Arnold- Spin-off de Os Ceos da Maffia

Capítulo 10

Alya Cross

Alguns dias depois

Diferentemente do que pensei minha relação com Arnold não se corrompeu, pelo contrário se manteve do mesmo jeito com o bônus de sermos mais comunicativos entre nós.

No trabalho vem sendo uma maravilha, Levi é um anjo não me sobrecarrega e ainda liga com dúvidas em intervalos bem longos o que me dá mais tempo de me concentrar no trabalho com Arnold.

Não sabia que era possível haver uma sala maior que a que usávamos, mas me enganei e fomos pra ela a sala que inicialmente era usada por Arnold, Simon e pelo que entendi as vezes a senhora Smirnov. Talvez por isso seja mais espaçosa, estava em reforma e agora que finalizou mudamos para a mesma.

Minha mesa fica em frente a de Arnold e ele me faz me sentir como se eu fosse tão importante quanto ele ali, vez ou outra temos realmente que trabalhar lado a lado e já tenho uma cadeira ao lado da dele, o que pra mim é o mais difícil, pois não há uma noite que eu não pense em sua mão em meu corpo, seus lábios aos meus e seu pau entrando firme dentro de mim e tenho de reter isso.

Não posso pensar nele, não devo ele é meu chefe e isso acabou. Sem contar que ele deve sair com tantas mulheres que sequer lembra da transa que tivemos, em compensação as vezes me pego me tocando pensando nele.

-Alya, Alya.. -ouvi me chamar e alertei do transe.

-Sim senhor Arnold.. -falei me virando a ele.

-Já disse que pode me chamar só de Arnold.. -pontuou. -Amanhã é feriado e só retornaremos quarta, ou seja, devemos fazer as comparações de trabalho hoje para ver se ficará a Diana ou o Levi.. -disse e me esmureci ao ouvir aquilo.

-Sério?! -falei num suspiro.

-Sim, eu observo tudo, mas sua opinião é tão importante quanto a minha. -disse e dei de ombros e comecei a pegar os papéis com anotações.

Foram horas falando sobre o que cada um fazia de bom e o que outro fazia de ruim até chegarmos a uma conclusão, ou melhor ele chegar.

-Sem dúvidas o Levi esta mais apto.. -dei um suspiro profundo ao ouvir aquilo.

Não sei como seria lidar com a Diana, nem nos falamos por esses dias e ouvir isso me alivia.

-Foi um alívio né?! -questionou me olhando e concordei.

-Quer dizer, mas assim sou profissional e se ela estiver apta não tem porque dispensar. -me recompus dizendo e ele riu de minha fala.

-Você é muito nobre Alya e justa, elogiou ela muito desde o início. Mas não foi por isso que tomei tal decisão, foi porque ela se insinuava demais pra mim e ainda em ambiente de trabalho... -lembrei vagamente se minhas atitudes poderiam confundir nesse sentido, mas receio que não.

-Então ótimo, agora tenho que ir.. -cortei o assunto e olhei meu relógio vendo que eu chegaria mais tarde que o comum em casa.

-Te levo em casa. -ele disse ao me ver olhar no relógio.

-Oh não, não precisa.

-Insisto, é caminho.. -ele disse e em seguida rimos da afirmação, pois não é caminho.

-Ok, aceito, pois é tarde.. -aceitei.