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 pov

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pov. malu
são paulo, são paulo

Mais uma quinta feira a noite e eu em casa bebendo vinho sozinha enquanto vejo filmes de romance e chorando.

Nos últimos dias os meus sentimentos se tornaram uma bagunça, não sabia que em tão pouco tempo uma pessoa poderia mexer comigo da forma que o Piquerez mexeu.

As coisas aconteceram rápidas e foram confusas demais, um dia estávamos ficando, cheios de carícias, no outro ele sem olhar na minha cara. Vou dizer que talvez tenha ferido o meu ego um pouquinho.

Desde que o Raphael decidiu entrar na onda maluca de reconquistar a Ana Flávia, eu perdi a minha parceira de balada. Eles vivem juntos, viajando, querem me incluir em praticamente tudo, mas não acho justo atrapalhar o momento de casal deles.

Talvez seja a tpm, mas estou extremamente sensível, muito mais do que o normal. Me sentindo abandonada, eu diria. Sozinha, bebendo vinho e chorando vendo uma comédia romântica da época que a minha mãe era uma criança.

Tinha pedido uma pizza pra alegrar o meu dia e mandei toda a dieta pra puta que pariu, estava de férias e triste, eu merecia.

Escuto a campainha tocar e desço e corro até a porta, a pizza chegou mais rápido do que o esperado.

— Oi — digo estranha ao ver o moreno parado em frente à porta segurando uma sacola — Tá tudo bem?

— Está! — ele sorri — Seu irmão me disse que você não estava muito bem, e eu vi pelo os seus stories, conhecendo muito bem você, vinho, filme de romance em uma quinta feira à noite não é um sinal muito bom. — Então vim alegrar seu dia! Trouxe vinho e chocolate, e podemos pedir pizza.

— Gabriel, você não existe, juro! — abraçou o moreno — Salvando o meu dia. — sorrio abrindo espaço pra ele entrar

Ele sempre foi assim, um anjo. Sempre foi carinhoso e faz questão dos mínimos detalhes, ele me conquistou exatamente por ser assim.

Triste ou feliz, ele sempre se fez presente. Com presentes, e não digo presentes caro, coisas simples, uma flor, um chocolate, ou uma presença, um ombro amigo.

— Eu pedi pizza, está chegando! — sorrio — A sua preferida, inclusive, acho que estava sentindo que você viria — rio — Ainda é fissurado por pizza de quatro queijos, né?

— Demais! — ele ri animado — Tudo que eu precisava. — ele se joga no sofá — Hm, o que iremos assistir? Friends? B99? Modern family? — ele pega o controle

— Friends! Por favor. — rio

Estava frio, o que era de estranhar já que nessa época do ano era pra estar calor. Então estava favorável pra gente ficar de conchinha sem muitos questionamentos, é apenas o frio.

— Uma pizza de quatro queijos pra uma gatinha que esta triste — ele volta com uma caixa grande nas mãos — Você ia comer uma pizza desse tamanho sozinha? — ele ri

— Seria meu café da manhã de amanhã — rimos

Por um instante eu esqueci de todas as questões burocráticas e estava me sentindo bem com a presença dele.

A Maria Luísa de 4 anos chora arrependida por ter vacilado com ele, por um momento me imaginei dando uma nova chance ao nosso amor.

— Maluzinha, me conta aí o motivo da sua tristeza — ele diz enquanto come mais um pedaço de pizza — Atoa não é!

— Pior que é. — minto — Estou de tpm, me sentindo meio borocoxô, só isso.

— Aham, sei.

Após o fim da pizza, voltamos a deitar juntinhos e a ver a série. Estava me sentindo tão leve depois de desavenças, que não queria nem sair dali.

— Malu, se tudo der errado em nossas vidas, a gente não encontrar nenhum amor, nos 35 a gente se casa, pode ser? — ele ri — Igual a promessa do Chandler e da Monica

— Ah, eu super topo! — rio — Mas, ao mesmo tempo eu espero que não fique encalhada tanto tempo.

— Ai, viu. Eu demorei tanto pra superar quando você foi embora — ele suspira depois de um tempo em silêncio

— As más línguas dizem que eu estava bem sem ligar pra nada, mas eu me lembro da vezes que eu chorava sozinha após um dia cansativo e não ter ninguém pra compartilhar as coisas.

— Eu sei, meu bem. Imaginei que você sofreria com essa história assim como eu estava — ele começa fazer carinho na minha cabeça — Eu entendo o porquê você tomou a decisão de ir, eu sofri pelo amor que eu sentia por você que era imenso demais, só que a minha carreira poderia me colocar em uma situação dessa também. Te peço desculpas por conta das coisas que você teve que escutar por uma coisa que não tinha culpa.

— relaxa, meu bem. — sorrio — Se passaram 4 anos, e agora a sua mãe até conversa comigo novamente, as coisas voltaram pro trilho.

— Depois daquele dia, não era mais você e eu sabia, mas também nunca foi mais ninguém. — ele respira fundo

— Realmente, nunca mais foi ninguém.

Ele me puxou pra mais perto dele, e ele estava um pouco mais elevado ao meu corpo. Sem esperar muito, ele me puxou pra um beijo, ainda tinha o sabor do vinho nos seus lábios.

Era um beijo lento, sua mão percorria o meu corpo por inteiro, e a sua outra mão estava na minha nuca, ele firmou os seus dedos entre os fios do meu cabelo e deu uma leve puxada.

Coloquei a minha mão por dentro da sua camisa e passei as minhas unhas na suas costas, fazendo ele arrepiar. Passei as minhas duas pernas entre o seu corpo, e pressionei as nossas intimidades, eu podia já sentir a sua ereção.

O beijo já tinha se tornado algo desesperado e rápido, ele desceu a sua mão pro meu peito e massageou por cima da blusa.

Ele intercalou os seus beijos em meu pescoço, deixando um beijo no bico dos meus seios que já dava sinal de vida por cima da blusa fina em que eu usava.

— Posso? — ele pergunta com as mãos na barra da minha blusa

— Uhum...

𝙸𝚗𝚎𝚟𝚒𝚝𝚊́𝚟𝚎𝚕 - 𝙹𝚘𝚊𝚌𝚘 𝙿𝚒𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚣Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang