Capítulo 37

25 2 8
                                    

Várias semanas depois...

Às horas pareciam dias, os dias pareciam semanas e as semanas pareciam meses e o meses serão anos e o anos serão décadas...
Várias semanas se passaram desde o último dia que eu soube que o Will ia oficializar sua relação com a Alice, e sim, ele fez sim, foi doloroso, me deu vontade de chorar o ano inteiro, mas não deu.

Lembro-me daquele dia, como se fosse ontem, Alice estava muito bonita, em seu vestido vermelho encarnado, sua barriga já estava um pouquinho amostra, porém agora já vê-se, ela está com 3 meses, quase nos 4. Ela estava tão feliz, seu sonho finalmente já havia se realizado, ter o Will em suas mãos, Will parecia apreensivo, ele não olhava para mim, apenas me ignorava, e aquilo era doloroso, depois do jantar, Will se levantou e pediu sua mão, ela ficou bastante feliz, e não parava de olhar para mim com cara de quem conseguiu o troféu.
Naquele dia eu me senti um lixo e aí sim, eu me apercebi que o tanto tenho é paixão, um puro e burro sentimento, um amor não correspondido.

Actualmente o Will mora com a Alice, ele está morando em um dos seus apartamentos na cidade, bancando os xiliques dela e todos os mimos e interesses que aquela mulher têm. Ele está totalmente cego, está bancando o homem perfeito e o pai ideal, pelo menos nessa parte eu não julgo. Ele não parece feliz, anda sempre bravo, se bem que ele sempre esteve bravo.

O bom do dia de hoje, é que não fui a faculdade, então, agora estou no meu closet, escolhendo uma roupa bem legal para vestir hoje, nessa bela sexta-feira, quero fechar a semana de a forma avassaladora. Quero ir linda, perfeita, deslumbrante.

Como não está ninguém na casa, vou até à cozinha e faço um sanduíche para mim, como umas frutas, e lavo a louça, a Marley está de férias, por isso que essa casa fica um caus

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Como não está ninguém na casa, vou até à cozinha e faço um sanduíche para mim, como umas frutas, e lavo a louça, a Marley está de férias, por isso que essa casa fica um caus. Tranco todas as portas e vou até ao carro, não sei o que há comigo, mas estou muito feliz hoje, faz tempo que não me vejo assim, então preciso aproveitar, isso é bom, tenho de fazer isso.

Dou partida, a estrada estava vazia, isso é ótimo, pois não teria nenhum engarrafamento. Chego na empresa, estaciono meu carro e vou até ao elevador, clico no botão e sinto um perfume bem atrás de mim, não sei porquê, mas isso aconteceu comigo da outra vez, e agora de novo. Isso chega a ser irritante, não falo nada e nem ele. Às portas abrem-se, e nós entramos, as portas fecham, e isso se repete novamente, ficar perto dele, tem sido uma tortura sem que ele não me toque, meu coração bate mais forte, sinto minhas pernas ficarem moles, e minha intimidade estar dando sinal, ele está tão perto, mas ao mesmo tempo, tão longe.

O silêncio se instala por esse lugar, estávamos tão quietos quando as luzes se apagaram, e o elevador parou de uma forma estranha, tudo estava escuro, não dava para ver nada e meu coração estava batendo muito forte. Sinto duas mãos me segurarem, e aí eu lembrei que ele estava aqui comigo, o homem pelo qual estou apaixonada está trancado comigo no elevador.

- Tudo bem! Eles já já vão abrir o elevador.- falou calmamente.

- Estou com medo! Não quero morrer aqui dentro.- falo desesperada.

Doçuras de PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora