Capítulo 26

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Fico grato por finalmente desembarcar em Londres

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Fico grato por finalmente desembarcar em Londres.

Sei que não é um voo longo, mas sempre é bom manter os pés no chão tanto no sentido denotativo quanto conotativo.

Respiro fundo enquanto o meu motorista me conduz de volta ao meu apartamento.

O concierge do condomínio, apesar de eu insistir que conseguia levar, pegou a minha mala e subiu com ela pelo elevador de serviço. Honestamente, eu odeio ficar dependendo de alguém, mas também entendo que é para isso que ele é pago.

No elevador, eu conferi a mensagem que Regan tinha mandado. Sabendo que ele já estava na minha mansão em Dublin acompanhando minha irmã, não fiquei surpreso ao encontrar a casa vazia.

Peguei um copo de água e fui em direção ao segundo andar, para tirar a minha mala da frente da saída de emergência, onde o funcionário sempre coloca, e aproveitei para separar as roupas que devolveria ao closet e as roupas sujas.

Após tudo pronto, dei um longo suspiro e me dirigi ao meu banheiro.

Na hora em que entro no box do banheiro e giro o registro do chuveiro, nenhuma água sai.

Estamos sem água no apartamento?

Visto uma bermuda e desço para a sala de estar, encontrando um bilhete escrito pelo meu amigo.

Tá rolando um probleminha no prédio e ficamos sem água por um tempinho indefinido.
Lisa está sendo uma ótima vizinha e depois que o apartamento dela voltou a ter água estou tomando banho de lá.
PS.: Ela tem um sabonete muito cheiroso lá.
PS.2: Engole seu orgulho, idiota, é só um banho.

Ótimo, isso era tudo o que me faltava.
Gallagher me xingando e eu precisando tomar banho na casa de Lisa.

Eu poderia ir para um hotel, e é aí que o segundo "ps" do bilhete do meu melhor amigo me pega. Ok, certo.

É só um banho, né?

Na última interação nossa as coisas parecem ter sido mais amigáveis.

Suspiro.

Encaro a porta entreaberta da minha vizinha depois de vestir uma camiseta e estar segurando uma muda de roupa.

Com certeza a Inglaterra é um lugar seguro, mas acho que ninguém deixaria a porta aberta de propósito. Talvez ela irá sair.
Ou talvez não.

Será que alguma coisa aconteceu?

Mesmo que na minha cabeça milhões de cenários em filmes e séries me alertaram que uma porta destrancada não é um bom sinal, não é sensato invadir propriedade alheia.

Ouço uma pancada e um bem fraco "Por favor" saindo de uma voz feminina muito parecida com de uma brasileira específica, seguido de um "quietinha!", dessa vez foi uma voz grave masculina. É aí que decidi entrar, mesmo que isso seja considerado invasão.

Príncipe dos CircuitosWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu