Conto BDSM: O submundo BDSM de Lara

Cutting

" O seu mais novo vício...
Eu sou o seu novo vício"

É eu tenho certeza de que estou pronta. Vesti uma lingerie preta, após o banho, o espero sobre os lençóis propositalmente brancos há aqui algumas toalhas também. O recebo com um sorriso quando ele finalmente entra no quarto.

Nethanael me corresponde, pisca e vai até o guarda-roupas, que, na verdade esta cheio de brinquedos sexuais, e pega uma caixinha que diz bem grande: Lara. Observo com certa curiosidade.

Estava sentada no centro da cama, vi quando ele abriu a caixa, desinfetou as mãos e pegou um pacotinho de dentro. Trouxe apenas o pacote e o deixou sobre a cama. Voltou lá e pegou algemas de couro, algumas cordas, uma caixa de luvas, matéria de ascepcia... Alguns, na cama, outros no criado mudo, mas tudo próximo o suficiente.

Hades pega as algemas, me ponho de joelho e ofereço os pulsos, de bom grado, para ele. Ele prende uma das algemas numa pequena corrente.

- Lá em cima, Lara. Senta escorada na cabeceira. - Fiz imediatamente e após isso ele passou a corrente por um olhál e então prendeu na outra algemas. - Já não pode fugir. - Brincou.

Ele me olhou com aquele olhar cruel, aquele olhar de. Você vai chorar e gritar muito nas minhas mãos, não espere menos que isso.

Ele sabe o como me excita cada acessório e exatamente por isso veste uma mascara, pega uma corda e tenta pegar um de meus pés. Tenta, pois eu o puxo antes e escapo das suas mãos. Ele me olha, estou rindo, mas ver o olhar dele me fez morder os labios.

- Tem certeza que quer ser rebelde agora, Lara? - Ele diz subindo na cama. Eu bato os pés, claro que evitando acertar ele e continuo rindo, com pequenos gritinhos.

Ele deve estar rindo, deve pensar que tenho uns parafusos a menos e os que eu tenho, estão trocados. Ele se posiciona com um joelho a cada lado do meu corpo. Arranha os meus braços com as suas mãos, puxa a máscara para baixo e me beija com desejo. Forço o meu corpo contra o corpo dele, sinto que ele provavelmente esta excitado também.

Ele separa os nossos lábios e me observa lutando para alcansa-lo novamente. Ainda forço o meu quadril contra o dele, Hades muda o seu olhar, ergue mais o meu rosto usando um dos seus dedos e então da um tapa na lateral, na bochecha.

- Comporte-se. - Ele disse-me fazendo olhar novamente para ele. Afirmo com a cabeça e solto o meu corpo sobre a cama.

Ele desce e prende as minhas pernas com as cordas, mas não antes de provocar-me sensações do atritar da corda em minha pele. Ele veste as luvas, que me mostra com questão, novamente, a textura. Geladas luvas de látex. O meu olhar está fixo na mãos dele.

Ele vai passando algumas gazes embebidas em álcool por minha pele. Cada lugar é um gemido, um suspiro. Enquanto sinto o leve gelado em alguns lugares de meu corpo, por dentro estou bem quente.

Daqui adiante eu apenas o observei, gemi, e suspirei. Não irei-me mexer, principalmente não irei-me mexer quando ele estiver com a lâmina. Ficamos combinados assim para essa sessão. Porém, quando eu vi ele pegar a lâmina, o meu desejo foi de tentar-me escapar. Respirei fundo, senti o coração bater mais forte.

Ele passou a lâmina lentamente em minha coxa, olhei vidrada o que estava acontecendo e gemi muito, mas só o que senti foi o frio do metal indo, ele começou a rir de um jeito que era pura maldade enquanto via minhas reações. A lâmina desceu o mesmo trajeto e novamente eu assustada, nada acontece. Hades passa para outra perna, desta vez deixa um pequeno corte logo no inicio do trajeto, grito, mas não me mexo e após, outro mais a baixo.

Ele afasta a lâmina e eu puxo as pernas contra as cordas, ele observa as minhas reações, mas logo me recomponho e olho fascinada, com sorriso bobo, para as gotinhas de sangue que brotaram na região.

- Grita mais. Pode gritar e chorar o quanto quiser, não vai escapar. - Ele passou a lâmina na outra coxa, girtei por meus instintos, mas não cortou nada. Ele estava brincando com a minha mente e eu adoro isso.

Entre alguns arranhões, muitos gritos, risadas e sorriso, percebo que a dor não é necessariamente o foco, nem necessariamente um medo, tão pouco é desesperadora. A dor é aquilo que o Dominador a fizer ser e o quanto ele quiser fazer.

Ele me solta, estou fervendo em luxúria e desejo, estou tão desejosa e neste momento o que mais queria era a união de nossos corpos na plenitude do prazer.

- Você esta bem? - Ele já me soltou, ainda assim, retira uma mecha molhada de cabelo do meu rosto.

- Estou, mas eu quero tanto que você tome ao meu corpo... - Digo entre pausas. Estou quente, a minha voz é quase um sussurro.

Ele me da, um beijo, diz que vai me levar para o banho. Ele entra no banho comigo, penso se faremos sexo ali mesmo no chuveiro. Estou a um toque para pirar, preciso de tão pouco, mas preciso que seja dele.

- Eu preciso... - Ele me olha nos olhos, esta, molhado, nu e com uma bela fêmea a sua frente. Basta-me ter, eu desejo-o tanto.

- Do que você precisa? - A boca dele quase se cola na minha.

- Eu preciso gozar, por favor...- Ele me beija com fervura, me pondo contra a parede.

As mãos dele estão por todos os meus cantos, me percorrem como a água morna que caí sobre nós. Ele separa os nossos lábios e finalmente a sua mão chega a onde mais desejo. Sinto-me estremecer. Ele esta me masturbando, a água e a sensação me obrigam a manter os olhos fechados, mas levo uma se as minhas mãos ao corpo dele e sinto-o nas minhas mãos.

O som das respirações, coração acelerado... Masturbo da melhor forma que posso, mas minhas mãos estão ficando trêmulas, sinto o meu corpo ficando mais relaxados e o meu toque nele vai ficando mais ameno. Sinto o jato bater contra o meu umbigo, mais nem um pensamento é capaz de se formular, apenas o pulsar do meu corpo é o que existe.

Ele me fez dois pequenos curativos, colocou três band-aid. Estava tudo certo, tudo muito bem. Ele iria preparar o jantar, me ofereci para trocar a cama enquanto isso. Não era tarde, mas estávamos com fome.

"A curiosidade matou o rato que quis saber. Como é dentro da boca dk gato?"  Resolvo espiar o que ele guarda de brinquedos ali, além do s que mostrou, mais especificamente no lugar de onde ele pegou a caixa…

Termino de arrumar o quarto, Faço uma maquiagem leve, afinal logo irei tira-la para dormir.

Jantamos e após fomos diretos oara o quarto. Estava ficando mais frjo e era conveniente ligar o aquecimento e ficar de baixo das cobertas. A princípio eu estava agitada e falando muito, mas o sono foi me vencendo.

Eu estava molinha de sono, encostada ao corpo dele, sentindo o seu cheiro. Ele mexia leve no meu cabelo, como reparou que eu tanto gostei.

- Nethanael... - O chamei após aquekes minutos de silêncio.

- Oi? - Ele abriu os olhos.

- Qual a razão de você não fazer sexo comigo? - Isso não saia de minha mente. Eu o desejava, seria diferente a vontade dele?

- Assim, Lara... Você tem saido com outras pessoas? - Ele perguntou, aparentemente querendo construir algo.

- Não, só sai com você nestes tempos. - Pensei se deveria dizer, mas bem, não omitir. - E antes... Só você. O que isso tem haver?

- É que você era virgem. - Ele diz como se tivesse algo óbvio ali. - Imaginei que não iria querer sexo, não tratamos disso, eu não sabia desse detalhe.

- E daí? Eu desejo. - Digo sem entender.

- Lara, você pode se arrepender. - faça isso com o seu primeiro amor e não com um parceiro BDSM. - Ele parece não falar nada de mais, para ele. - Não vou ser o seu primeiro só por estarmos nos divertindo.

- Eu não ligo, você já foi o meu primeiro - amor - beijo.

- Sério? - Lembro que não havia o contado antes por medo de ser recusada.

- Foi o que eu sonhei que fosse. - Disse em tentativa de convence-lo.

- Pensa direitinho, Raquel. Isso deve ser importante para você. - Ele apagou a luz e me deu um beijo na testa. -  Durma bem, deixa para pensar nisso nas próximas semanas.

- Boa noite. - Não teria sassiaria este anseio hoje

- Boa noite.