Vinte e dois

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-- Eu me sinto realmente grande daqui de cima. -- Becky disse rindo. Estavam em um posto de gasolina de beira de estrada abastecendo. Nam, kade e Irin não poderiam perder a oportunidade de irem comprar coisas para comer, já que havia uma pequena mercearia ali por perto. -- Parece que estou em um lugar secreto e ninguém pode me ver daqui. -- Disse, soltando a doce melodia que era sua risada.

                     

-- Becky, estou falando sério. -- Freen disse e Becky se aconchegou mais em seus braços. Ela estava encostada sobre o peito de Freen naquele momento.

                     

-- Um jantar?

                     

-- Sim. -- Freen disse. -- Tem um restaurante nesta rodovia e hm, não é nada chique, mas o lugar é bonito.

                     

-- Eu não tenho roupas para ir a um jantar com você. -- Becky disse, se afastando dos braços de Freen e se virando para ela.

                     

-- Sua unânime presença é tudo o que importa. -- Freen disse sorrindo. -- Pode pegar algumas roupas minhas se quiser. -- Becky sorriu e Freen enrubesceu. -- Olha, eu sei que essa coisa que a gente tem é, hm, casual, mas eu realmente gostaria de te levar para jantar.

                     

-- Seus princípios são muito tradicionais, hm? -- Becky brincou.

                     

-- Se não quiser eu, bem, eu vou entender. Não temos nada... -- Ela disse esfregando uma mão na outra em sinal de nervosismo.

                     

-- Eu adoraria sair para jantar com você esta noite, Freen. -- Becky falou e se inclinou, pincelando seus lábios nos de Freen.

                     

-- Jura? -- Freen perguntou e Becky assentiu, resvalando sua mão pela pele macia das pernas de Freen em uma carícia sem malícia.

                     

-- Claro que sim. Que mulher no mundo seria capaz de te dizer não? -- Becky perguntou retoricamente e voltou a tocar seus lábios nos de Freen.

                     

-- Não sei, mas fico feliz de você não ser uma delas. -- A maior respondeu contra a boca da menor, levando Becky para seu colo e aprofundando o beijo. -- Bec...

                     

-- Hm...? -- Murmurou contra a boca de Freen.

                     

-- Sua gata está lambendo a minha mão. -- Os olhos de Becky se desviaram para baixo do volante, onde Cristal estava. O animal lambia a pele da mão de Freen de olhos fechados, com a expressão de puro deleite.

                     

-- Hey... Só eu posso passar a minha língua nela, sua pervertida! -- Becky brincou, gargalhando alto ao ver a gata parar o que fazia e olhar para sua dona. -- Boa garota.

                     

-- Ela é linda. -- Freen disse sorrindo e a gata voltou a lamber a pele da mão de Freen que repousava sobre o banco.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionWhere stories live. Discover now