𝐃𝐑𝐈𝐁𝐋𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋

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voltei desculpa a demora

𝙰𝚈𝙰𝙽𝙽𝙰 𝙼𝙰𝙶𝙰𝙻𝙷𝙰̃𝙴𝚂
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-Mulher foi fogo, é isso, não tem outra explicação - Madu falou enquanto dirigia. Ela e Joana foram me buscar depois da aula noturna da facul pra irmos pro aniversário da minha mãe.

-Não, eu...

-Ayanna, sua boca diz algo que seu corpo não compreende. Tesão é isso - Joana falou do banco de trás.

-Não, não e não - falei bufando. Eu não posso gostar do Gabriel.

-Por que essa negação toda? - Madu perguntou rindo - E daí você querer ele, não tem nada de mais.

-Mas é o Gabriel, né. O homem mais mulherengo que eu já conheci. Ele deva tá correndo atrás de mim e de mais metade do Rio de Janeiro.

-Que nada, o aquele homem só corre atrás de você. E que tanta desculpa - Joanna falou - Tu só não quer assumir, né gata? - ela colocou o rosto entre os bancos do carro me encarando.

-Muita pressão de vocês duas. Vamos mudar de assunto - o silêncio permaneceu por alguns segundos - Esses dias encontrei com o Mario - as duas me encararam com os olhos arregalados'- Dei um chute no pau dele, joguei uma jarra de suco e falei que o Gabriel fudia bem melhor que ele - as duas agora estavam rindo igual duas ienas.

-Meu Deus, é por isso que eu te amo! - Madu quase soltou a direção pra me abraçar.

(...)

Hoje era aniversário da minha mãe e nós iriamos comemorar em casa mesmo, com um bolinho bem simples. Chegando lá com as meninas fui cumprimentando todo mundo. E era bastante gente no salão do condomínio.

Fui pra cozinha falar com meus irmãos e adivinha só?

-Ayanna tudo bem? - Matheus veio me abraçar e o homem que estava de costas se virou. Gabriel Barbosa só pode estar me perseguindo. Meus olhos não saíram dele e das lembranças do domingo na casa dele vieram na minha mente.

Não posso me abalar, é só o Gabriel, nada de mais.

-Tá-tá sim, é... - engoli seco tirando meus olhos do jogador - O presente da mãe, cêis conseguiram trazer, né? - perguntei para os meus queridos irmãos. Ele concordaram. Bom, pelo menos uma coisa boa.

-Nós vamos ali e já voltamos tá. Fica aí fazendo companhia pro Gabigol - Victor puxou Matheus e me deixou ali com o jogador que não tinha tirado o olho de mim um segundo se quer desde de que eu tinha adentrado o local. Ia logo sair da cozinha também, mas ele me puxou pela cintura, fazendo com que eu ficasse próxima. Bem próxima.

-Tudo certo? - ele perguntou olhando no fundo dos meus olhos.

-Por que tá aqui? - fui logo perguntando sem paciência.

-Baixa a guarda gata - lá vem ele de novo com isso - Eu fui convidado - porra mãe.

-Cê não desisti né, já disse que não quero nada.

-Se não quisesse de verdade minhas mãos não estariam acariciando a sua cintura - prestei atenção na mão quente dele alisando minha cintura desnuda e me afastei rápido. Gabriel riu da minha reação.

-Eu... - de repente mais uma pessoa se fez presente naquele local. Raphael Veiga surgiu diante dos meus olhos, pedindo desculpa pra mim, pelo ocorrido de vários dias atrás.

-Porra Ayanna, cê sabe mais do que ninguém eu não realmente não ia te obrigar a ir embora naquele dia - Gabriel bufou e saiu do local - Eu só tava cuidando de ti, fico preocupada contigo se envolvendo com gente como o Gabriel.