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Sina.

DEMOREI MAIS DE UMA HORA PARA CONVENCER NOAH DE QUE EU PODERIA DIRIGIR SOZINHA PARA O
estádio. Ele queria que Maya e eu fôssemos com ele. No entanto, manter minha filha de cinco anos ocupada por esse período é um desafio, no mínimo. Ele finalmente cedeu, contanto que eu prometesse ligar para assim que chegássemos. O que me faz pegar o celular assim que estacionamos.

— Chegaram? — ele atende.

— Sim, acabamos de entrar.

— Ok, estão no estacionamento dos jogadores, com o passe que dei a você?

— Estamos.

— Perfeito, vá para a porta lateral. Haverá um segurança lá. Estou a caminho para pegar vocês.

— Não precisa.

— Baby, estou a caminho — diz ele, desligando.

— Era o Noah, mamãe? — Maya pergunta.

— Claro que sim. Ele vai nos encontrar na porta.

Maya aplaude e se solta do assento do carro. Depois de pegar minha bolsa, que contém alguns brinquedos para a Srta. M, e certificar-me de ter meu celular e minhas chaves, tranco o carro e vamos para a porta. Noah está lá nos esperando.

— Aí estão minhas meninas — diz ele, dando-me um beijo rápido, em seguida, levantando Maya em seus braços e beijando-a no rosto também.

— Você nos encontrou — diz Maya, feliz.

— Claro que sim. Está pronta para me ver jogar?

— Sim, e meus outros amigos também. Você disse a eles que eu estava aqui? — ela pergunta, falando dos outros jogadores que conhecemos.

— Não falei, mas vou. — Ela balança a cabeça como se estivesse feliz com essa resposta. — Estou com seus ingressos — ele me diz. — Você vai ficar sentada com a Carol. Ela é a esposa de Mark, que é nosso arremessador. Ela é superlegal e prefere se sentar na arquibancada, onde a ação acontece.

— Obrigada. Tenho certeza de que ficaremos bem.

— Vou te levar até onde vai ficar. Depois preciso voltar. — Ele se inclina e beija minha bochecha. — Você fica bem com o meu número nas costas.

Eu coro.

— Noah, tudo bem. Você não quer lidar com os fãs. Consigo encontrar nossos lugares por conta própria. — Ignoro o comentário dele, não há muito que possamos fazer sobre isso em um estádio lotado.

— Tem certeza? — ele pergunta, deslizando a mão em minha nuca e me puxando para um beijo, fazendo com que Maya, que ainda está em seus braços, ria.

— Boa sorte hoje. — Eu o beijo mais uma vez. Desta vez apenas um rápido beijo nos lábios.

— Boa sorte — diz Maya, beijando sua bochecha.

— Minhas meninas estão aqui, vai ser um bom jogo. — Ele coloca M de volta no chão e nos guia para dentro. — É aqui que nos separamos. Me ligue se precisar de alguma coisa.

— Oh, quer dizer enquanto está em campo fazendo seu trabalho? — pergunto-lhe. — Estamos bem, Noah. Não se preocupe conosco. Apenas vá e faça um bom jogo. Estaremos aqui quando acabar.

— Eu amo isso — diz ele baixinho. — Amo que vocês duas estão aqui e estarão quando o jogo terminar.

— É porque amamos você, bobo — Maya diz.

— Eu também te amo, princesa. — Ele disse essas mesmas palavras para ela antes, mas toda vez isso faz com que meu coração balance no peito. Sei que ele sente isso. Posso ver em seus olhos e ouvir em sua voz. Ele ama minha filha verdadeiramente. Então, novamente, talvez seja só eu. Talvez mais do meu coração esteja envolvido nele.

Além das Bases | Noart Where stories live. Discover now