Capítulo 24

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— Pode falar. — Ela diz, seus olhos astutos fixam nos meus. Percebo que ela sabe muito bem qual assunto irei abordar agora.

Depois do terceiro ano correndo na categoria fórmula 1, convenci minha irmã de tirar um ano sabático e me acompanhar nas corridas. Não precisei usar muitos argumentos para convencê-la assim que apresentei a ideia e percebi seu sorriso crescente soube sua resposta.

Acho que grande parte do que aconteceu é culpa minha.

Crescemos criados por minha avó, nossa única parente viva e eu sou o irmão mais velho. Deveria colher toda a responsabilidade e não jogar para uma idosa que já teve seu próprio filho para criar.

Só que eu tinha um sonho. E não perdia nenhum domingo.

Sentava para assistir as corridas televisionadas desde pequeno, em meu próprio quarto. Com a boa herança de meu pai, não precisava trabalhar, então às vezes me dava o luxo de crescer como uma criança e um adolescente realmente deveria.

E durante anos uma dúvida fez morada permanente em minha cabeça.

E se?

Quando estava crescido o suficiente comecei a pesquisar pistas de Kart onde poderia começar, ver se era para mim. Era.

Passei semanas só observando os outros pilotos, passei meses treinando e correndo com e contra eles e então, comecei me aventurar nas competições.

Tive que desembolsar um bom dinheiro da minha herança para que eu pudesse prosseguir, mas sabia que com meu empenho conseguiria devolver muito mais do que peguei para investir em mim mesmo.

Minha avó e até a ruivinha me apoiavam.

Então além de fazer por mim, iria fazer por elas também.

Estudei muito sobre tudo a respeito das corridas, equipes e os carros.

Aproveitei também para aprender sobre negócios e investimentos.

Atualmente, poderia me aposentar agora mesmo e minhas futuras gerações não precisarão se preocupar ou se antecipar a escolher uma profissão.

Eventualmente, após me descobrirem nos karts e me apresentarem na Fórmula 1, percebi que a mídia pode ser bem invasiva e opressora.

Então, enquanto Cara fosse dar a volta ao mundo junto comigo e com minha equipe, decidimos esconder seu sobrenome. Falei com a ULTRA e arranjaram um uniforme feminino para ela.

Gostava de ver o sorriso dela cada vez que pousamos em um outro país.

Ela ficou deslumbrada, não só pelas diversas belezas dos diferentes lugares, mas por Theo Ferraz.

E eu não percebi nada na época.

Eu a perdia nas festas de confraternização, mas pensei que não precisasse ficar sempre ao lado dela, não queria que Cara se sentisse presa. Ela era maior de idade, tomava suas próprias decisões e tinhas suas responsabilidades.

Príncipe dos CircuitosDove le storie prendono vita. Scoprilo ora