[CONCLUÍDA] Após um colapso na terra - que extinguiu qualquer vestígio de vida -, o planeta passa por diversos séculos tentando se recuperar do estrago da mão humana, e quando isso acontece, uma nova sociedade se ergue das cinzas. Mas diferentemente...
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Os membros de Vadon haviam chegado neste exato momento na linha de frente
E enquanto o peito de Jungkook doía ao ver a espada cravada no abdômen do Rei de Visha, ele percebeu que a linha de fundo não era seu lugar.
Se o Rei que todos juravam estar morto, está, neste momento, na frente deles, tão vivo quanto todos eles, não poderiam correr o risco de deixá-los invadir Vadon por completo.
─ Vossa Majestade? ─ o Conde de Vadon questionou o Rei, vendo ele levar a mão ao peito. ─ Eu sabia. ─ confirmou, negando com a cabeça.
Jungkook estalou a língua no céu da boca.
─ Não importa o quanto meu peito doa ao presenciar essa cena, minha mente está em uma vasta festa. ─ ele concluiu, vendo o Rei de Visha sangrando.
Quando o Conde ía se pronunciar, ele nota que o Barão passou rapidamente por si.
─ Opa! ─ o Barão de Vadon sorriu, defendendo o Conde com sua espada. ─ Aparecer atacando pelas costas em um momento de vulnerabilidade é coisa de pilantra... ─ ele abriu um sorriso.
─ Você tem razão! ─ o homem não conhecido até então, falou. ─ Meu nome é Cosima!
─ Cosima! ─ o Barão exclamou, surpreso. ─ Você é bem fortinho, né... ─ ponderou, sofrendo em segurar a espada contra o homem.
Antes de Cosima se pronunciar novamente, o rapaz sente um toque na gola de sua camisa.
Com os dons que me foram conferidos não por desejos puritanos, mas pelos meus desejos mais profanos, eu o ativo: redenção ocular.
Seus olhos foram tomados pela cor indigo, revelando os segredos mais profundos do homem que ele estava segurando pela gola.
─ Cosima... ─ o Conde ponderou. ─ O poder deste homem é força melhorada, não somos páreos para ele em um combate direto, só gastaríamos energia.
─ Então precisamos sair daqui, nossos poderes são apenas de curto alcance. ─ o Barão bufou, decepcionado, ele havia gostado do Cosima.
─ Que esdrúxulo... ─ o Rei murmurou, olhando por dentro de sua camisa e vendo que sua mancha havia se alastrado. ─ Para onde vamos? ─ ele ignorou o que viu.
─ Para a linha de frente, ao lado de Visha. ─ o Conde afirmou, largando o homem no chão. ─ Temos dez segundos até ele acordar de seu transe.
─ Como? ─ o Rei questionou, sem entender.
─ Como eu havia lhe dito, Vossa Majestade. ─ o Conde ponderou, apontando com a cabeça para onde iriam. ─ Quando se é Rei, deve-se abrir mão de muitas coisas, e por ora, devemos abrir da nossa rivalidade. ─ concluiu, tomando frente.
