Bill Weasley - Imagines

everything went wrong

[ Não revisado, perdão qualquer erro]

S/n Weasley, quem diria? Que a garota da sonseria se casaria com um garoto da Grifinória, milagres acontecem, era um casamento feliz, um fazia companhia para o outro, tinham uma rotina, aos domingos ficar na cama assistindo filmes, ao longo da semana cozinhar junto, aos sábados sair para conhecer lugares, todo tempo livre deles era aproveitado junto, até quando chovia aos sábados e domingos, o som da chuva era relaxante, o casal gostava de ler ao som da chuva, então sentavam ao lado um do outro, as vezes no colo um do outro, e liam, por horas. Uma vida feliz.

Porém uma certa "amiga" trazia insegura e intriga para o casal, Fleur, todos já tinham percebido a paixão da loira pelo ruivo, menos ele é claro, que insistia em dizer que "ela é só uma amiga", apesar de insistência de S/n e sua família, aquela amizade não seria desfeita. Fleur não gostava de S/n, achava ela controladora, ou, muito mole, ou, muito forçada, Bill nunca deixou falarem de sua amada antes, por que deixaria agora?, apesar de gostar de sua amiga, amava sua esposa acima de tudo, sempre a defendia, isso fazia a loira ficar de cara azeda.

Uma nova notícia agitou a família Weasley, um bebê estava a caminho, S/n estava grávida, 1 mês ainda, iria contar para o Bill em breve, queria que a família do ruivo ajudasse a contar para ele, outro fato era a guerra que se aproximava, Bill ficaria metódico e muito protetor, era lindo , mas S/n era uma bruxa e tanto, o plano era após a guerra contar sobre o bebê, S/n já imaginava a cara do ruivo quando soubesse, sermão que iria levar por ele ter deixado ela lutar, tudo seria perfeito, nada pode dar errado...

S/n e Bill estavam em Hogwarts novamente, o lugar onde se conheceram, se apaixonaram, se formaram, tantas lembranças boas marcavam cada canto desse castelo, que aos poucos era destruído, eles corriam pelos corredores, que em tempos passados eles andavam com seus livros embaixo do braço, ou quando corriam pelos corredores, de noite , para ir a torre de astronomia, apenas alguns corredores do pátio do castelo, a pouco se livraram de um seguidor daquele que não deve ser nomeado, três contra um, foi injusto para o comensal, mas quem se importa, eram três contra um, mas onde está o terceiro?, Bill se perguntou.

-Droga!- o ruivo para bruscamente, sua esposa segue seu movimento, as respirações descompensadas, os olhares assustados para todo e qualquer canto, qualquer momento alguém podia aparecer.

-O quê foi? - S/n não entendia a brusca parada de seu amado.

-Fleur ficou para trás!- o terceiro, ou melhor, a terceira que lutou contra o comensal era a loira com cara de santa.

-Como ? Ela estava atrás da gente!-

-Eu sei, mas ela não estudou em Hogwarts, pode ter se perdido- o ruivo olha por onde andaram- preciso ir atrás dela!-

-Mas precisam de nós no pátio-

-Você pode ir, eu já vou-

-É sério isso, Weasley?-

-S/n não temos tempo para suas crises de ciúmes-

-Claro, claro, vá correndo atrás dela, espero que não se arrependa- a garota dá as costas voltando correr, o ruivo bufa refazendo seu caminho.

S/n corre pelo pátio, tanta confusão, tantos feitiços sendo lançados ao mesmo tempo, S/n inicia uma luta com um comensal, algumas trocas de feitiço e ele estava no chão, S/n ajudou alguns que conhecia, viu alguns de seu amados amigos no chão, querendo chorar, mas sabendo que não era hora, lutando contra um comensal a garota não vê um outro alguém se aproximando pelas suas costas.

O ruivo corria pelo mesmo corredor, agora de mãos dadas com a loira , para garantir que ela não iria se perder, no pátio de longe ele avistou sua doce esposa, o ruivo correu pelo pátio, lançando feitiços de proteção, pois passou em meio de lutas, seus cabelos ruivos voavam em seu rosto, os cabelos que sua esposa amava. Sempre que estavam deitados, S/n acariciava as mechas ruivas de seu marido, e falava para que só ele ouvisse, que queria ter filhos com essa cor de cabelo, o ruivo apenas sorria e a beijava.

-Avada Kedrava!- um comensal joga na costa da menina que acaba de vencer um outro comensal.

-NÃOOOO- lançando um petrificus totalus, ver sua amada cair acabou com o ruivo, que em seu momento de insensatez e raiva lançou um- Reducto!- fazendo com que o comensal se dessintegrasse.

Lágrimas pintavam o rosto do ruivo, soluços escapavam de sua garganta, por um momento ele desejou não existir, desejou que qualquer outro comensal o matasse ali, não importava mais o que acontecia a sua volta, o rapaz pegou o corpo de sua amada, colocando sua cabeça em seu colo, acariciando seus cabelos, lágrimas caiam no rosto da menina sem vida, se talvez ele tivesse corrido mais rápido, mas Fleur o atrapalhou, dizendo estar cansada , fazendo-o correr mais devagar, talvez se ele não tivesse ido atrás dela... Como sua ex-esposa pediu, " espero que não se arrependa", ele se arrepende por não a ter escutado, agora não tem mais ela para lhe dizer sua famosa frase ," eu avisei ", o Bill não daria para ouvir ela falar isso outra vez, para falar que a ama, para pedir perdão , Molly que passava ao lado deles  para ao ver sua amada nora no chão.

-Não... - o filho....ela lembrou que a garota contaria assim que a guerra acabasse - ela tava...- lágrimas escorreram pelo rosto da mulher, não era justo que ela contasse isso- grávida...-

A palavra ecoou na cabeça do ruivo, junto da voz de sua amada falando," espero que não se arrependa", lembranças deles idealizando seu filho, ela sonhando com seus cabelos ruivos, tudo foi arrancado de Bill, um grito ardente do fundo da alma escapou pela garganta do ruivo, ele abraçou fortemente sua amada, deixando um beijo em sua testa, se odiando por inteiro, implorando seu perdão como se ela ainda pudesse ouvi-lo, delicadamente ele pôs a mão na barriga da mesma, implorando perdão do serzinho que ele nunca pode conhecer.

-Minha mulher e meu filho- ele berrava enquanto chorava, deixando um beijo na barriga da garota, se despedindo do filho que ele nunca teve.

A guerra acabou, mas o garoto chorava, como uma criança, não tinha propósito, não tinha direção, precisaram arrancar o corpo do garoto de perto de sua amada, ele não queria a largar por nada.

-Eu não a protegi, não estava com ela- ele gritava enquanto era arrastado.

Ver sua amada morta foi a coisa mais dura de sua vida, ele lembrou da época da escola, que ela falava que iria ter três filhos de cabeça ruiva como o pai, que iriam cuidar de criaturas mágicas, iriam ser muito felizes, por um segundo o garoto quis levar um reducto, se dessintegrar aos poucos , se juntar a sua amada e seu filho, a onde quer que eles estejam....

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