Capítulo 27

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Maite ainda estava sentada no chão ao lado de Kathy com o bebê nos braços quando viu duas carruagens se aproximando, ela viu quando William desceu correndo e foi até ela seguida por policiais.

- O que aconteceu? - Perguntou enquanto a abraçava com cuidado. - Está tudo bem?

- Sim, estou bem. Mas Kathy...

Só então William notou o corpo da mulher.

- Já passou. - Disse a puxando para seus braços novamente.

Maite caiu no choro, ela se permitiu desabar no abraço do Duque por alguns minutos.

- Vamos sair daqui.

O homem a guiou até a carruagem e a colocou sentada no cochoado enquanto lhe entregava um pouco de água, só após ela terminar e respirar fundo o delegado surgiu.

- Preciso que me conte o que houve, senhora Levy.

- Senhor Blindey, por favor, dê um tempo a ela. - Pediu William.

- Não, está tudo bem, eu falo. Eu estava voltando para casa quando fui raptada por dois homens, eles me cedaram e quando acordei já estava dentro dessa casa com Kathy. Ela estava maluca, jogou álcool por todo lugar até nela mesma e colocou fogo.
Eu estava amarrada, mas consegui me soltar destroncando minha mão. - Falou estendendo o braço para eles verem, e não passou despercebido a preocupação de Levy. - Com muito esforço consegui sair e tirar Kathy de lá, ela inalou muita fumaça, sua pulsação estava muito fraca e sua bolsa havia estourado. Nessa manhã eu havia feito um parto chamado cesareana, onde corta a barriga da mulher e tira o neném... Eu fiz o mesmo com ela, o desespero para salvar a vida da criança falou mais alto. Eu não sei se ela iria sobreviver ou não, mas independente de qualquer coisa eu não me arrependo, porque entre aquela vaca e esse ser inocente eu escolheria ele outras mil vezes. Como me encontraram?

- Uma pessoa viu você sendo sequestrada, e já imaginamos que tinha um dedo de Lady Kathy nisso, e sabíamos que ela tinha a posse dessa casa de campo. - Respondeu o policial.

- Dê um jeito disso tudo ser acobertado, delegado. Diga a todos que lady Kathy morreu enquanto dava a luz e fim, não quero o nome da minha esposa na boca do povo novamente.

- Pode deixar, cuidaremos de tudo.

Depois de uma rápida despedida William entrou e se sentou junto com a mulher para voltarem para casa.

- Assim que chegarmos chamarei o médico para cuidar de sua mão e ver se está tudo bem com o bebê.

- Apesar de prematuro ele aparenta estar esbanjando saúde. - Falou sorrindo enquanto fazia carinho na cabecinha do pequeno que dormia tranquilamente.

- Ele é a cara do pai, o que acha de homenagearmos o Henry e dar o mesmo nome a ele? - Sugeriu o homem.

- Acho incrível, Henry ficará muito feliz esteja onde estiver.

- Seremos bons pais para ele.

- William, você sabe que logo eu vou embora.

- Maite, não faça isso comigo. Eu preciso de alguém, não vou conseguir cuidar sozinho de uma criança.

- Você tem a ajuda dos criados.

- Eu quero ser pai dele, e ele precisa de uma mãe também.

- Tenho certeza que tendo um pai presente que lhe dê muito amor será o suficiente.

- Não é a mesma coisa.

- Eu não consigo e não posso mais ser sua esposa, as coisas já estavam ruins e Kathy me contou o que aconteceu entre vocês. - Falou nervosa.

- Não significou nada, eu me deixei ser levado... Fui um completo idiota, ela me seduziu sem escrúpulo algum.

- Escrúpulos? E por acaso você teve algum? Querendo ou não ainda estava casado comigo.

- Eu sei...

Assim que a carruagem parou Maite colocou o bebê nos braços de William e desceu logo em seguida, o pequeno Henry era responsabilidade do Duque e como ela logo iria partir não queria criar muitos laços para não sofrer depois.

Aos Cuidados de um Duque Where stories live. Discover now