Capítulo Trinte e Três

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Boa noite!

Tenham uma boa leitura e ignorem os erros, prometo ainda betar essa fanfic, mas estou sem tempo.

Até a próxima atualização!

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Aemond acordou com um misto estranho de sensação pelo corpo, em primeiro momento ele se sentiu relaxado e em seguida sentiu uma leve dor espalhar por todos os seus músculos, ele ficou confuso com aquilo, mas assim que abrir os olhos e olhou para a pessoa que estava do seu lado na cama, um sorriso apareceu nos seus lábios, ele se lembrou o motivo de estar daquela forma e tudo o que havia acontecido noite passada, sentindo o cheiro esperado por todo o quarto, ele percebeu que havia sido verdade, que ele e o marido haviam dormir juntos pela primeira vez desde casados, Aemond estava surpresa consigo mesmo por ter ido adiante com os toques e ter se entregado Lucerys, saber que momento nenhum ele fugiu do mais novo era gratificante para si, ele havia se entregado para a pessoa que aprendeu a amar e estava muito bem consigo por aquilo, ele não poderia ter escolhido alguém melhor para se entregar de corpo, alma e coração.

Aemond se mexeu com certa dificuldade na cama apenas para ficar frente a frente com o marido e ergueu sua mão direita para traçar a pequena cicatriz na bochecha dele, agora depois de ter falado em voz alta os seus verdadeiros sentimentos, ele viu o quanto estava apaixonado pelo alfa ao seu lado, Lucerys o ensinou a perceber aquilo, ensinou que sentimentos não são motivos para vergonha, que estava tudo bem ele se amor e ser amado, agora ele sabia que estava tudo bem, porque ele amava Lucerys e era amado pelo alfa. O ômega soltou uma risadinha baixa assim que constatou que a pessoa que causava medo em si, agora era quem fazia seu coração acelerar por um motivo maravilhoso, pelo amor.

Olhando atentamente para o rosto do marido, Aemond percebeu que mesmo sendo novo, tendo apenas dezoito anos de idade, Lucerys parecia um pouco mais velho, talvez fosse pela experiência que ele teve nesses últimos quatro anos ou apenas por ele ser alfa, mas aquilo incomodava Aemond um pouco, não pelo marido parecer mais velho que ele, mas sim porque todo aquele amadurecimento dependia de muita dor e ele não gostava nem um pouco de saber que o marido, alguém que é gentil consigo e cuidadoso, havia passado por dor sendo tão novo, nem ele mesmo havia enfrentado aquilo, nunca encarou uma dor tão avassaladora quanto a dor que uma guerra poderia trazer.

Olhando para si, ele parou e pensou que muitas das vezes alguns ômegas eram sortudos por não serem obrigados a participar de guerras, enquanto alfas que tinham uma longa vida pela frente, entravam de cabeça em uma batalha e não saíam vivos, Aemond se encolheu um pouco ao perceber que Lucerys poderia ter sido um desses alfas que não saía com vida. Aemond chegou a se perguntar se Lucerys tivesse morrido com quem ele se casaria, porque de um jeito ou de outro seu pai iria tocar no assunto do casamento e ele daria a ideia do prêmio do torneio, mas com quem ele se casaria? Se Criston não fosse tão bom quanto era e se algum outro alfa chegasse a ganhar o torneio, como ele seria tratado? Ele teria carinho, compaixão, gentileza e amor? Aemond se  perguntava isso sempre, porque ele não sabia que se Criston fosse o ganhador, ele teria companheirismo, gentileza, carinho e amor, mas não amor de um alfa pelo omega e sim amor paterno, ele sabia que Criston nunca tocaria nele, nem mesmo para manter as aparências de um relacionamento e ele agradecia isso, mas agora parando para pensar seria um casamento horrível para os dois e ele viu que por pouco não condenou o amigo a um vida sem o calor e o amor de um omega.

Aemond se imaginou casado com um alfa Stark, alguém daquela família, ele sabia que não viveria em Porto Real, que o marido não teria toda aquela paciência que Lucerys estava tendo com ele, porque após a segunda semana de casados eles teriam que ir embora para casa do alfa, então Aemond seria levado de Porto Real para o Winterfell e ele ficaria ali até a boa vontade do seu marido de visitar Porto Real, Aemond não se via vivendo dessa forma, saber que aquelas pessoas não seriam tolerantes com seu comportamento de omega não passivo era assustador, porque ele sabia que se não fosse obediente e submisso ao marido ele seria condenado por todos de lá e ele apenas teria que pagar e aguentar tudo calado sem levar ao Rei, apenas para evitar uma possível guerra e mesmo ele sendo um dos melhores espadachins de Porto Real, ficando atrás apenas do seu tio Daemon, ele sabia que não conseguiria enfrentar todos os alfas de Winterfell.

Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND Where stories live. Discover now