Capítulo 27

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Eu estava suada, dançando como se fosse a última noite da minha vida. O primeiro copo começou quando voltei para o hotel, Theo estava estressado e se trancou dentro do próprio quarto.

A performance dele não foi ruim, ele só não ganhou a temporada. É insano o quanto pilotos da fórmula 1 são competitivos, mas sei como funcionam as coisas com o meu irmão. Ele vai ficar emburrado um pouquinho, mas logo irá se conformar. É sempre assim. E como conheço bem, a próxima temporada ele irá com tudo, sangue nos olhos.

Mesmo assim, eu bebi.

Um copo de uísque para começar.

Soube de uma pequena comemoração local para o fim da temporada e para aproveitar um pouco do México decidi ir.

Chegando no local comecei com uma paloma, um drink típico do da região com Tequila e soda cítrica, bem levinho eu podia ter parado por aí.

Mas a variedade de tequilas era enorme, e a galera estava tão animada por ver estrangeiros interessados a provar. Já mencionei que era open bar?

Não consigo lembrar exatamente quantos drinks eu ingeri.

O local era apenas alguns minutos do hotel que estava hospedada e eu sei que se eu queria beber muito, deveria ter levado alguém de confiança para pelo menos garantir que minha noite fosse tranquila e segura.

Afinal, estava em um país diferente, sozinha e cheia de álcool no organismo. Eu errei, eu sei.

Entretanto, tudo o que eu pensava agora era em como a batida da música era boa, em balançar meu corpo não só para acompanhar a melodia, mas porque estava quente aqui. E em como eu estava feliz.

Os comentários horríveis nas redes sociais do meu irmão ia se esvaindo aos poucos, assim como aparentemente minha sanidade.

Senti um estranho se aproximando de mim, estava andando lento, na minha frente até ficarmos cara a cara. Ele era até um pouco familiar. Abriu um sorriso de lado.

Ele estava confiante e isso aumentou muito mais o charme do homem, além de sua beleza. Apesar do lugar estar um pouco escuro, as poucas luzes indicam que seus olhos são azuis e o cabelo parece ser claro e escuro ao mesmo tempo. Constatei que era um tom de cobre e estava um pouco bagunçado.

- Você parece familiar. - Ele diz um pouco embolado em inglês com um sorriso fácil.

- Parece que te conheço de algum lugar também. - Confesso o observando. Ele abre um sorriso.

- É mesmo? - Pergunta, virando a cabeça para o lado direito e coçando o queixo com o dorso da mão. O sorriso matador faz todo o gesto se tornar impróprio.

Príncipe dos CircuitosKde žijí příběhy. Začni objevovat