- Trinta e cinco

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A festa de arrecadação, infelizmente, acabou um pouco antes do previsto. Não por falta de gente, senão por uma chuva de granizo que começou a cair sem aviso. Apesar da chuva, ainda assim fazia calor por ali.

                     

Becky se assustou ao sentir a mão de alguém agarrar seu pulso e começar a puxa-la dali e virou o pescoço apenas para ver que era Freen. Se enfiaram em baixo de uma estrutura protegida, onde havia três degraus e uma enorme porta de aço. Becky riu ao chegarem ali, por conseguinte, Freen também. Havia sido engraçado todos começarem a correr do nada, de repente. A adrenalina ainda corria por suas veias quando chegaram, fazendo da risada uma ótima opção para liberá-la.

                     

Becky se sentou no último degrau e esticou os braços para Freen, que não demorou nada até se sentar no segundo degrau, um pouco abaixo de Becky e de costas para ela. Os braços da menor circundaram o pescoço de Freen e a puxaram para se encostar em seu corpo.

                     

-- Eu adoro esse seu cheirinho. -- Becky disse enquanto inalava a pele do pescoço de Freen. Um beijo demorado foi deixado na bochecha da maior antes de ela sorrir.

                     

-- bec, eu vendi quase todos os cachorros quentes. -- Freen disse animada.

                     

-- Uma pena a chuva ter estragado o final. -- Becky disse, apoiando seu queixo no ombro de Freen.

                     

-- Quem era aquela garota de olhos azuis? -- Freen perguntou, se lembrando da garota que beirava sua idade aproximadamente. A mesma havia ficado por quase duas horas ao lado de Becky, comendo um algodão atrás do outro e sorrindo maliciosamente para Becky. Freen queria ir lá e arrancar os olhos da garota, mas era civilizada demais para isso.

                     

-- Julie. Ela estava dando em cima de mim e então eu disse que deveria comprar algodão doce enquanto estivesse ali, do contrário, que fosse embora. -- Becky fez uma careta. -- Bem, ela não parou mais de comprar algodão doce desde então.

                     

-- O que ela ficou falando tanto? -- Freen perguntou, sentindo a mão de Becky escorregar lentamente para baixo de sua blusa, na região de sua barriga e acariciá-la ali.

                     

-- Nada útil.

                     

-- Mas o quê? -- Freen insistiu e Becky riu.

                     

-- Falando dela, que tinha uma vida boa para me oferecer e blá blá blá. Depois perguntou de mim.

                     

-- E o que você respondeu?

                     

-- Freen... -- Becky disse rindo. -- Para que tanto interesse?

                     

-- Não gostei do perfil dela. -- Freen disse emburrada, mas resfolegou quando a mão de Becky desceu um pouco, adentrando sua calça e brincando com o cós de sua calcinha.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionWhere stories live. Discover now