𝙸𝚗𝚎𝚟𝚒𝚝𝚊́𝚟𝚎𝚕 - 𝙹𝚘𝚊𝚌𝚘 𝙿𝚒𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚣

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pov. Malu
são paulo, são paulo.

Acordei com o meu estômago embrulhado e pude perceber que estou dormindo totalmente agarrada no Piquerez. Droga...

Senti um enorme calafrio percorrer o meu corpo, e me levanto correndo até o banheiro. Tudo que havia comido no dia anterior, eu coloquei pra fora.

Até quando não tinha mais nada no meu estômago, eu não conseguia parar de dar ânsia.

— Malu, o que foi? — o piquerez surge na porta do banheiro

— Não sei! — digo me levantando do chão jogando água no meu rosto

— Caramba, você 'tá pálida! Quer ir no hospital?

— Não, logo passa. Deve ter sido alguma coisa que eu comi e não fez bem.

— Tem certeza? Qualquer coisa eu te levo, só pra verificar.

— Não, tá tudo bem, sério. Se persistir, eu vou! — me sento na cama

A realidade era que eu estava tonta, provavelmente com uma queda de pressão.

— Malu, tem possibilidades de você estar grávida? — ele pergunta assustado

— Que grávida maluco, eu tenho diu.

— Ué, métodos contraceptivos falham bastante.

— Misericórdia, não vai falhar com a gente. — faço sinal da cruz — Melhor você ir antes do Rapha acordar.

— É verdade. — ele diz vestindo sua camisa — Se precisar, qualquer coisa você me liga. — ele me puxa pra perto dele — Pode me dar um abraço?

— Não se empolga. — digo abraçando ele, era um abraço confortável, onde eu me sentia em casa

— Se cuida. — ele beija a minha testa

— Ah, se quiser vir mais tarde pra minha despedida. Pode vir. — sorrio, uma decisão que provavelmente irei me arrepender

— Por um momento esqueci que você vai embora! — ele suspira e me aperta mais forte — Vou indo, beijos.

O meu erro é gostar dele demais, mesmo ele nunca merecendo todo esse sentimento. Como eu queria que a gente ficasse juntos...

Daria de tudo pra que nada disso tivesse acontecido e a gente terminasse bem, ao invés dessa forma.