Treze

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Freen sentiu alguém se remexer sobre seu corpo e abraçou mais o pequeno corpo; o perfume era suave e ao mesmo tempo afrodisíaco, trazendo boas sensações para o corpo de Freen. Os olhos verdes se abriram na mesma hora assustados, vendo Becky dormir sobre seu corpo. Porra! Tudo naquela garota cheirava a um convite para sexo.

                     

Freen estava prestes a empurrar Becky quando se lembrou que por volta das cinco da manhã ela acordou, vendo que Becky dormia abraçando seu próprio corpo. Como a mais velha também sentia frio ela pensou: Por que não?

                     

Trouxe o corpo pequeno para cima do seu e se ajeitou melhor no lugar, esticando, pela primeira vez em horas, sua coluna. Becky se mexeu confusa e abriu os olhos, pedindo desculpas, mas Freen explicou que ela que aconchegou Becky daquela forma devido ao frio. A mais nova perguntou se Freen tinha certeza e, após receber a confirmação, Becky voltou a deitar sobre o peito da maior e envolver seus braços ao redor dela, não demorando nem cinco minutos para voltar a dormir.

                     

Agora lá estava ela, vendo Becky ressonar tranquilamente sobre seu peito. Freen se permitiu analisar o rosto sereno de Becky. Os machucados já eram quase invisíveis; a pele bronzeada era macia e livre de espinhas e os cílios eram longos; seu nariz combinava perfeitamente com a boca delicada e extremamente beijável da garota.

                     

A maior levou uma mão aos cabelos de Becky e começou a afagá-los inconscientemente, sentindo a textura macia e sedosa dos cabelos castanhos. A menor se remexeu embaixo de si e Freen viu os longos cílios se abrirem vagarosamente. Becky piscou lentamente até se dar conta de onde estava, erguendo a cabeça e a apoiando sobre o peito da maior. Freen suspirou e sem perceber continuou a carícia.

                     

-- Bom dia! -- Becky disse com um tom rouco e levantou uma mão, coçando um dos olhos. -- Me mexi muito de noite? -- Freen abriu um sorriso e negou com a cabeça.

                     

-- Se você se mexeu eu nem vi, porque dormi feito uma pedra.

                     

-- Céus, minha cabeça está explodindo. -- Becky disse, escondendo seu rosto na curva do pescoço de Freen. A respiração quente acariciando a pele de Freen causou um arrepio na mais velha, que se levantou às pressas, se esquivando de Becky como se tivesse acordado de uma espécie de transe.

                     

-- Já perdemos tempo demais. Devemos ir. -- Ela disse séria. -- Esse aniversário me causou um bom atraso.

                     

-- Por que em seu tom pareceu que eu tivesse alguma espécie de culpa? -- Becky perguntou arqueando uma sobrancelha.

                     

-- Alguém viu minha calcinha? -- Uma Nam completamente descabelada apareceu ali, abrindo a outra parte da cortina. -- Céus eu não sei onde está a minha calcinha.

                     

-- Vamos parar em algum motel de beira de estrada para tomar um banho apenas, precisamos seguir o caminho. -- Freen avisou.

                     

-- Eu deixei ela aqui no banco ontem. Oh, meu Deus. Roubaram a minha calcinha.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon