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𝟹𝟷/𝟷𝟶/𝟸𝟶𝟸𝟸

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Ganhamos a Libertadores e eu não quero saber de mais nada de tanta felicidade. Eu torci e berrei tanto em casa que até chorei quando Gabriel fez aquele gol. Não sabia se sorria ou chorava. Me ajoelhei na frente da TV enquanto a minha família toda berrava de alegria na volta. Foi um dia muito bom.

E o Gabriel. Porra, ele tava lindo demais. Não sei o que deu em mim, mas só conseguia focar os olhos nele no jogo. Aquele gostoso ultrapassou os limites de beleza.

Fiquei admirada no talento desse homem. É Deus no céu e Gabigol na terra.

Hoje, plena segunda feira, o Gabriel inventou de fazer uma comemoração na casa dele e eu tô indo pra lá.

-Dhiovannaaaaa! - abracei ela - Sei que a gente não se vê faz tempo, mas cadê seu irmão? - ela apontou pra escada e eu já fui subindo os degraus. Eu não vou admitir em voz alta, mas tava com saudade.

Abri a porta do quarto do jogador e ele tava deitado na cama com as taças do ano ao lado dele, a Copa do Brasil e da Libertadores. Ele colocou os olhos em mim e nós sorrimos. Corri e pulei em seu colo.

-Calma gata! - Gabi falou assim que me sentei.

-Gabrieeeeel! - falei animada me remexendo.

-Faz assim não, amor - ele disse ainda embaixo de mim com as mãos na minha cintura - Quero saber da minha recompensa - me olhou safado pondo as mãos agora na minha bunda.

-Cara, cê merece todas as recompensas que existem nesse mundo! - sorri e me aproximei de seus lábios - Obrigado por trazer essa taça - intercalei meu olhar entre sua boca e seus olhos. Beijei ele que aprofundou as mãos em meus cabelos e eu fiz o mesmo.

Ali eu senti uma conexão inexplicável. Meus batimentos cardíacos aceleraram e eu não queria, mas a verdade é que eu tava gostando do Gabriel. Eu me sinto bem quando tô com ele, o cara me faz rir e me elogia, além de me satisfazer demais.

Parecia que fazia séculos que minha boca não encostava na dele, mas foi apenas uma semana. Eu não conseguia me separar. Estava viciada. Olha só, viciada em uma boca, em um corpo, em um cheiro, em um homem. O que aconteceu com a Ayanna?

Nossas bocas estavam em perfeita sincronia, nossos corpos de encaixavam perfeitamente.

Mas não. Eu não posso me deixar levar por esse sentimento. Gabriel é muito é uma caixinha de mistérios, tudo pode acontecer.

Minha mão deslizou para sua barba e puxei os pelinhos. Nos separamos e eu o encarei ofegante.

-Senti saudade dessa boca - ele disse passando o polegar nos meus lábios e eu chupei seu dedo. Gabriel puxou meus fios de cabelo e um gemido escapou da minha boca. Senti seu membro ficar duro e roçar na minha intimidade.

-Vamos parando por aqui, você tem convidados pra receber - cortei o jogador que fez um biquinho.

-Os convidados vão entender minha demora - ele disse e neguei sorrindo.

-Parou - sai de cima dele deitando ao seu lado suspirando e refletindo os pensamentos na hora do beijo - E essa taça maravilhosa - olhei pra taça da Libertadores mudando o assunto - Ela é linda - passei a mão na mesma lembrando do meu pai e do quão flamenguista ele era.

-Você é linda - Gabriel deixou um beijo molhado meu pescoço.

-Na hora do seu gol eu chorei - ele soltou uma gargalhada - Não ri, é sério. Eu tava nervosa, apreensiva e com medo.

𝐃𝐑𝐈𝐁𝐋𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Where stories live. Discover now