Ana Beatriz
No final do dia, deixei a vinícola e fui até a casa de Rômulo, onde costumávamos nos encontrar. Não saíamos juntos para não chamar atenção.
Cheguei primeiro. Não havia ninguém na casa. Fui até a cozinha e ia pôr água para ferver, quando senti os braços dele me envolverem por trás. Rômulo encostou seu corpo no meu, beijando minha nuca. Enquanto eu segurava a chaleira embaixo da torneira aberta, ele subiu as mãos por dentro da minha blusa e cobriu meus seios, acariciando-os.
— Passei o dia todo doido para fazer isso.
Comecei a rir, ao lembrar daquela manhã, quando eu tinha passado ali justamente para uma sessão de sexo matinal, dando de cara com Vinícius e Ariana.
Não era sempre que podíamos nos encontrar, por causa da neura dele de sermos descobertos por meu pai.
A chaleira encheu e começou a transbordar. Rômulo retirou as mãos e fechou a torneira, tirando a chaleira das minhas mãos e colocando na bancada. Me virou, segurando firmemente a minha cintura, me pressionando contra a pia. Senti seu pau duro comprimindo a minha barriga. Levantei o rosto procurando sua boca, os lábios grossos se apossando dos meus, sequiosos.
Ele foi subindo as mãos lentamente, juntamente com a minha blusa, arrancando-a e jogando de lado. Baixou as alças do sutiã sem deixar de me beijar, abriu o fecho e atirou a peça longe. Arrancou a própria camisa pela cabeça sem abrir os botões. Em seguida me puxou, chocando nossos corpos. Enlaçou meu quadril me suspendendo, girou, colocando-me sentada na mesa. Fui escorregando o corpo até me apoiar nos cotovelos e mordi o lábio inferior, o que deixava ele louco.
Sem perder tempo, abriu o botão da minha calça, puxando-a rapidamente. Apoiei os pés na borda da mesa e abri as pernas, provocando-o, sem tirar os olhos dos seus, vendo-o respirar com dificuldade.
Ele não deixou barato.
Afastou a calcinha para o lado, sem tirá-la; com o polegar, começou a massagear o clitóris com movimentos circulares. Não resisti, desabei sobre a mesa, ofegando. Ele colocou um dedo dentro de mim, sem parar os movimentos, enfiando-o fundo.
Me masturbou até eu gozar, depois arrancou a minha calcinha, me virando de bruços e sapecando uma palmada na minha bunda. Em seguida se afastou, sentando no sofá. Abriu as calças e tirou o pau ereto para fora.
— Venha.
Tirou uma camisinha do bolso, rasgou o invólucro e colocou-a. Desci da mesa enquanto ele me olhava esfomeado, me aproximei, subi no seu colo e desci no seu pau lentamente, sentindo-o deslizar para dentro de mim, até tê-lo por completo. Comecei a cavalgar devagar, até suas mãos no meu quadril acelerarem os movimentos.
Nossa respiração, os gemidos e o barulho dos nossos corpos se chocando eram os únicos sons presentes. No auge, ele prendeu firmemente o meu quadril, cessando os movimentos, gozando com um gemido rouco.
— Assim você acaba comigo, princesa — ofegou.
— É para você saber que é só meu.
— Só seu, de mais ninguém.
— Verdade?
Ele fez uma pausa, o suficiente para uma luzinha acender na minha cabeça.
— Tem mais alguém?
Dessa vez ele não vacilou:
— Não.
Me levantei, comecei a recolher minhas roupas, espalhadas pela cozinha. Ouvi ele levantar e fechar a calça. Em seguida me envolveu por trás.
ВИ ЧИТАЄТЕ
Segredo de Família
РомантикаDois irmãos, nascidos nas terras semiáridas no Vale do São Francisco, em uma família abastada, passam a disputar o amor da mesma mulher. Vinícius Castro Oliveira é o filho do meio, envolvido em um escândalo e afastado por sua família quando era adol...