Diciotto

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𝐾𝐼𝐿𝐼𝐺

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𝐾𝐼𝐿𝐼𝐺

Nada havia mudado, o céu continuava cinza, fechado, e o ar estava frio.

Nora olhava pela grande janela do seu quarto como estava o tempo lá fora, enquanto guardava algumas roupas dentro da sua mala, ela dobrava o quanto podia para poder guardar tudo que teria que levar consigo apenas naquela mala.

Seria somente um dia e meio, era um exagero se fosse com duas ou três malas.

Caius havia permitido a ida da garota para o casamento da irmã, seria bom para não levantar nenhuma desconfiança da parte familiar de Nora, poderiam pensar que ela estava sofrendo algum abuso ou sendo tratada como prisioneira, irônico.

— Você está pronta? — O vampiro loiro pergunta com metade do corpo para dentro do quarto enquanto segurava a porta. Em que minuto ele abriu aquela porta sem fazer sequer um barulho? Ela se questionou.

— Praticamente sim. — responde para ele, pegando mais algumas coisas que pretendia levar e jogando para dentro de sua mala.

— Certo. Estarei te esperando na porta principal. — Avisa Caius, sumindo como um vulto logo depois.

Nora suspira, caminhando até o banheiro para pegar as últimas coisas. Ao entrar, ela se olha no espelho, seu rosto parecia deprimente e Nora não sabia dizer ao certo porquê estava se sentindo tão vazia esses dias; parecia que ao decorrer das semanas que ela e Caius tinham passado tanto tempo juntos, ao ficarem longe, uma sensação de frio e solidão tomava conta de si, a garota se perguntava se o vampiro também sentia algo parecido.

Nora tenta não pensar muito sobre isso, era amanhã o casamento de Bella, sua irmã mais nova iria se casar e ela precisava estar ou pelo menos fingir felicidade e saúde.

Após tudo guardado a humana fecha o zíper de sua mala de rodas e tira de cima da cama, levando consigo para fora do quarto e indo onde Caius disse que iria esperá-la.

— Irá levar somente isto? — o imortal pergunta ao vê-la se aproximar.

— Por que? Acha que eu deveria levar mais? Iremos ficar apenas um dia e meio, não? — ela o enche de perguntas, achando que estava despreparada agora.

— Sim. Só queria ter certeza que não está faltando nada para se sentir confortável. — Diz ele calmamente, como pode ser tão lorde? Nem parece aquele vampiro arrogante e frio que ela conheceu pela primeira vez.

— Tenho tudo que preciso, não se preocupe. — responde a mortal, lhe dando um sorriso simpático.

O Volturi então pega a mala das mãos da garota sem permissão e a puxa com força pela cintura, eles estavam mais um vez corpo contra corpo, e a sensação que os dois sentiam quando isso acontecia era exatamente a mesma.

E quando Nora cogita tentar se aprofundar nessa sensação... um vento cortante de repente sopra contra eles e a humana é obrigada a fechar seus olhos e agarrar firmemente as mangas do manto de lã escuro de Caius até que tudo se acalme novamente.

— Você pode abrir seus olhos agora, garotinha. — ela escuta a melódica voz do imortal, bem próxima do seu ouvido, ao mesmo tempo que sente seu aperto suavizar e tudo parecer tranquilo, sem aquele vento brusco.

Nora abre vagarosamente seus olhos, e solta Caius na medida que observa o lugar onde estão, havia muito verde ao redor e um caminho de terra que levava direto para um lindo e grande chalé.

— Estamos no Manitou Lodge de Forks? — Questiona a garota, surpresa, encarando os olhos profundos do Volturi.

Manitou Lodge era a pousada mais conhecida e afamada de Forks, e por ser uma cidade pequena e pouco visitada, os donos se aproveitavam e cobravam alto por cada passo nesse lugar.

— Sim, humana. Sou um líder, acha que ficarei em qualquer lugar? — Caius diz com indiferença, colocando um óculos escuros e seguindo reto para dentro da pousada, deixando Nora parada por alguns segundos pensando em como aquele vampiro loiro era tão convencido.

...

Nora estava boba olhando cada detalhe, pensando que talvez vale-se mesmo cada gasto; a sala principal era simplesmente muito espaçosa, com uma lareira enorme que chegava até o final da parede em cima, um sofá e uma poltrona muito macios frente a frente separados apenas por uma mesa larga de madeira.

Um lustre gigantesco, simulando velas, sem contar em todos os artefatos, decorações e abajures de todos os tipos.

— Venha, nosso quarto é em cima. — a voz musical do vampiro soa de repente, a garota se vira em um instante com aquelas palavras...nosso quarto? Ele estava parado em frente a escadaria, com um sorrisinho divertido quando ela o olhou e então começou a subir aquela escada sem dar mais explicações.

Não pensando duas vezes, a humana subiu atrás dele.

— Por que tão afastado? — Nora pergunta após Caius finalmente abrir um porta, a última porta do andar.

Era o quarto da ponta, então tinha somente uma janela em frente a cama, pois o teto descia para os lados, como se estivesse caindo.

Havia duas camas, grandes e confortáveis, com jogo de colchas xadrez verde apagado e vermelho com branco.

Uma pequena cômoda ao lado de cada cama, que continha um abajur, e por fim uma lareira de parede perto da janela com poltrona em frente.

— Não gosto de contato humano, entende? — ele responde, tirando os óculos.

— Entendo, eu não gosto de contato vampiresco. — Retruca a garota, entrando no cômodo com sua mala.

O imortal ri fracamente com seu cometário defensivo, se virando para ela antes de dizer:

— Pode ficar com a cama que desejar, até com as duas se preferir, não é necessário para mim. — Nora o encara escutando suas palavas, após abrir sua mala.

— Que gentileza da sua parte, morcego. — Ela diz com tom de ironia e volta sua atenção para seus pertences empacotados.

— Impressão minha, ou você está mais grossa comigo depois de ficarmos mais próximos? — o imortal questiona, soando com desconfiança.

— Impressão sua, sempre agi desse jeito, ou pensou que de repente eu te trataria com carinho e amor? — a garota diz, retirando de sua mala algumas coisas que iria organizar.

Ele revira os olhos em desdém, virando de lado para não olhá-la.

— Não gosto de amor e carinho. — Nora não pode segurar um riso com o comentário do Volturi, parecendo uma criança irritada.

Ela simplesmente para seus atos, virando todo seu corpo na direção dele, trazendo a atenção de seus olhos vermelhos para seu suave rosto novamente.

— Você não precisa gostar, o amor é um sentimento, tão natural e instantâneo que você ao menos nota acontecer, não tem como impedir ou negar. — a garota inicia. — O carinho é doce, singelo e desejável; é como uma necessidade do toque naquele alguém.

— Eu quero tocar você. — Caius pronuncia, sem tirar seus olhos dos dela.

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𝐂𝐚𝐢𝐮𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 • Eclipse SolarHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin