Mais um para a lista de mortos (e outra criança para S/n)

549 57 232
                                    

Apenas três dias depois de S/n ter voltado da viagem, o detetive bateu na porta da casa de Scarlett, com um mandado falso em suas mãos.

- Eu descobri tudo que você fez. - O detetive falou no segundo que S/n abriu a porta, se lançando para frente e tentando acertar um soco no rosto da moça.

- Por que você ta tão bravinho? - S/n zombou, desviando dos socos e dos chutes, deslizando uma mão para suas costas, aonde pegou uma faca que estava escondida.

- Você é a porra de um monstro. - Rosnou. S/n olhou divertida e se virou brevemente para trancar a porta, agindo como se o detetive fosse somente mais uma pessoa insignificante.

- E você precisa de terapia. - Sorriu zombeteira, perdendo a paciência depois do detetive tentar acerta-la novamente e deu uma rasteira no homem, que não estava esperando um golpe e caiu no chão com força.

S/n olhou para o homem com desprezo por alguns segundos, e balançando a cabeça descontente, segurou o detetive pelo pescoço e foi o arrastando até chegar na garagem coberta, o jogando contra a parede como se ele não pesasse nada.

A faca logo encontrou o pescoço do homem, prestes a acabar com a vidinha medíocre daquele desperdício de espaço quando o detetive falou algo que chamou a sua atenção.

- Eu sou muito influente. - Isso fez S/n revirar os olhos, mas esperou para ver o que o homem terminaria de falar. - Meu irmão é dono de uma rede de hospital que doa medulas ósseas, eu conversei com ele. - A faca pressionou brevemente o pescoço, fazendo um fio de sangue escorrer. - A sua querida filhinha não vai receber o transplante.

S/n alguns segundos atrás estava achando tudo muito divertido, mas quando ouviu a ameaça do detetive perdeu a cabeça e largou a faca, dando uma joelhada no meio das pernas do homem e segurando o pescoço dele para ele não cair.

- QUAL É A PORRA DO SEU PROBLEMA? - S/n gritou, apertando o pescoço do homem, que parecia agora ter percebido que não foi uma boa ideia. - Você me manda uma carta me ameaçando, descobre as merdas que eu fiz, descobre tudo que eu sou capaz e AINDA TEM A CORAGEM DE AMEAÇAR A MINHA FILHA? VOCÊ VAI DESEJAR NUNCA TER NASCIDO!

O detetive arregalou os olhos e balbuciou desculpas, se encolhendo e lágrimas grossas descendo em seu rosto.

- Eu tenho um filho, por favor não faça nada comigo, ele já perdeu a mãe, não pode me perder também. - Gaguejou, e por um momento o olhar de S/n se suavizou, antes de enterrar a faca no pescoço do homem.

- Eu vou cuidar bem do seu filho, pode acreditar, nenhum traste como você vai chegar perto dele. - Sussurrou no ouvido do homem que morria em suas mãos.


0-0-0


Scarlett encarava as centenas de anéis em sua frente, tentando escolher um conjunto para finalmente pedir S/n em namoro no sábado, quando elas estiverem tendo seu encontro. Se virou para Lizzie, que dava sorvete na boca de Morgan e Rose, intercalando as colheradas.

- Elizabeeeeeeeeeeeth. - Resmungou, apoiando a rosto na mão e fez uma leve careta para a vendedora que encarava a sua luta em decidir qual aliança com um sorriso. - Me ajudaaaaaa.

Lizzie virou seus olhos para o painel cheio de anéis com um olhar crítico, tentando encontrar o ideal, logo o achando e abrindo um grande sorriso enquanto apontava.

Scarlett sorriu ao ver os anéis, que era prata e modelado de uma forma que um encaixaria no outro, uma lua no que encaixava em cima e o sol no de baixo.

Scarlett sorriu ao ver os anéis, que era prata e modelado de uma forma que um encaixaria no outro, uma lua no que encaixava em cima e o sol no de baixo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- É esse. - Sorriu brilhantemente e apontou para os anéis, a vendedora logo abrindo o painel e os tirando de lá.


0-0-0


S/n dirigia para o endereço do detetive enquanto falava no celular com Florence, explicando o que tinha acontecido e pedindo para a loira se livrar do corpo do homem e recebeu a notícia que seus pais já estavam sete palmos abaixo da terra.

A moça foi dirigindo, com um plano em sua mente, juntaria as coisas do filho do detetive e o deixaria no melhor orfanato que pudesse encontrar. O caminho foi relativamente rápido e logo ela estava na frente de uma casa grande de três andares, onde bateu na porta e passinhos rápidos foram atender.

- Quem é você? - Um garotinho de olhos e cabelos castanhos perguntou, com um olhar esperançoso e hematomas por todo seu corpo, o pescoço com a marca de uma mão e um olho inchado de um soco.

S/n suspirou ao ver o menino, as lágrimas nascendo em seus olhos ao perceber: O menino foi abusado pelo pai, provavelmente era feito de saco de pancadas a cada caso não resolvido e pelas costelas aparentes por causa de estar somente de short, não era alimentado direito.

Ele era como ela.

Desde a tenra idade sendo maltratado e espancado por alguém que deveria o amar e proteger.

Se agachando na frente do menino, S/n mudou de ideia, ela iria ficar com aquela criança e fazer o possível para ninguém machuca-lo novamente.

- S/n Avariz. - Falou, um leve sorriso ao ver os olhos do menino se arregalarem. - Eu vim aqui para saber; você quer ficar comigo? Para todo o sempre?

O menino acenou com a cabeça furiosamente.


0-0-0


S/n entrou em casa com apreensão, ninando o menino que ela havia descoberto que se chamava Peter Loyola, agora Peter Robert Avariz depois de uma rápida visita ao fórum, onde ela pode resolver a questão da guarda e do nome do menino com um amigo de Florence que cuidava de todas as partes que envolveria o governo ou algo do tipo.

O garotinho tinha somente quatro anos, e estava muito feliz em ser ninado como um bebê. S/n chamou Scarlett, a voz bastante nervosa e logo a loira desceu as escadas, parando ao ver sua futura namorada carregando uma criança desconhecida.

- Oi Scarly. - S/n falou, um sorrisinho em seus lábios logo se transformando em um biquinho, pedindo um beijo que foi rapidamente dado. - Esse era o filho do detetive.

- Era? - Ergueu a sobrancelha.

- O detetive virou poeira. - Deu de ombros, um sorrisinho em seu rosto mostrando para Scarlett que ela tinha matado ele. - E eu nunca poderia deixar esse garotinho aqui sozinho - Balbuciou, balançando Peter para cima e para baixo. - Então eu resolvi algumas coisas e ele é meu agora.

Scarlett olhou para S/n em choque e balançou a cabeça várias vezes, como se tentasse entender o que tinha acontecido.

- Meu Deus babe. - Sussurrou. - Nesse ritmo, até o nosso casamento você vai ter uns dez filhos.

- Eu aceito! - S/n gritou animada. - Mas a gente não deveria namorar primeiro?


-------------------------------------------------------------------------------------

Peter Robert Avariz

4 anos, abusado desde que nasceu, abandonado pela mãe 

---------------------------------------------------------------------------------

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

---------------------------------------------------------------------------------


Roi

Enfim...

Não quero ninguém reclamando, esse vai ser o último filho adotivo da S/n.

E ela só tem dois, a Diana e a Rose tem mães.

Palavras: 1187

Mommy give me the pacifier?Onde histórias criam vida. Descubra agora