Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND

Capítulo Quarenta e Dois

VOLTEI!

Desculpa a demora, mas acabei esquecendo que o Wattpad existe 😅
Porém estou de volta e com um capítulo cheio de emocoes! Tenham uma ótima leitura!

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Lucerys sentia sua perna doer, mas não conseguiu superar a dor de cabeça que o atingiu assim que foi jogado no barco e lutou para ir até o marido, ele foi atingido pelo beta do quarteto e apagou totalmente. Pelo cansaço tomando conta do seu corpo, Lucerys percebeu que estava anoitecendo, ele esperava ser noite do mesmo dia que foi pego e não do dia seguinte, ele não queria passar tanto tempo desacordado, queria está o mais ativo possível para salvar o marido, precisava planejar algo rápido, não poderia cair nas garras daquele maldito governador.

O alfa suspirou olhando ao redor e fez uma careta pelo cheiro horrível daquele lugar, tudo fedia a peixe podre. O alfa tentou se mexer, mas suas mãos e pés estavam atados, aquilo o arrancou um rosnado frustrado, mas o que mais lhe frustrava é estar longe do marido, ele conseguia o sentir fraco através da marca. Lucerys só esperava que o marido ficasse bem e conseguisse sair da ilha em segurança. 

— O dorminhoco despertou — Lucerys voltou sua atenção em direção a porta e rosnou ao ver o maldito beta ali. — Estamos te levando para seu novo lar —  o beta abriu um largo sorriso nos lábios,ele estava parado em frente ao príncipe e sua mão direita estava sobre o cabo da espada.

—  Lar? — Lucerys soltou uma baixa risada. — Esse lugar nao vai ser lar de mais ninguem — diz encarando o menor. — Assim que eu por minhas maos no seu maldito governador todos voces vao implorar por piedade, sabe o que eu vou fazer enquando isso? —  indaga vendo o olhar de desdém do beta vacilar. — Vou me banhar no sangue de cada um de vocês, malditos vermes imundos. 

—  Você vai estar morto antes de pensar em fazer algo — murmura chutando a perna ferida do alfa e arrancando um resmungo doloroso dele.

— Acha que e tao facil me matar? — ri baixinho o olhando atentamente. —  Eu sou um dragão  e tenho o sangue Strong correndo em minhas veias, pode ter certeza que farei com que todos se arrependam de ter ido contra a coroa.

—  Você sozinho? —  o beta soltou uma risada alta e irônica. —  Você está sozinho, Lucerys,  então pelo jeito o papel de implorar vai ser seu.

—  Vamos vê —  murmura com um leve sorriso de lado e os braços cruzados.

—  Se você não fosse tão precioso, eu mesmo te mataria —  grunhi chutando a perna do alfa antes de o deixá-lo sozinho novamente.

Lucerys soltou uma risadinha assim que ficou sozinho novamente, era tão engraçado brincar com aqueles seres tão terríveis. O alfa fechou o olho por breves segundos tentando sentir o marido, mas estava tudo tão quieto, a única certeza que ele tinha que o marido estava bem e que não sentia nenhuma dor através da marca e isso o acalmou, ele só esperava que o marido fosse encontrado o mais rápido possível.

Lucerys foi acordado novamente minutos depois, ali ele sabia que ja haviam chegado em Essos e logo seria levado ate o governador, o alfa sempre fazia careta quando se referia ao mais velho daquela forma, aquele maldito nao era governador de nada, mas insistia usar aquilo para amendrotar a todos. O  Strong ficou em alerta assim que os dois alfas que acompanhavam o beta entraram na cela que ele estava, pelo visto ele seria arrastado por toda a cidade como uma maldita e valiosa caca, ali todos o odiava e sabia que só estava vivo por pedido do desgracado que estava por trás daquilo tudo. 

O alfa foi arrancado dali sem cuidado algum, seus braços foram agarrados com força e o mesmo teve que procurar forças para firmar suas pernas, mesmo que uma delas estivesse machucada. Quando saiu do barco acabou suspirando longamente, ele havia orado tanto para nunca mais pisar naquele lugar, mas ali estava ele, so que dessa vez como um maldito prisioneiro e traidor daquele que se intitulava governador de toda Essos. Já era noite, foi o que Lucerys constatou ao olhar para o céu e vê a lua e as estrelas, fechando o olho, ele só pode orar para que os deuses protegessem Aemond.