𝐹𝐸𝑅𝑁𝑊𝐸𝐻
Um segundo sozinha, somente sentindo aquela aura inexplicável que a natureza transmite; admirando aquela beleza, que nenhuma máquina seria capaz de captar como os nossos olhos.
Era esse segundo que Nora gostaria, por isso, sem nem repensar na ideia de ficar, virou-se para voltar pro quarto, ou qualquer outro cômodo que estivesse vazio.
Ela ainda não confiava nesses vampiros, e pensava que nunca confiaria, pois ainda tinha esperanças de se livrar de tudo isto.
Ela precisava se livrar.
— Eu adoraria uma companhia. — a melodia suave que soou dizendo atrás da garota, foi o suficiente para travar seu corpo no lugar.
Nora moveu-se lentamente, ficando de frente pra vampira dos cabelos loiros ondulados; e se surpreendeu com sua aparência, por imaginar seu rosto de uma forma diferente quando a viu apenas de costas.
Seus olhos áureos, seu fino nariz perfeito, assim como seus lábios; e quando sorriu simpática, foi como se todo seu rosto sorrisse também, era tão carismática.
— Se junte a mim, Nora, é Nora seu nome certo? — a loira se pronuncia, sendo tão gentil, gentil até demais pro seu gosto; ela não imaginava esse recebimento tão agradável, ainda mais de uma vampira desconhecida, por enquanto.
— Sim, está certo... — Confirma, com muito receio em ficar.
— Não precisa ter medo, eu não mordo. — diz a imortal com um sorriso divertido, sendo a última vez que teve um contanto com humanos, quando fugiu junto com Caius. A vampira não gostava muito dos mortais, os achava hipócritas e desumanos, conseguindo as vezes serem pior que vampiros maldosos.
Mas, depois de anos praticamente trancafiada no castelo, pelo medo que Caius tinha de a perder; decidiu dar uma nova chance aos humanos, uma nova chance para recomeçar seus ideias.
— Me chamo Athenodora, um prazer te conhecer. — se apresenta oficialmente, esticando seu braço para um aperto de mãos amigável.
Contudo, Nora sente um leve impacto quando escuta a pronuncia de seu nome; Athenora... ele havia lhe dito esse nome, o nome de com quem se casou.
...
— Este é meu lugar favorito do castelo, cultivo algumas plantas há anos. — conta Dora, deslizando seus dedos por algumas flores, enquanto anda pelo jardim, o mostrando em detalhes a garota humana.
— Não sabia que os Volturi apreciavam coisas além de matar. — Nora opina, no mesmo instante que param em frente ao um grande tronco de árvore, fixo no meio de várias flores azuis; um pequeno pássaro estava sentado bem ali.
YOU ARE READING
𝐂𝐚𝐢𝐮𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 • Eclipse Solar
VampyrEle, considerado mais cruel dos três líderes, impiedoso, e seu prazer em ver o derramamento de sangue. Mas quando seu olhar encontra o dela, sente como se toda sua existência desde aquele momento, tivesse finalmente, feito sentido.