Pista 2: O carro

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— Eu vou levar Haru, não se preocupe. Mas quando voltar terá que acordar. — Sorriu fofo, vendo o marido sorrir de lado, ainda com os olhinhos fechados.

— Estou pronta! —  Haru anunciou, descendo as escadas com a mochila nas costas.

— Muito bem, vou colocar uma roupa, me espere no carro. — Jimin se desvencilhou do marido, indo em direção aos quartos.

A pequena alfa deixou a mochila em uma das poltronas, e com uma escova na mão, subiu no colo de Jungkook. O encarou brevemente sem ter certeza se estava acordado ou não, e levou a mão até seu rosto, balançando-o. — Hm. — Foi o que Jungkook conseguiu sibilar naquele momento.

— Preciso que arrume meu cabelo. — Sussurrou, sabendo que o alfa não gostava de barulhos altos, principalmente pela manhã.

Jungkook respirou fundo e ergueu o tronco devagar, ajeitando a pequena em seu colo. Coçou os olhos antes de abri-los finalmente, e tateou o ar até conseguir alcançar a escova. Penteou os cabelos da pequena alfa com cuidado, enquanto a mesma balançava as perninhas no ar. Alguns minutos foram suficientes para desembaraçar os fios pretos da pequena, que agora se sentia mais bonita com os fios alinhados.

Jimin desceu as escadas depressa, abotoando sua calça, quando se deparou com a cena. — Haru... Jungkook está cansado. — Murmurou, logo depois a pequena saiu de seu colo.

— Obrigado, papai! — Agradeceu Jungkook com um beijo no rosto, antes de ir até sua mochila. — Eu precisava arrumar meu cabelo. — Se justificou, fazendo biquinho.

— Está bem, vamos logo, anda anda. No carro azul hoje. — Viu a pequena colocar a mochila nas costas e ir em direção a garagem. — Já volto. — Disse para o marido, selando os lábios em seguida.

Enquanto Jungkook apenas se entregava ao sono no sofá novamente, Jimin colocava Haru na cadeirinha. Coisa que ela odiava, pois apesar de ter treze anos, ainda era pequena para sua idade, precisando de ajuste na altura do banco.

— Irmão, que cheiro estranho é esse? — Haru comentou, torcendo o nariz.

Maldito olfato de alfa. Haru conseguiu sentir o cheiro do beta morto do outro lado do estacionamento.

— Por que o Jungkook você chama de pai, e eu você chama de irmão? — Riu, tentando disfarçar o nervosismo.

— Por que ele é casado com você, então ele é meu pai. — Respondeu como se fosse óbvio.

— Então eu também não seria seu pai? — Questionou, logo após fechou a porta e se aninhou ao banco do motorista.

Haru pensou por um momento. — Tem como ser pai e irmão ao mesmo tempo? — Jimin a olhou pelo retrovisor, sem saber o que responder. — Vou perguntar para a professora.

Ambos seguiram para a escola envolvidos em mais assuntos aleatórios. A pequena alfa não perguntou novamente sobre o cheiro, mas sentiu seu nariz coçar até chegar na escola. Jimin tentava disfarçar e desviar a atenção da irmã para outra coisa, e isso fez com que o caminho fosse bem tranquilo.

Cantaram Britney Spears, contaram os carros, e pararam para uma senhora atravessar. Após deixar a pequena na escola, Jimin seguiu depressa para casa, mas ainda sim atento aos faróis de trânsito. Policiais faziam rondas matinais perto das escolas, creches e supermercados, como de rotina. E se tinha uma coisa que Jimin odiava, eram policiais, antes mesmo de se submeter às regras da máfia.

Ao chegar em casa, o cheiro delicioso de café impregnava o ambiente, e o ômega encontrou o marido na cozinha, preparando o café da manhã. — Meu bem, deveria ter dormido mais. — Disse irritado, abraçando-o por trás.

SENTENÇA DE MORTE • jikook 🐺 ABOUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum