Capítulo Onze

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Feliz Natal e ano novo atrasado gente!

Espero que esse ano seja maravilhoso para todos nós, que todos realizem seus propósitos e sigam bem e com saúde.

Bem... boa leitura!!!

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Aemond prendeu Lucerys no bosque a manhã toda, o omega estava com receio de voltar para o castelo com o marido e ele se meter em uma briga  novamente, aquilo era estranho, o Targaryen era a parte que amava uma boa briga e confusão, enquanto o Strong ficava apenas quieto e muitas das vezes o arrastava para longe da briga, mas as coisas mudaram e Aemond tinha um leve pavor do marido acabar sendo punido gravemente por não conseguir se controlar diante de comentários feitos em direção a ele. 

Os dois só voltaram para o castelo quando um pequeno ajudando dos guardas se aproximou avisando que o almoço seria servido em minutos, ambos agradeceram e seguiram a criança de volta para o pátio de treinamento para assim entrarem no castelo, tudo sobre o olhar atento de Criston, Daeron, Jacaerys e Daemon, esses dois primeiros observando cada parte do rosto do Aemond a procura de algum machucado, eles sabiam muito bem do que era capaz um alfa cheio de raiva.

— Acho que o rei já sabe — Aemond sussurrou andando atrás do tio, sobrinho e irmão. 

— As coisas aqui na Fortaleza são rápidas em se espalhar — Lucerys resmungou rosnando baixinho para um dos guardas que passou por ele.

— Se controla, Lucerys — Aemond grunhiu socando o braço do marido, mas arrumou a postura assim que pararam em frente a porta da sala que faziam suas refeições. — Talvez não tenha chegado até ele ainda, então aja naturalmente. 

Lucerys assentiu e assim que as portas foram abertas entrou com o marido na sala, o alfa puxou a cadeira livre ao lado da sua para Aemond, ação que arrancou uma careta de desdém do omega, mas mesmo assim ele se sentou e quando o rei começou a se servir, todos seguiram as ações dele. 

— Ele está bem tranquilo — Lucerys sussurrou olhando de canto para Viserys.

— Que continue assim, você não quer vê ele irritado — comenta baixinho e olha para Jacaerys. — Onde está o Aegon?

— Gael está febril, Aegon decidiu ficar com ele no quarto — sorri fraco, Aemond conseguiu ver o pavor nos olhos do sobrinho, todos sabiam o que significava uma criança doente nos seus primeiros dias de vida.

— Ele vai ficar bem — Aemond comentou encarando fixamente o rosto do mais novo. — Uma criança que vence uma doença nos primeiros dias de vida se torna indestrutível quando adulta, Gael vai ser um homem forte quando crescer. 

— Se não for omega — Alicent sussurrou, mas mesmo assim todos na mesa escutaram.

— Mesmo sendo omega, mãe — Aemond respondeu encarando a mais velha com chateação. — Se depender de mim e se Gael for omega, ele vai ser um ômega capaz de derrotar todos os alfas dessa Fortaleza. 

— Isso mesmo! — Viserys sorriu orgulhoso olhando para o filho, enquanto Lucerys e Jacaerys olhavam para o ômega com admiração. 

— Porque você não nasceu na mesma época que eu — Laena resmungou com um leve sorriso. — Você teria convencido meu pai a deixar eu treinar também!

Corlys revirou os olhos com um leve sorriso e impressionado pela forma que o ômega agia, já Alicent encarou o filho surpresa, ele era o único que nunca tinha respondido, sempre seguiu suas ordens à risca.

— Obrigado — Jacaerys sussurrou baixinho para o tio.

O almoço se seguiu tranquilo e surpreendentemente ninguém falou nada sobre a briga de mais cedo o que foi um alívio para Lucerys que não queria uma bronca dos pais e do avô, mas assim que o almoço terminou e todos começaram a se retirar, Viserys pediu que Aemond e Lucerys ficassem juntos com os pais do alfa.

— Tudo bem, pai? — Rhaenyra perguntou confusa.

— Fiquei sabendo de uma briga que teve mais cedo no pátio de treinamento — murmura olhando para os recém casados.

— Vocês brigaram? — Harwin perguntou surpreso. 

— Não – Aemond negou rapidamente. — Lucerys brigou com um dos guardas, mas teve um motivo, pai.

— E qual é esse motivo? — murmura cansado.

— Comentários desagradáveis sobre o meu marido — Lucerys murmurou encarando o rei e depois seu pai. — O senhor me ensinou que devemos proteger a honra dos nossos maridos, eles sendo alfa, betas e até ômegas que sabem se proteger.

— Eu disse — assente com um leve sorriso. — Eu sei que Lucerys merece punição por seu comportamento violento, mas o guarda também deve ser punido, meu rei.

— Você está certo — assenti sorrindo fraco para o neto. — Você fez um bom trabalho, mas da próxima vez brigue em um lugar que ninguém veja e não seja barulhento. 

— Pai! — Rhaenyra e Aemond exclamação incrédulos com as palavras do rei.

— Perdão, perdão — Viserys soltou uma risadinha. — Dessa vez irá passar, Lucerys, mas não faça isso novamente. 

— Não farei, meu rei — assente sentindo um leve aperto na sua mão, acabando por perceber que desde do começo da conversa Aemond havia segurado ela.

— Estão dispensados — diz para os dois mais novos. — Rhaenyra e Harwin fiquem, precisamos conversar.

Aemond e Lucerys saíram rapidamente da sala de jantar ainda de mãos dadas e com um leve sorriso.

— Vou ir no quarto do Aegon, ele deve estar desesperado com a doença do Gael — Aemond sussurrou olhando para o extenso corredor.

— Vou conversar com o Joffrey, ele não tá muito bem esses dias — sorri fraco. — Vai treinar agora de tarde?

— Não — nega. — Tenho algumas lições ainda — resmunga. — Minha mãe me forçou a tê-las. 

— Você pode sair — Lucerys encarou o rosto do mais novo.

— Posso?

— Sim, agora que casamos perante as leis você só deve obediência a mim e ao rei, tenho certeza que o avô não o obrigará a ter aulas que não quer, você pode apresentar ao seu tutor reclamações minhas.

Aemond ponderou por alguns segundos, Alicent havia o obrigado a ter aulas assim que julgou que o ômega passava muito tempo treinando e aquilo atrapalhou a rotina do omega. 

— Bem... terei que falar que meu marido não acha nada atraente a ideia do omega dele trancado na biblioteca com outro alfa — Aemond murmurou arrancando uma risada do alfa.

— Não acho mesmo — nega. — Agora... você vai soltar a minha mão? — pergunta vendo a careta confusa do omega que assim que viu as mãos unidas se afastou em um pulo.

— Não fique se aproveitando! — exclama indignado. 

— Você que me tocou — Lucerys riu alto recebendo um dedo do meio vindo do omega que seguiu rapidamente para o quarto do irmão mais velho. O alfa negou levemente com a cabeça e tomou caminho para o quarto do irmão caçula, seu semblante se tornou sério assim que viu Daeron saindo do quarto do Joffrey e seguindo para outro corredor, o alfa rosnou baixinho e apressou os passos até entrar no quarto e se surpreendeu quando viu o mais novo chorando na cama.

— O quê aconteceu, Joff? — sussurrou se aproximando do irmão que logo se jogou contra ele o abraçando com força e chorando.

— D-Daeon me machucou...

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NAO JULGUEM AINDA!

Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND Where stories live. Discover now