𝐃𝐑𝐈𝐁𝐋𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋

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Terceiro e último capítulo da maratona.

Boa leitura!

𝙰𝚈𝙰𝙽𝙽𝙰 𝙼𝙰𝙶𝙰𝙻𝙷𝙰̃𝙴𝚂
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A noite parecia ter passado rápido demais. O sol já refletia pelo quarto todo, fazendo meus olhos arderem até se acostumarem com a luz.

Meu corpo estava envolvido em braços fortes e tatuados. Braços esses que me apertaram assim que me mexi na cama. Meu corpo tinha um pouco de dor por conta da noite agitada. Me virei encarando o jogador que ainda dormia profundamente.

Tadinho, deve estar cansado e não é do jogo.

Encarei o rosto do homem e sorri. É por isso que ele é tão convencido, é um gostoso. A barba bem feita, a sobrancelha alinhadinha, o cabelo bagunçado, os músculos relaxados. Tudo nele só o faz ser mais gostoso.

-Admirando a minha beleza, linda? - Gabriel abriu os olhos.

-Seu ego é sufocante - falei pra ele, que fez um biquinho.

-Tá precisando de um chazinho de piroca pra animar a manhã, né? - ele ficou em cima de mim.

-Não Gabi - falei tentando sair debaixo dele.

-Agora é Gabi? Gostei. O próximo apelido vai ser amor, pode anotar - me mexi mais um pouco - Ayanna, se você continuar se mexendo assim vai ter que ficar de quatro pra mim.

-É uma boa proposta - ele sorriu - Mas agora eu só quero tomar um banho - fiz um biquinho e ele mordeu.

-Então bora gatinha - ele se levantou me estendendo a mão. Eu ri me perguntando quando eu fiz o convite do banho pra ele. Entramos no banheiro e eu parei analisando meu corpo no espelho.

Tem chupão e marca vermelha por todo meu corpo. Arrastei as mãos pelo meu roi rindo. Parece que eu fui pra guerra.

-Podia ter pegado mais leve, né? - me virei encarando minha bunda, com uma grande marca vermelha da mão de Gabriel.

-Tu não reclamou quando eu tava batendo forte aí - ele disse rindo, indo até o box e já ligando o chuveiro.

-Cê tá muito folgado hein - falei cruzando meus braços.

-Que nada, amor - Gabriel me puxou pela cintura e iniciou um beijo quente. As mãos dele desceram pra minha bunda e apertaram com força. Um gemido saiu da minha boca e eu me afastei dele.

-Sem mãos bobas por favor, é só um banho - me enfiei debaixo d'água.

-Só pra você - ele bateu na minha bunda e eu olhei feio pro mesmo. O banho foi tranquilo em relação à nossa noite. Foram apenas algumas trocas de carícias.

(...)

Tomamos café e ele logo ele queria me arrastar pra uma comemoração em um sítio perto do CT.

-Tá maluco, o que as pessoas vão dizer quando o Gabigol chegar lá com a árbitra do jogo? - falei me jogando no sofá.

-Ayanna, não vai ser nada demais - ele veio pra minha volta ainda tentando me convencer.

-Lá vai estar cheio de esposas, funcionários, dirigentes, eu não vou - cruzei meus braços.

-Poxa linda, faz essa pra mim. Ter você lá vai ser importante - ele fez um biquinho e eu revirei os olhos. É com essa cara dele que eu acabo na cama pelada - Logo você que é toda marrenta, com certeza vai ignorar qualquer comentário ou olhar. E os caras nem vão falar nada.