Katarina Petson de 19 anos, uma garota doce e gentil. Estudante de Direito, viaja para os EUA em busca de um emprego. Porém seu principal objectivo é encontrar seu pai, desconhecido.
Will Weslown Bergman de 25 anos, formado em Gestão Empresarial. U...
Os dias passaram, vagarosamente, tivemos várias reuniões e várias discussões também, como sempre nem, mas no final disso sempre acabávamos por transar no final das contas, e sem camisinha. Não é por mal, mas Will é insuportável e o no dia de ontem foi o cúmulo, não admito que ele fale desse jeito comigo, tudo começou com uma simples pergunta, mas esse homem é tão, mas tão, mas tão, mas tão, mas tão insuportável, insignificante, desgramado e irritante. Que, definitivamente, não aguento mais ter ele por perto.
O bom é que, estamos voltando para casa hoje, pois eu não aguento olhar para cara dele nem mais um minuto, muito menos dividir o mesmo território com ele, ele está rabugento, só porque eu disse que ele deve ser um pai mais presente e ele ficou aí, falando para eu não me intrometer na vida pessoal dele e que sou apenas um caso na vida dele.
Não imaginei que ele pudesse me dizer isso, não depois de tudo que ele me falou, mas tudo bem, cão que ladra não morde mesmo. Eu juro para mim mesma, mas juro mesmo, que nunca mais irei deixar que ele toque no meu corpo e definitivamente, estou declarando guerra para ele, não quero mais nada que tenha haver com ele, nem uma coisa se quer, pois ele não é um homem de palavra, mas sim um desgraçado, um tremendo desgraçado.
Fico arrumando minha mala, enquanto ele faz seu banho, não dou um palavra se quer com ele, quando ele sai, o bom é que já tomei banho só falta escolher a roupa, arrumo quase tudo mas, lembro de dois conjuntos de calcinhas e sutiãs que não encontro desde cedo, procurei em todo lugar, na minha mala, no banheiro, por baixo da cama, na máquina de lavar roupa e nada, procuro mais um pouco e desisto, decido tirar a roupa que vou usar. Termino de me arrumar e pego minhas malas.
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- Não quer ajuda?- Perguntou Will, parado na porta.
Apenas o ignoro e pego minhas malas, estavam bastante pesadas, mas o orgulho é necessário às vezes, não posso parecer doce com ele, se não acabarei rebolando no seu pau, como antigamente, mas dessa vez será diferente, irei apenas fazer meu trabalho de secretária, nada de mais, nem um sorriso básico tirarei para esse homem. Quero distância desse embuste, chega!
Estávamos a caminho do aeroporto, estamos dividindo o banco de trás e parece difícil não toca-ló, mas não vou deixar que isso me abale, muito menos que a atração me consuma, não vou mesmo, assim não dá, chega. Chegamos ao aeroporto e fomos directo para o jatinho, e novamente estamos frente à frente, parece que esse destino não quer que eu me afaste dele, apertamos os cintos e o jato já estava decolando, adeus Noroega, talvez eu volte na próxima, quando eu for vender o meu rim, para comprar a passagem.
