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SINA.

EU ESTAVA UM POUCO PREOCUPADA COM O FATO DE NOAH ESTAR NO JOGO DE MAYA, MAS DEU CERTO. Os pais estavam ansiosos para conhecê-lo e as mães estavam ansiosas para falar com ele. Todo o tempo, ele ficou lá com a mão no meu braço sobre meus ombros e, depois que elas ganharam o jogo, minha filha estava em seus braços. Quando um cara da outra equipe pediu seu autógrafo, ele pediu para ele ligar para o escritório principal, que iria levá-lo para ele, mas hoje ele estava com sua família.

— Eu gosto de ser sua família, Noah — diz Maya, antes de morder seu cachorro-quente que ele acabara de preparar para ela. Estamos sentados em seu deque de trás jantando.
Cachorro-quente e hambúrgueres na grelha.

— Você gosta?

— Sim.

— Bem, eu também gosto — ele diz a ela.

— Posso ficar aqui em vez de ir para a casa da vovó? — ela pergunta.

— Não, querida. Mamãe tem que estar no trabalho amanhã cedo — respondo.

— Eu posso ficar com o Noah. — Ela diz isso como se já devêssemos ter descoberto que essa era a melhor resposta.

— Desculpe, princesa. Temos que ouvir o que a mamãe diz. Eu saio na terça-feira, mas volto quinta-feira à tarde. Talvez possamos jantar aqui.

— Aonde você vai?

— Tenho um jogo em Chicago. Depois tenho dois jogos aqui em casa, um na sexta e outro no domingo. Talvez você e sua mãe possam vir me ver jogar?

— Podemos, mamãe?

Ele olha para mim, esperando minha resposta.

— Vamos ver se conseguimos ingressos para o jogo no domingo.

— Baby, você não precisa conseguir ingressos. Eu resolvo isso. Só precisa me dizer se quer se sentar com as outras esposas e namoradas ou nas arquibancadas atrás do banco.

— Qual deles está mais perto de você? — Maya pergunta.

Ela não tem ideia de que meu coração está batendo como um tambor no meu peito quando ele se refere a mim como sua namorada.

— Atrás do banco.

— Eu quero me sentar ao seu lado — ela diz a ele.

— Si?

— Atrás do banco então. Tem certeza de que não tem problema? — pergunto, mordendo o lábio inferior.

— Tenho — ele responde, sorrindo descontroladamente.

— Por que o grande sorriso? — pergunto.

Está provocando um frio na minha barriga. Noah Urrea é lindo, mas, quando ele mostra toda sua beleza e você está à frente de um dos seus enormes sorrisos, ele é de tirar o fôlego. Essa é a única expressão que posso pensar para descrevê-lo.

— Minhas garotas irão me ver jogar — ele diz simplesmente.

Terminamos de jantar e eu arrumo as coisas de Maya para levá-la para a casa da mamãe.

— Obrigada por hoje — digo a ele.

— Você vai voltar, certo?

— Ãh, eu… Você quer que eu volte?

— Si — diz ele, serpenteando um braço em volta da minha cintura. Olho para a cozinha, onde Maya está sentada à mesa jogando em seu tablet.

— Eu não tinha certeza — confesso.

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