tentando se recuperar do estrago da mão humana, e quando isso acontece, uma nova sociedade se ergue das cinzas. Mas diferentemente...
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─ Convoquem imediatamente a guilda dos curandeiros! ─ o Conde de Vadon ordenou, guiando as duas pessoas que estavam sendo carregadas.
─ Impossível, Conde! ─ a mulher que caminhava entre a gritaria exclamou. ─ Todas as guildas se juntaram para cuidar dos cavaleiros que lutaram na guerra.
O alfa ía se pronunciar, mas antes que pudesse, o Rei o interrompeu, tendo um servo colocando um manto sobre seus ombros.
─ Não os chame. ─ disse, endireitando a roupa em seu torso. ─ Por mais que essas pessoas são quem são. ─ ele olhou para a maca. ─ Ainda assim, como Rei, precisamos priorizar os cavaleiros, eles manteram Vadon e grande parte se Visha à salvo.
─ Mas Rei... ─ o Conde olhou com pesar para os membros de Visha que estavam sendo carregados pelo palácio. ─ E eles?
─ Para o Conde de Visha, leve-o para um quarto de hóspedes e peça para uma serva banhá-lo, deixe comidas saudáveis ao lado dele, pois o próprio Rei dele afirmou que nenhum curandeiro podia curá-lo, seu colapso se deu a algo psicológico, não físico. O corte no peito dele foi superficial, não há com o que se preocupar acerca disso. ─ o Rei de Vadon deixou claro, mandando com a mão os servos subirem com a maca do seu rival. ─ E este?... ─ ele fitou o esbranquiçado inconsciente. ─ Somente, e infelizmente eu, posso ajudá-lo. ─ concluiu, subindo a escada.
O Conde apenas assentiu, meio desnorteado.
─ Onde está meu Barão? ─ a Majestade indagou, colocando a mão no corrimão. ─ Precisamos que alguém vigie aquele prisioneiro.
O Conde ía responder, mas fora, novamente, interrompido pelo barulho da porta principal sendo aberta bruscamente.
Era o Barão de Visha entrando no castelo de maneira ofegante, com alguém em seus braços.
─ Ele precisa de cuidados, o encontrei desmaiado! ─ o Barão exclamou, nervoso, sem saber o que fazer.
O Conde e o Rei fitaram a pessoa no colo do Barão e inclinaram a cabeça.
─ Desde quando uma pessoa desmaiada fica com apenas um olho aberto pedindo silêncio? ─ o Rei perguntou.
─ Desça, Hoseok! ─ Namjoon exclamou, irritado. ─ Deixe de brincadeiras, temos muito o que fazer.
Hoseok bufou, revirando os olhos e descendo do colo do Barão.
─ Obrigado, querido. ─ o fitou, piscando diversas vezes e colocando a mão em seu ombro. ─ Me curei só com seu toque.
─ S-Sério? ─ Taehyung perguntou, olhando para as próprias mãos, de olhos arregalados
Namjoon travou o maxilar, ainda irritado.
─ Pare de fazê-lo de tolo, Hoseok, vão os dois para o porão e tentem extrair algo do manipulador! ─ Namjoon exclamou e Taehyung o fitou.
─ Como eles estão? ─ sua feição e postura mudaram imediatamente quando ele fitou seu Conde e Rei sendo levados.
