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 pov

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pov. piquerez
são paulo, são paulo.

— Por favor, me diz que você não me tirou da cama as 08:00 da manhã pra nada — o endrick fala após entrar no meu apartamento

— Criancinha, senta aí e me ajuda! — falo "desesperado", pedir ajuda a um adolescente não era a opção mais decente a se fazer, mas era o que tinha no momento — Eu fiz uma merda MUITO grande, e o pior de tudo, eu gostei.

— Pera — ele arregala os olhos — Você fez o que eu tô pensando? — ele ri — Ficou com a irmã do veiga enquanto ele está viajando?

— Sim! — passo a mão na cabeça — Eu estou com a consciência pesada para um caralho! — suspiro — Só que foi tão bom.

— Meu Deus! — ele começa a rir novamente — Ainda bem que você me tirou de casa, era o drama que eu precisava pra alegar meu dia. — ele se controla — É, você está fudido!

— Haha, agora conta algo que eu não sei.

— Antes de qualquer coisa, me conta detalhes! Eu acompanhei essa saga desde o começo, e sabia que isso aconteceria.

— Desde o dia que fomos no cinema juntos e paramos pra ver as estrela — falo e ele gargalha — As coisas ficaram mais estranhas do que já eram, ficamos muito próximos. E na sexta, ela me chamou pra jantar com ela, só nós dois na casa dela, e eu dormi lá, quase rolou algo, porém não passou de indiretas. E ontem saímos juntos, o meu corpo só pedia isso, e acabamos ficando... — passo a mão no rosto — Foi muito bom, criancinha! Era o que eu esperava e mais um pouco, curtimos muito ontem. E ainda não tinha batido o arrependimento, até eu me lembrar da promessa que fiz ao veiga.

— Cara... Deixando as brincadeiras de lado, eu acho que ele vai ficar muito chateado quando descobrir! Eu acho que você precisa esconder isso, se não, você perderá a amizade dele.

— Eu também acho! — digo decidido a escutar o conselho de uma criança que ainda não saiu das fraldas — E se eu te disser que eu queria de novo?

— porra, você me fode piquerez! — ele fala balançando a cabeça negativamente — Então fica com ela, escondido. Vê no que dá, se vocês começarem a gostar um do outro, o veiga vai precisar lidar com isso.

— E se ele não lidar bem?

— Aí você perde um amigo, bobão! — ele coloca a mão no meu ombro — E hoje tem churrasco na casa dele, você vai?

— Não! Na verdade não sei... Como vai ser quando eu chegar lá?

— Não pensa tanto, você vai surtar! Precisa agir normalmente, se não ele vai desconfiar... — Na minha humilde opinião, se vocês querem, se sentem isso, não tem que ligar pra ninguém.

— É... Porra, tudo é confuso. — me jogo no sofá

Eu sentia como se eu estivesse fazendo tudo errado, como se estivesse traindo a confiança do meu melhor amigo, bom, talvez eu realmente esteja.

Mas, valeu tanto a pena... eu me senti tão bem, me senti com borboletas no estômago.

[...]

Eu dormi o dia inteiro pra minha mente não me dominar com inúmeros pensamentos. Eu não consegui arrumar uma desculpa decente pra dizer ao Veiga pra não ir no churrasco, então terei que ir.

Meu coração estava saindo pela boca, encarei aquela imensa porta antes de batê-la pelo menos umas 10 vezes. Até que quando fui bater, ela se abriu.

— Cariño! — a malu sorriu e abriu os braços ao me ver — Pensei que não viria.

— Oi, cariño! — abraço ela — Seu irmão me obrigou a vir — rio

— Raphael sendo Raphael — ela riu — Vem, entra! Ele está lá fora. — ela abre espaço pra eu entrar

Como ela conseguia fingir que estava tudo bem e que nada aconteceu entre nós?

— Mulinha! — o veiga me abraça — Estava com saudades irmãozinho.

— Eu também estava, irmãozinho! — abraço ele

A minha consciência estava pesada pra um caralho, não achava justo fazer isso com ele.

O churrasco ocorreu da melhor forma possível, e eu tinha decidido que não aconteceria mais nada entre eu e a Maria Luísa.

Mantive a maior distância possível dela durante a noite, e eu espero que ela entenda. Infelizmente, eu não posso fazer isso com ele.

— Fica aí que já estou voltando, vou só levar a Lara com a Ana! — o veiga se aproxima de mim

— Tá bom! — sorrio

As poucas pessoas que restavam por ali, estavam afastadas dançando, deixando apenas eu e a Malu na mesa em total silêncio.

Um silêncio totalmente desconfortável, ela estava sem jeito e eu mais ainda.

— Acho que precisamos conversar, não acha? — ela quebra o silêncio se aproximando

— Acho!

— Vem, vamos conversar lá em cima.

Ela me guiou até o seu quarto, e em total silêncio. Diferente de como estava no começo da noite, ela estava grossa e de pouquíssimas palavras.

— O clima entre a gente está muito estranho, e eu não quero que as coisas seja assim. Eu sei, você é melhor amigo do Raphael e existe toda aquela idiotice do caralho, e sei que provavelmente na sua cabeça aquilo foi um erro e não irá mais acontecer. Então venho dizer pra esquecermos daquilo, fingir que nunca aconteceu e deixar a amizade prevalecer, até porque você é uma pessoa incrível e eu gostaria de ter sua amizade. — ela solta o fôlego no fim da frase

— Eu pensei o dia todo que aquilo tinha sido um erro, e até a uns minutos eu tinha pensado. Mas, não foi! Eu queria, e você também, deixamos a nossa vontade prevalecer. Minha amizade com seu irmão está em risco, mas eu não posso me enganar, você não sai dos meus pensamentos desde o dia que eu te conheci. — respiro fundo

— É muito complicado — ela diz após uns minutos de silêncio no quarto — Eu gostei e gostaria de repetir, e você parece que também. Só que eu tenho medo do que possa acontecer, o meu irmão ama você e você o ama. A amizade de vocês é a coisa mais linda que eu já vi, e não queria que acabasse por mim.

— Você tem razão! — passo a mão no rosto — Talvez seja melhor assim, apenas amigos. — sorrio amarelo

𝙸𝚗𝚎𝚟𝚒𝚝𝚊́𝚟𝚎𝚕 - 𝙹𝚘𝚊𝚌𝚘 𝙿𝚒𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚣Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum