Amamos pediatras

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Agora era oito e cinquenta da manhã, e as coisas de S/n estavam devidamente colocadas na casa de Scarlett, e enquanto Lizzie, Scarlett e Brie iam para a empresa juntas, S/n levava Diana e Rose para a escola no carro de Scarlett.

- As duas estão prontas? - S/n sorriu para o espelho retrovisor ao ver as duas crianças acenarem com a cabeça furiosamente. - Tudo aqui? Os lanchinhos, as mochilas e duas pestinhas?

- Eu estou aqui! - Rose gritou sorrindo e Diana ergueu um polegar, com o rosto meio pálido e um sorrisinho no rosto.

S/n deu partida no carro e foi cantando pneu rua afora, indo em direção a escola das meninas, passando o carro de Lizzie onde Brie dirigia e Scarlett e Lizzie discutiam no banco de trás.

- Di-di, você está bem? - S/n perguntou após cerca de dez minutos, vendo a criança mais nova perder a cor do rosto, os lábios roxos e tremendo. - Espera aí, já vou parar.


S/n P.O.V

Encostei o carro na calçada e abri a porta, logo estava do lado de fora e abri a porta do banco do passageiro. Diana estava com a cabeça inclinada, os lábios entreabertos e os olhos fechando e abrindo lentamente, do mesmo jeito que fazia quando ela estava prestes a dormir.

Destravei o cinto da cadeirinha e puxei Diana de lá para o banco do meio, onde eu poderia me inclinar por cima da cadeirinha. Rose olhava com os olhos arregalados, assustada.

Dei batidinhas nas bochechas de Diana, tentando fazer ela não desmaiar, esforço que não deu resultado. Lágrimas começaram a pinicar meus olhos e a minha memória começou a correr, tentando me lembrar de algo que poderia impedir Diana de desmaiar.

Me endireitei e deitei Diana no banco do meio, com facilidade ergui as pernas dela para cima da cadeirinha e continuei dando batidinhas em suas bochechas. Devo ter ficado uns cinco minutos fazendo a mesma coisa quando senti uma mão no meu ombro.

Me virei para trás e ergui a cabeça para conseguir enxergar a mulher em minha frente, deveria ter em torno de uns vinte e cinco anos, uns bons dez centímetros mais alta que eu, com olhos castanhos escuros e cabelo preto, uma pequena carranca em sua face. Ela era linda.

- Você estacionou na frente da minha garagem. - Ela afirmou, com a mão na cintura, os olhos suavizando quando viu meu rosto retorcido de medo - Está tudo bem? Você precisa de ajuda com alguma coisa? Tem alguém te seguindo?

Segurei minha língua, e repreendi a vontade de falar que se alguém estivesse me seguindo, já estaria morto e a caminho de ser o almoço dos urubus de Florence.

- Minha filha. - Sussurrei, as lágrimas voltando a borrar minha vista. - Ela está passando mal, acho que vai desmaiar.

Era hora de deixar o orgulho de lado e pedir ajuda, dei graças aos céus que era eu que levava as meninas para a escola, senão seria bem provável que nem Lizzie ou Scarlett perceberiam que algo estava errado, já que as duas se concentravam somente em dirigir e eu me deixava me levar por devaneios e por paranoias que me faziam olhar para o banco de trás a cada poucos segundos.

A mulher teve sua expressão coberta de preocupação por alguns segundos, antes de abrir um enorme sorriso.

- Eu sou pediatra! - Falou sorrindo e estendeu a mão para eu apertar. - Doutora Hailee Steinfeld, ao seu dispor.


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Mal fazia dois minutos que Brie estava dirigindo e já sentia a irritação nascendo, se perguntando por que diabos ela havia falado para a Florence que " Tudo bem Flor, você não precisa vir com a gente, eu consigo dirigir mesmo com aquelas duas aspirantes a adultas brigando", ingenuidade que o fale.

Ouviu uma buzina ao seu lado e viu o carro de Scarlett se enfiar em sua frente, ainda buzinando e a mão de S/n aparecer pela janela mostrando o dedo do meio.

- Aquela filha da puta passou na nossa frente! - Lizzie gritou, apontando para o carro se afastando.

- Não chama ela de filha da puta não. - Scarlett rosnou e bateu na mão da mais nova, que se virou para a encarar com raiva no rosto.

- E você vai fazer o que se eu chamar ela de filha da puta de novo? Vai me bater? - Encarou com um olhar desafiador, inclinado o pescoço.

- Vou, fala de novo para você ver - A mais velha respondeu com uma sobrancelha arqueada.

- Filha. Da. Puta - Falou lentamente, aproximando o rosto para o da outra mulher mais a cada palavra.

Scarlett não recuou e deu um tapa no rosto de Lizzie, que a encarou em choque, uma marca de mão vermelha em sua bochecha e raiva colorindo suas feições.

Lizzie bateu de volta.


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Hailee conseguiu reanimar Diana com facilidade, a levou para o sofá de sua casa e fez algumas coisas médicas que eu não entendi, enquanto Rose fazia perguntas aleatórias sobre medicamentos, ao mesmo tempo que fazia carinho no cabelo de Diana.

- Ela vai ficar bem - A mulher alta em minha frente me falou, sorrindo suavemente e segurando minhas mãos mesmo depois de ter me arrastado para a cozinha de sua casa - Só recomendo que você a leve para um médico especializado em neurologia infantil.

- Eu vou fazer isso, obrigada - Sussurrei, sentindo as minhas bochechas corarem - Obrigada por ter me ajudado.

- Eu não me importo - Sorriu brilhantemente - Se eu não quisesse ajudar, não seria médica. E a propósito, qual é o seu nome? E o seu número de celular?

- Eu sou S/n. - Hailee sorriu e tirou o celular do bolso de trás, desbloqueando e entrando em um aplicativo, logo depois me entregando o aparelho, aonde eu rapidamente digitei o meu número.

- Se você precisar de alguma coisa é só me ligar, vou te mandar um "oi" no Whatsapp, ok? - Assenti e ela se inclinou para mim, me deu um beijo na bochecha e largou minhas mãos.


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Lizzie e Scarlett chegaram no trabalho descabeladas e com marcas de mão em volta do pescoço e no rosto. Brie havia desistido de parar a briga quando Lizzie montou em Scarlett com a mão em seu pescoço e a mais velha não fez nada além de sorrir e as virar para enforcar Lizzie ao mesmo tempo.

S/n deixou as meninas na escola depois de parar para as duas comerem batas fritas e sorvetes, tentando acreditar que o sal e o açúcar na comida impediria Diana de desmaiar novamente.

No geral, foi um dia bastante tranquilo.


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Hailee Steinfeld

Gay, muito gay, hipermegapower gay, pediatra, agente passiva, gay

Gay, muito gay, hipermegapower gay, pediatra, agente passiva, gay

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Boa tardeeeeeeeeeeeeeeee

Hailee apareceu, que daora. (felicidade e animação)

Palavras: 1120

Mommy give me the pacifier?Where stories live. Discover now