capítulo 51: às vezes as lágrimas dizem tudo o que há para dizer

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Uma mulher de cabelos castanhos estava sentada cercada de caixas no chão. Ela claramente teve uma noite agitada na noite anterior. Uma grande camisa masculina caía sobre suas coxas para não revelar nada muito alarmante. Enquanto a luz do sol da manhã entrava pela janela, um anel de noivado conservador brilhava intensamente em seu dedo.

"Bom dia, noiva", um homem alto e musculoso sorriu. Ele parecia ter quarenta e poucos anos. "Vejo que você se manteve ocupada enquanto estive fora." Ele disse enquanto se inclinava para beijá-la.

"O que são tudo isso?" Ela disse genuinamente curiosa.

"Fotos", ele deu de ombros. "Alguns deles eu nunca vendi. Alguns deles eu só queria manter cópias."

"Eles parecem tão zangados", disse ela enquanto vasculhava a caixa de rostos de celebridades.

"Você está na caixa com raiva", ele riu. "A caixa sorridente está ali." Ele disse apontando para a caixa vermelha.

"O que é esse?" Ela perguntou pegando uma caixa preta menor. Ele não respondeu. Ela abriu lentamente. Um envelope de baunilha estava dentro da caixa. Ela abriu e cuidadosamente tirou as fotos. Ela estudou a foto por um momento. A foto foi tirada em um grande angular. À direita um casal abraçado no canto. Seus corpos exalavam emoção. O resto da cena eram pedaços do que parecia ser um conjunto empilhado para ser carregado em um caminhão. "É estranho. Mais artístico que o resto."

"O momento foi mais bonito do que o resto." Ele falou.

A mulher passou para a próxima foto. O casal se beijando era quase doloroso de ver. Havia algo tão comovente nisso. Ela não conseguia colocar o dedo sobre ele, mas estava lá. "Quem são eles?" Ela perguntou passando para a próxima imagem mais uma vez. Os rostos do casal misterioso de repente ficaram visíveis nesta foto. "São Patrick Dempsey e Ellen Pompeo?" Ela virou de volta para a primeira foto. Os adereços clicaram em sua mente como peças perdidas de um quebra-cabeça. Macas, soros, brinquedos ou luzes.

Ela engoliu em seco, verificando a data no verso da imagem, "Jesus". Seus olhos não podiam ser desviados desta foto. "Você percebe o que é isso?" Sua voz era errática: "Você nunca vendeu? Você nunca deu a ninguém? Isso pode valer milhões."

"Tirei muitas fotos. Estraguei as compras das pessoas, jantares em familia, festas, até bebês recém-nascidos... mas nunca até aquele momento senti que invadi a vida pessoal de alguém. Como se tivesse capturado algo que tinha sem captura de negócios. É por isso que está sentado lá e não em uma edição antiga da People Magazine.

"Então eles estavam tendo um caso." Era meia declaração, meia pergunta.

"Certamente parecia assim para mim." Ele respondeu.

"Todos esses anos e este é o momento em que tudo acabou." Ela se sentiu mais emocionada do que deveria. Mas qualquer coisa pode ser romantizada na manhã seguinte ao noivado.

"É meio triste. Foi muito triste de experimentar." Ele disse suavemente.

"Tenho certeza que sim. É muito triste." Ela fez uma pausa, "mas isso não apaga os cifrões que estou vendo".

Ele riu e balançou a cabeça. "Nah, você não estava lá. Você não se sentiria assim se estivesse."

"Vamos," ela disse franzindo a testa de brincadeira. "Você não pode estar falando sério. Isso mudaria completamente nossa situação financeira."

"Não sei." Ele respondeu. "Vou pensar sobre isso."

Eu acho que já tive o suficiente Donde viven las historias. Descúbrelo ahora