capítulo 33: abrimos a porta, agora tudo está vindo

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"Mão direita, azul," Ellen disse alegremente enquanto observava Emilee e Patrick se tornarem uma bagunça emaranhada no twister board.

"Ahh," Emilee gritou se esticando para alcançar o ponto azul.

Ellen riu, "Oh meu Deus, pé esquerdo verde." Ela observou Patrick esticar com o pé direito, "ei trapaceiro, outro esquerdo." Ele olhou para ela e sorriu, seus olhos brilhando. Sua forçada de repente ficou presa em seu peito. Ela tentou engolir, mas não conseguiu. Os olhos de Ellen estavam grudados nos dele, seu coração começou a bater mais rápido.

"Oh, não", Emilee gritou e caiu no chão.

Tanto Ellen quanto Patrick tiveram que fingir que riam dela porque estavam tão envolvidos no momento que acabaram de compartilhar do outro lado da sala. Mais uma vez, ficou claro que a centelha deles não havia desaparecido. Esse tipo de química não desaparece. Ele fica com você, não importa que tipo de bola curva a vida lance.

"Ok", Emilee gritou com entusiasmo, seus olhos brilharam da mesma forma que os de Patrick quando algo o animava. "É a minha vez de girar."

"Emilee", disse Ellen falando um tom sério, "Eu não sei se isso é uma boa ideia."

"Vamos, Ellen", disse Patrick com um sorriso, "vou deixar você ganhar."

A atitude gentil e despreocupada de Patrick a pegou de surpresa novamente. Ela olhou para ele por um momento com olhos questionadores. Então ela sorriu e disse: "Duvido que você tenha que me deixar vencer."

"Ah, sério", Ele sorriu, "vamos ver sobre isso."

"Mão direita vermelha", Emilee disse em sua doce voz única e observada enquanto Patrick e Ellen se abaixavam para obedecer suas instruções. Emmie alegremente girou o botão giratório de novo e de novo. Os três brincavam alegremente. Ocasionalmente, Ellen tentava não cair na gargalhada e quebrar sua concentração. Emilee girou o botão giratório. O próximo movimento deixou Patrick e Ellen em uma confusão emaranhada, um de frente para o outro. Suas cabeças quase se tocando, Patrick tentou não olhar para cima e fazer contato visual com ela. A atmosfera na sala mudou repentinamente. Ele mal respirava, tinha passado de engraçado e brincalhão para escuro e intenso. Seu coração disparou rapidamente. Ele ficou em uma bifurcação emocional na estrada, incapaz de tomar uma decisão. Ceda ou morre. Ele observou a intensidade em seus olhos por um momento. Ele ficou desconfortável, desembrulhando-se de sua confusão emaranhada. Patrick limpou a garganta, "Acho que terminei."

Ellen estava familiarizada com o tom de sua voz. Ela sabia que era sua deixa para sair. "Eu deveria ir", ela fingiu um sorriso na direção de Emilee.

Emilee era esperta demais para seu próprio bem. Ela rapidamente sentiu a mudança na atmosfera. "Você não precisa. Podemos tocar outra coisa."

"Não", sorriu Ellen. "Está ficando tarde de qualquer maneira. Eu te ligo de manhã." Ela esvoaçava desconfortavelmente com seus pertences. "Obrigada, pelo jantar," ela sorriu um sorriso genuinamente compreensivo e apologético.

"Promete que vai ligar?" Emilee disse com um tom de voz que nem Ellen nem Patrick jamais ouviriam. Isso preocupou Ellen o suficiente para voltar e dar um abraço em Emilee,

"Eu prometo."

Ela voltou para a porta. Seus olhos vacilaram sobre os de Patrick, novamente ficou claro que eles tinham que consertar isso. Para a filha deles. Não ia ser fácil. Seria uma batalha constante. Eles teriam que sacrificar muito. Ao contrário dos sacrifícios que Ellen havia feito com Emilee no passado, os sacrifícios que ela e Patrick teriam que fazer agora eram aqueles com os quais ela tinha certeza de que poderia viver. Ela sorriu genuinamente nos olhos de sua filha e fechou a porta.

Eu acho que já tive o suficiente Where stories live. Discover now