01- The daughter of the death

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– pare de se mexer ou eu vou arrancar todos esses malditos fios prateados

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– pare de se mexer ou eu vou arrancar todos esses malditos fios prateados. – irritou-se a rainha, a qual fazia um penteado nos cabelos de sua filha.

Visenya se conteve para não retrucar, apenas se mexeu mais em um protesto rebelde.

– Tenha um pouco de paciência querida, ela é só uma menina. – O rei estava distraído demais com sua maquete em gesso da antiga Valiria, que não reparou na cara de desgosto da esposa.

– uma selvagem mimada. – murmurou a mãe apenas para que Visenya ouvisse.

Visenya ouvia tudo calada, a mãe agia pior na ausência do rei, o que ela poderia fazer além de esperar que aquela tortura terminasse.

Sua mãe a tratava tão mal o tempo todo, então mesmo com esses pequenos momentos em que ela trançava seus cabelos ela não conseguia ficar feliz.

por que sabia que era só uma farsa pra chamar a atenção do rei.

As mãos da rainha soltaram dos cabelos da menina assim que uma batida foi ouvida do lado de fora da porta.

– entre, está aberta. – permitiu Alicent com as portas sendo abertas pelos guardas, acompanhando a criada da rainha.

– Vossa graça, a princesa Rhaenyra acabou de dar à luz a um menino. – disse a mulher.

O rei se levantou feliz, podia-se ver o sorriso estampado em seu rosto. O sorriso que fez Alicent fechar a cara.

Até Visenya sabia que seu pai amava Rhaenyra mais do que ela e seus irmãos, mas isso não a incomodava ela amava sua irmã demais para sentir raiva.

O incômodo era sua mãe que insistia em fazer esses momentos forçados em família apenas para seu pai amar mais Visenya do que Rhaenyra, mesmo que Alicent não tivesse muito aprecio por ela, tinha ainda menos por Rhaenyra.

– Muito bem, traga-o pra mim. – A mulher franziu a testa com o pedido da rainha, mas o desfez quando viu o rei encará-la.

– sim, vossa graça. – a criada fez reverência virou-se e saiu.

Visenya também estava animada para ver seu sobrinho, diria a Luke que o bebê é mais fofo que ele.

Não demorou muito até uma mulher de cabelos prateados entrasse com o bebê no colo acompanhada de seu marido.

Rhaenyra era a meia irmã de Visenya, filha do primeiro casamento de seu pai e mesmo que a mãe proibisse Visenya de ter qualquer interação com a princesa e sua família, a jovem princesa não conseguiu evitar de dar um sorriso de conforto pra sua irmã, que retribuiu.

– Princesa Rhaenyra, deveria estar descansando. – falou Alicent formalmente pra não transparecer o seu desdém pela presença de Rhaenyra.

– Vossa graça, sim eu deveria, mas solicitou a presença do meu filho então estou aqui. – O rosto de sua irmã deixava transparecer o seu cansaço, com gotículas de suor ainda em seu rosto, o cabelo prateado estava encharcado também.

Visenya não entendia por que Rhaenyra havia vindo junto, ela devia está descansando.

A princesa passou o bebê para os braços da rainha, que o segurou e balançou levemente em seus braços, um costume por já ter tido outros quatro filhos antes.

– deixe-me ver. – falou o rei que segurou o seu neto nos braços tão feliz.

Visenya viu a sua mãe levantar um pouco o pano que enrolava o bebê pra ver se ele havia nascido com os cabelos prateados, tão característicos dos Targaryen.

Visenya tinha esperança de que ele nascesse com os cabelos iguais aos seus, porque ela sabia que se não, ele ouviria tantas difamações quanto os seus sobrinhos ouviam.

Bastardo. O pior insulto que poderia dirigir a alguém de uma família tão poderosa quanto os Targaryen.

– Ele tem o nariz do pai, qual seria o seu nome. – disse o rei que estava encantado com o seu novo neto.

Já a rainha apenas fez uma cara estranha como se não acreditasse no que ouviu.

– Joffrey. – sorriu Sir Laenor assim que disse o nome.

Visenya esgueirou- se pela porta e saiu.

ela queria saber mais do seu sobrinho, mas sabia que em quanto sua mãe estivesse lá, ela não permitiria nem chegar perto.

Descendo as escadas e correndo pelo corredor da fortaleza, ela chegou até a porta dos aposentos da princesa, esperaria lá para verificar seu sobrinho, quando a mesma retornasse.

Ela abriu a porta em um solavanco.

– Visenya? o que faz aqui? – perguntou Jacaerys, seu outro sobrinho um pouco mais velho que ela.

– Vim visitar minha pessoa favorita. – Respondeu. 

Lucerys apareceu de trás da porta, assustando Visenya. – Eu já estou aqui, princesa. – falou o jovem príncipe.

Visenya o encarou um pouco, ela sempre fazia isso. Ele tinha cachinhos adoráveis mesmo que ela nunca fosse admite à ele.

– fico feliz que sua imaginação esteja cada vez melhor em achar que é meu favorito. – apesar de ser mentira ela gostava de ver sua cara toda vez que brincava com ele. – minha Irmã, está vindo com o novo irmão de vocês, vim esperar eles aqui, então se afastem da porta.

Ela entrou no cômodo acomodando-se no sofá.

Seus sobrinhos vieram atrás, Jace sentou-se no sofá a frente enquanto Luke sentou-se ao lado dela, agarrando sua mão, as segurando com firmeza.

– Você o viu? Nosso irmão? – perguntou Jace.

– A rainha solicitou ver ele, eu não consegui ver muito bem por isso vim pra cá, pra ver ele melhor quando Nyra chegar.

Não se deu tempo para mais perguntas por que Rhaenyra entrou pela porta junto com Sir Laenor que segurava o bebê em seus braços, ela reparou nas mãos grudadas de Visenya e Lucerys e sorriu.

– Eu quero vê-lo – foi uma multidão pra cima de Sir Laenor tentando ver o bebê.

As crianças se acalmaram assim que o viram o bebê e apertaram suas bochechas,
Jace e Luke correram pra a pequena fornalha abrindo a espécie de incubadora que continha um ovo de dragão lá dentro.

– Escolhemos um ovo de dragão para ele pai. – disseram, Visenya chegou perto observando aquele ovo que mais parecia um pedaço de pedra escamoso.

– Obrigado meninos, mas vocês não deveriam estar no fosso dos dragões. – falou Sir Laenor, expulsando os meninos com muita revolta porque ainda queriam ver o bebê.

– Estou feliz por você irmã, vou acompanhar os meninos até o fosso. – falou caminhado pra fora do cômodo.

– Irmã. – Chamou Rhaenyra, fazendo Visenya parar e virar- se pra ela, adorava quando Rhaenyra a chamava de irmã, se sentia amada. 

Rhaenyra sorria como se estivesse feliz por ela está ali. 

– Cuide deles pra mim, não deixem que se machuquem. – pediu Rhaenyra, Visenya acenou um sim em resposta e saiu indo direto pra o fosso dos dragões onde que teria de suportar seus odiosos irmãos.

- Rhaenyra sabe que Alicent, nunca..

- eu sei, mas eu não pude fazer nada pelos meus irmãos, farei ao menos por ela. - interrompeu Laenor.

Visenya não sabia, mas Rhaenyra não se referia a ela assegura que eles não se machucassem no fosso. a garota estava envolvida em um cabo de guerra maior do que imaginava.

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Ehhhh primeiro cap, gente eu sei que não está emocionante no momento, mas não dá pra começar a história sem da os primeiros passos, então ainda não desistam de mim.


A Dança Dos Dragões - Lucerys Velaryon [ REVISANDO]Where stories live. Discover now