É, nós dormimos junto! Capitulo 6.

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POV off Jennifer Morrison

Existe uma piada secular que diz que "o amor é uma flor roxa que nasce no coração de um trouxa", não concordo com esse pensamento brincalhão, porém  egoísta e imaturo, embora nunca tenha encontrado o meu ou talvez tenha, contudo o afastei por não ...

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Existe uma piada secular que diz que "o amor é uma flor roxa que nasce no coração de um trouxa", não concordo com esse pensamento brincalhão, porém  egoísta e imaturo, embora nunca tenha encontrado o meu ou talvez tenha, contudo o afastei por não estar pronta ou só por gostar de ser livre. O caso é, quem nunca sonhou em amar e ser amado de volta? Isso parece ser o apogeu na vida feliz e tão sonhada de todo ser humano. Talvez ir isso vivemos trilhando vários caminhos, buscando atalhos e não separando com várias pessoas e contextos diversos que nos moldam de várias formas, na maioria das vezes a lição vem de forma dura.

Voltando pra o agora, Meu corpo estava pesado, comecei abrir devagar os olhos e ver um jogo embaçado de cores. Meus cílios pareciam pesar mais que quaisquer membro do meu corpo, a propósito senti algo envolver meu quadril, estranhei, mais curiosa que preocupada abri os olhos e tentei ver, era uma perna.

Espera! Uma perna?
Foi então que me dei conta do calor que provinha em direção ao meu corpo e o acalentava. Era relaxante. Gostoso naquele friozinho canadense. Levantei a cabeça e olhei a figura atrás de mim. Fiquei estática. Minha colega, a que passava  e iria passar a maior parte do tempo ao meu lado, ela estava literalmente ao meu lado, dormindo e não de uma forma discreta.
           
        Flashes da noite anterior surgiram em minha cabeça. Abri a boca em um "O". Arregalei os olhos como se estivesse vendo um filme, e, de fato o filme erótico passava por minhas íris de forma invisível para o mundo externo. De forma inconsciente e impulsiva dei um pulo da cama e gritei.

Não! Isso é um pesadelo.  -Bradei e junto com meu barulho a morena deu um pulou da cama, ficando sentada tão assustada quanto eu. E percebi que ambas estávamos nuas.

—Jen, qual seu problema? -Grunhiu mostrando indignação e dor ao elevar sua mão a cabeça.

—Isso! Você! Nós?! -Gritei em um misto de ansiedade, confusão, desespero e medo.

      Pude ver minha colega mudar sua feição, agora ela tinha a testa franzida e aquela veia na testa estava bem destacada. Sua cicatriz era bem visível, ela se encheu de valor e envolta em um lençol fino que segurava sob seu corpo disparou...

—Se o problema sou "EU" você deveria ter ficado naquele bar com aquele cara, provavelmente hoje não estaria gritando feito uma louca! -Retorquiu caçando suas peças de roupas espalhadas pelo quarto e vestindo

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—Se o problema sou "EU" você deveria ter ficado naquele bar com aquele cara, provavelmente hoje não estaria gritando feito uma louca! -Retorquiu caçando suas peças de roupas espalhadas pelo quarto e vestindo. Foi tão rápido que ela já estava com os saltos em mãos e indo em direção a porta.

—O que? Eu não precisava de babá. Sei muito bem me cuidar sozinha, você se meteu! -Retruquei ofendida com o jeito grosso e com olhar reprovador que ela me dirigiu. Estava com a cabeça latejando. Maldita cerveja e maldito vinho. -Pensei

—Não se preocupe, NUNCA MAIS vou me meter no seu caminho, Jennifer Morrison. -Disse e senti uma sensação horrível se apossar do meu corpo nesse instante.

—Não! Espera! -Falei segurando o braço dela quando a mesma já estava abrindo a porta. Ela se desvencilhou de mim como se não quisesse que eu a tocasse.

        Minha respiração estava descompassada. A dor de cabeça parecia que ia fazer meus neurônios, córtex, amígdala, suturas e tudo que compunha meu cérebro explodir, mas eu precisava ter certeza do que havia acontecido entre nós.

Seus olhos estavam apagados, sua fisionomia antes radiante, agora denota cansaço, amargura, e talvez, arrependimento. Estava com os cabelos bagunçados, sem maquiagem, e ainda assim reluzia uma beleza natural incomum.

—O que foi agora? -Perguntou olhando atravessado e de costas pra mim

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—O que foi agora? -Perguntou olhando atravessado e de costas pra mim.

—Aconteceu ou foi um pesa...? Um sonho? Digo, você sabe... Nós dormimos aqui como duas amigas, certo? -Falei e a verdade era que eu ficava cada vez mais vermelha, sentia minhas bochechas queimarem como fogo. Eu não sabia como perguntar. Não sabia como fazer pra não machucar Lana. Minha mente estava uma confusão, talvez não muito diferente da dela.

—Se você acha que sonho é duas amigas terem orgasmos e gozarem nos dedos uma da outra, é, nós só dormimos, Jen. -Falou e não esperou mais. Abriu a porta e saiu adentrando em seu quarto ao lado do meu. Fiquei estática.

Sim, todas as imagens eram reais. A sensação do meu corpo respondendo ao entrar em contato com a pele dela e aos seus toques. O gosto que senti daqueles lábios macios e grossos contra os meus. O gosto de frutas vermelhas que sentia em minha boca, advinha da pele dela. Céus! Como pude?! Será que ela sente algo por mim? Ou será que foi só uma transa?

Fui ao banheiro tomei um banho e interfonei pedindo comprimidos para controlar aquela ressaca e acabaram me trazendo também o café da manhã, que nem preciso dizer: sequer toquei. Permanecia deitada e esse era o plano. Liguei a tv. Mexi no celular e até conversei com minha familia e com Rose pelo whatsapp, mas nada afastava aqueles pensamentos da minha cabeça. Como eu devia agir com ela agora? Será que ela ia dizer a alguém o que houve entre nós? Oh, Meus Deus! Eu sou hétero e ela sabe disso. Não, ela não vai dizer a ninguém e se disser deve ser a alguém de confiança dela. Droga, Lana, por que tudo tem que ser tão difícil ? Por que você tem que ser tão carismática? Empática. Talentosa. Linda. Perfeita. Humana. Já chega, eu preciso parar de pensar ou vou pirar.

Joguei o controle remoto de lado e já que me sentia melhor depois de algumas horas, que pareciam uma eternidade, decidi sair pra explorar a pequena cidade... Correr ia me fazer bem, afinal, adoro me exercitar, me relaxa. Então, coloquei uma roupa simples e meus fones de ouvido, pra minha sorte o clima estava bom pra correr. Talvez fosse a resposta pra todas as minhas perguntas.

 Talvez fosse a resposta pra todas as minhas perguntas

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Fim do POV off Jennifer Morrison

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