Conto BDSM: O submundo BDSM de Lara

Leitura do Contrato

- Tenho planos diferentes para hoje, minha menina. - Naquele momento, sabia que esta era uma fala de Hades para Lara. - Amo-te bem produzida, mas fique mais a vontade, pode usar branco como gosta. Estarei te esperando na sala quando terminar de secar o seu cabelo.

Ou seja, seque o cabelo, pensei sorrindo, afinal eu não tinha este hábito. Bem, iremos passar o sábado a tarde como se fosse sexta-feira? Mas estarei como submissa? Ok... Ele deve ter algo bem-planejado.

- Sim, Dono. Estarei pronta o quanto antes. - Ele piscou para mim e saiu.  Este gesto era uma forma de dizer, fica tranquila, estou no controle/no meu jogo. Restava a curiosidade.

Assim como pedido, vesti um vestido soltinho, branco, lingerie branca... Não é um ritual, tão pouco protocolo, é apenas eu e as minhas manias de vestir tudo claro dentro de casa quando estou para descansar. A maquiagem leve, apenas dando algum brilho e retoque. O cabelo soltinho e sequinho. Ao ir para sala, reparo que há papéis na mesa de centro, aperitivos, chocolate quente, água e duas cobertas... Isso definitivamente vai demorar algum tempo. O meu Dono mechia no celular, mas desligou logo que cheguei a sala.

- Vem bebê. Hoje iremos fazer algo importante. - Não pude evitar de sorrir e ir quase pulando até lá. Há eu sabia muito bem o que ele provavelmente pretendia.

- Ainda nem vi e já sei que quero! - Disse sorrindo e ele começou a rir também.

- Minha criaturinha imprudente, vamos com calma. - Ele riu. - Nem sabe qual a minha proposta é já chega assim?

- Então vamos ler! - Disse animada e ele me sentou no sofá, e puxou uma coberta ao meu entorno.

- Toma um pouco de chocolate quente, baixa as emoções, criaturinha. Vamos precisar ver isso com calma e a sério. - Hades me alcançou o copo, eu ainda estava inquieta, mas me derreti quando ele disse. - Tu já é minha e nada muda isso, esse contrato é para nos guiar e formalizar a nossa relação. Independente de suas respostas, já é a minha submissa.

Após me acalmar um pouquinho, começamos a ler o cabeçario juntos. Após eu deveria ler sozinha e perguntar o que tinha dúvidas. Conversaremos em todo o processo

Assino e sinalizo os detalhes, lendo e conversando sobre a lista de complicações de saudade. É verdade que sou fisicamente bem saudável e pratico esportes. Na sequência, ele opitou por lista de alergia a medicamentos, a qual anulei, pois não tenho alergias e então uma lista de medicamentos propostos em causo de baixa capacidade de escolha, para usar no after, etc. Pesquisei os medicamentos e assinalei sim, em basicamente todos, observando as suas vias que até então eram orais até chegar nos últimos da lista.

- Acho que vou voltar atrás e sinalizar, alergia a agulhas, injetáveis e todo a os afins! - Disse rindo, mas nervosa. - Eu sei, eu já vi seus vídeos e sei que você gosta de práticas com injetáveis e que sabe injetar, que tem toda a base é preparo necessário para isso. Eu sei que aprendeu com pessoas mais experientes e que práticas salinas, especialmente nos seios, são relativamente comuns, mas nossa... Isso aqui parece especialmente perigoso, assustador, doloroso...

- De fato, é um risco alto, pequena, especialmente para alguém que não tivesse conhecimento e estudo sobre isso, mas eu tenho. - Ele apontou com a caneta, a prática em questão. - Não é nada de mais, na verdade não envolvem riscos de danos reais se fizer a limpeza corretamente, souber injetar e tomar as devidas precações. - Eu olhei para ele que falava em tom sério, mas me ofereceu um olhar compreensível. - Não pretendo brincar frequentemente com isso, meu bem. Seria apenas em alguns momentos bem combinados, eu sei não é algo que te agrade.

- Eu, acho que entendi... Mas tenho medo, gosto que me corte com bisturis e facas, bem sei que isso é tão ou mais perigoso do que algumas vitaminas, remédios para dor genéricos para dor ou soro fisiológico. O problema é que me agonia. - Senti que ele pegou os papéis e me puxou para deitar no seu colo.