Capítulo Vinte e Três

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Boa noite gente.

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Boa leitura!

Ignorem os erros!

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"Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir. Na minha memória, tão congestionada- e no meu coração, tão cheio de marcas e poços- você ocupa um dos lugares mais bonitos."
- Caio Fernando Abreu


Aemond não conseguiu ir até o quarto de Criston na noite passada, seu plano era ir logo após o almoço, mas Lucerys o arrastou para o quarto e o ômega se viu esquencendo completamente todos planos enquanto tinha o alfa sobre si o beijando e tocando com seu corpo com paixão e desejo, aquela sensação era nova e estranha mas o ômega estava amando. Como seus planos foram esquecidos, Aemond se viu separando-se de Lucerys no corredor e seguiu para o quarto do amigo, quando acordaram, o ômega disse para o marido que pretendia fazer é deixou ele avisado para que não acontecesse alguma cena de ciúmes quando o alfa sentisse seu cheiro em Criston.

O ômega seguiu para o quarto do amigo em passos silenciosos, em sua cabeça passava imagens de como seria Criston com um bebê, ele nunca havia visto aquilo, até mesmo do pequeno Gael ele mantinha distância e apenas mandava olhares curiosos para o bebê, saber que ele decidiu assumir a responsabilidade de uma criança era inacreditável e fez com que o ômega se perguntasse se havia algo à mais por trás daquilo. Aemond abriu um leve sorriso e bateu na porta antes mesmo dela ser aberta ele escutou um choro baixinho e em seguida um Criston descabelado e com a aparência cansada abriu a porta.

- Bom dia? - Aemond murmurou confuso e erguendo a sobrancelha com um sorriso brincalhão nos lábios.

- Pessimo dia - resmunga dando passagem para o ômega.

- Está de mal humor? - ri baixinho olhando para os braços dele. - Menino ou menina?

- Menina - sussurra sem parar de balançar o bebê. - Ela não para de chorar, passei a noite em claro.

- Deu comida a ela? - pergunta olhando curioso para a pequena garotinha que não parava de chorar.

- Sim, limpei e fiz tudo que a ama de leite do Gael recomendou - suspira baixinho. - Toda vez que a coloco no berço ela abre a boca e não fecha mais.

- Hmm... o miestre falou que alguns bebês sentem muita dor de barriga quando são expostos ao frio - diz indicando com o dedo as perninhas expostas dela.

- Então que que estou causando isso? - indaga surpreso e preocupado antes de pegar uma mantinha e cobrir bem as pernas dela.

- Não se culpe, você não tem nenhum jeito com criança, Criston - sorri para o amigo se aproximando e toca na bochecha da bebê que parou de chorar pelo toque. - Acho que ela está sentindo o seu desespero.

- Não estou desesperado - resmunga tendo a bebê tomada dos seus braços pelo o ômega que começou a mima-la.

- Você está - sorri fraco ninando a bebê que aos poucos parava de chorar até que só restou murmuros chorosos vindo dela. - Nos livros idiotas que fui obrigado a lê sobre bebês falava que alguns deles conseguem sentir as emoções ao seu redor, você está desesperado por não saber cuidar de uma criança e ela sentiu.

- Não sabia que você tinha prestado atenção nessas aulas de omegas - suspira caindo sentado na cama e em seguida deitou.

Aemond soltou uma risadinha continuando a ninar o bebê, normalmente ele não suportava crianças, mas seu sobrinho havia despertado aquele lado amoroso e paternal nele, ter um bebezinho nos seus braços era gostoso, levou apenas alguns minutos para que a garotinha dormisse e então Aemond a colocou bem agasalhada no berço.

Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND Where stories live. Discover now