22- Lord of the Driftmark

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Dragonstone sempre foi uma ilha repleta de frios ventos das marés, nuvens acinzentadas que refletiam dia após dia acima da fortaleza

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Dragonstone sempre foi uma ilha repleta de frios ventos das marés, nuvens acinzentadas que refletiam dia após dia acima da fortaleza.

Muitos diziam que a fortaleza era o lar para aqueles de coração frio e alma solitária.

No entanto, hoje especificamente, o dia parecia mais sombrio, repleto pela decepção da batalha perdida.

Luke, Visenya, Baela e Rhaena estavam juntos, as rajadas farfalhavam as vestimentas escuras, todos acompanhavam de perto o corpo coberto por panos que jazia sobre a pedra.

Outro corpo que estava a ponta do penhasco, dessa vez dentro de um caixão de madeira com a silhueta entalhada, era preso por cordas com homens apostos em suas pontas com facões nas mãos, apenas esperando.

– Baela. – chamou Visenya em um sussurrou.

Baela não a encarou por que sabia o que tinha que fazer, seus olhos estavam tão inchados que aparentava não dormi a anos.

de cima do rochedo Baila lua se aproximou, a dragão olhou a montadora.

A rainha gostaria de não ter que presenciar mais enterros, suas mãos pressionavam forte contra os braços em uma pose rígida e intocável.

Um suspiro melancólico escapou da princesa, mas uma silhueta de raiva passou rapidamente por sua expressão antes de gritar.

– Dracarys.

Baila lua cuspiu fogo ardente sobre o corpo mumificado, uma fogueira alastrou-se rapidamente levando cada pedaço da carne embora, o enterro apropriado a um Targaryen.

Rhaenyra observava um pouco mais afastada do grupo, ao seu lado, Daemon tentava decifrar o rosto da esposa que estava tão impassível que se perguntou se ela ainda estava ali. A rainha tinha criado uma barreira invisível em volta de si que até ele não conseguia atravessar.

Sua atenção voltou para Visenya que acariciou de leve as costas de Lucerys, estava tentando passar segurança a ele.

– Luke. – O chamado fez finalmente Lucerys levantar a cabeça e olhar para o caixão mais a frente.

Ele olhou de relance para Visenya que acenou levemente com a cabeça.

– soltem as cordas. – ordenou frio.

Os homens puseram toda sua força quando as laminas romperam as cordas.

Sabiam que a caixa de madeira tinha chegado ao seu destino quando o barulho do caixão batendo contra a água ecoou pelo lugar, um enterro apropriado a um Velaryon.

Como se o tempo lamenta-se por sua perda as nuvens pesadas finalmente descarregaram-se sobre suas cabeças, muitos que vieram prestar suas condolências aos membros perdidos começaram a se dispersar por entre as gotas de água fria.

A água enxarcava os cabelos ondulados de Lucerys grudando as mechas em sua testa.

Visenya o observou por um segundo antes de o mesmo balança a cabeça em negação, ela agarrou o marido uma última vez o abraçando forte, seus olhos pousaram sobre Baela e Rhaena que se abraçavam tentando não despencar sobre o chão.

A Dança Dos Dragões - Lucerys Velaryon [ REVISANDO]Where stories live. Discover now