₁₄. the crow club

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CAPÍTULO CATORZE 

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CAPÍTULO CATORZE 

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KAZ BREKKER NÃO PRECISA DE UM MOTIVO. Não quando se tratava dela. Ele percebeu isso desde a primeira vez que ela apareceu em seu escritório, os botões de seu sobretudo jogados sobre a mesa, um sorriso zombeteiro nos lábios enquanto ela olhava para ele com travessura escrita em seus olhos.

E com cada sorriso, ela o despiu de sua armadura, até que ele ficou vulnerável a ela. Para a agonia feliz de seu toque, de seus beijos. Ela estava certa. Ele ansiava pela pior das vulnerabilidades e era egoísta o suficiente para tê-la.

Ele era egoísta o suficiente para lutar contra os fantasmas em seu ouvido toda vez que chegava perto dela, egoísta o suficiente para matá-los enquanto ela permanecesse viva. Havia dias piores do que outros, mas Kira fez questão de mantê-lo ciente dela, de sua pele quente, bochechas coradas e sorrisos brilhantes.

Viva, viva, viva. Ela estava viva e estava com ele. Não como sua fraqueza. Porque Kira não era uma fraqueza que ele tinha, ela não era algo que o tornava vulnerável ao mundo. Ela era a Sussurradora do Barril, fazendo os homens se ajoelharem diante dela com uma contração de sua testa e um puxão de seus lábios. E por mais que Kaz odiasse admitir, ele pertencia àquele grupo de homens.

Era por isso que ele estava caminhando em sua direção agora, enquanto caminhava pelo Clube do Corvo, novo e melhorado, e movimentado com as pessoas. Ele tinha um membro dos Dregs andando em seu rastro enquanto ele dava ordens.

── Chega de licor de malte, ──  disse Kaz. ── quero vinho do Porto, uísque Kaelish e rum com especiarias. E vá ao Menagerie e procure uma garota chamada Kesh. Diga a ela que compro qualquer contrato de trabalho que prefira trabalhar como servente no Clube do Corvo. Bebidas, servindo mesas, encantando os clientes. Nada de comércio de peles... ── ele entregou os papéis ao homem. ── ...este é um cargo assalariado.

O homem assentiu antes de fugir pela porta para a chuva torrencial e Kaz voltou para o bar onde Kira estava sentada em cima do balcão, sorrindo e conversando com o bando de clientes que se reunia ao seu redor.

── Pelo preço certo, vou contar a vocês um segredo do clube. ── ela dizia aos clientes extasiados enquanto girava o copo e estendia a mão. Dois clientes passaram alguns kruges para ela e Kira sorriu. ── Ouvi um sussurro e, aparentemente, o chefe vai dar bebidas grátis se você conseguir ganhar no cara ou coroa.

Os lábios de Kaz se contraíram quando seus olhos se encontraram. Kira piscou para ele antes de se virar para a reunião de clientes ao seu redor.

── As regras são simples. Vou jogar esta moeda. ── disse Kira enquanto tirava uma moeda de seu bolso, uma dourada de Ravka, com a face do rei de um lado e o brasão do outro. ── Você é o rei e eu sou o brasão. Agora, para jogar você terá que pagar. Ganhe e o dinheiro é seu novamente, assim como a garrafa mais cara de Kaelish Whiskey que temos.

✓| SAINTS, kaz brekkerWhere stories live. Discover now