Trabalho em dupla |5|

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Oie, meus anjinhos!! Para complementar o capítulo anterior, eis o quinto. Não tem grandes feitos, porém, aqui já começamos a perceber uma certa particularidade em nosso protagonista masculino.

Beijo na bunda e fiquem com o quinto capítulo!

[...]

<3

Por um motivo desconhecido por mim, acabei sonhando com a ruivinha.

...

Talvez não sido bem um sonho.

{Pov: sonho – ou pesadelo –}

" Havia uma multidão em uma das quadras do colégio. Foi a parte que eu escutei das fofocas e burburinhos que preenchiam o silêncio naquela manhã. Assim que caminhei até a quadra, lá estava ela.

Ela estava estirada no chão do pátio do colégio, cercada pelos alunos, com o mesmo brilho triste circundando seus olhos enquanto as lágrimas caíam em abundância.

Foi quando seu olhar cravou em mim e todos ao nosso redor desapareceram.

Sua culpa.

Ela sussurrou aquelas palavras para mim, aquelas palavras que perfuraram meu peito como balas."

[...]

<3

Acordei ofegante e suado – para a minha felicidade, eu dormia apenas de calça moletom –, e ao olhar para o relógio digital no criado mudo, vi que eram quase quatro da madrugada.

Não consegui mais dormir e agora estou no quintal de casa, quicando a bola de basquete e correndo de um lado a outro como se jogasse um mano a mano. Por algum motivo a imagem da Green Hill em meu sonho me deixava inquieto e não posso dizer que a ideia de deixá-la naquele estado me agrada.

Apesar da feição austera, como diria Clara, não gosto da ideia de ser o responsável pela dor de alguém.

Parafraseando dona Emilie Connor: "não faça com outros o que não gostaria que fosse feito a você".

E ficar daquela maneira não é algo que eu queira para mim.

O nascer do sol assistiu eu realizar diversas enterradas enquanto o céu deixava a escuridão da noite de lado e se permitia clarear. Sentei em uma das espreguiçadeiras que havia ao lado da piscina e deixei o sol me banhar com sua luz. Eu estava ofegante com todo o esforço que fiz nesse tempo descarregando a energia do corpo. Me levantei para entrar em casa e tomar um banho, se minha mãe acorda e me pega no sereno, eu ia ouvir alguns bocados.

Mas assim que me virei, estanquei ao observar a figura de minha irmã de braços cruzados ainda vestida em seu pijama e pantufa rosa, segurando seu coelhinho bege de pelúcia inseparável dela.

Ela estava me observando com aquele seu olhar de águia, como se dissesse: "se você fez algo de errado, vou contar à mamãe."

- Há quanto tempo está aí? - perguntei.

Eu não tinha como disfarçar meu estado para minha irmã, não para ela. Meu pai geralmente nos deixa resolver nossos próprios problemas, ele diz que temos que aprender com nossos próprios erros, e minha mãe sempre quer resolver nossos problemas por nós, como a boa mãe coruja que é.

Meus pais eram um grande contraste, e Diana parecia a junção perfeita dos dois. Ela apenas se envolvia em meus assuntos para me aconselhar ou quando a situação estiver muito feia – palavras dela –.

꧁•⊹٭𝓜𝓮𝓾 𝓥í𝓬𝓲𝓸٭⊹•꧂Where stories live. Discover now