Capítulo 1 - Casamento

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Um breve contexto:
A Kara é bastante imatura e irresponsável, então vocês vão passar um pouquinho de raiva no começo, mas depois de vários acontecimentos isso vai mudar.

Outra coisa é que como essa adaptação é de um livro brasileiro, as coisas são um pouco mais diferentes das quais estamos acostumados, mas apesar de se passar no Brasil, os nomes das cidades serão os mesmos que o da série.


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Kara Danvers | point of view

Minha mente estava totalmente focada. Gradualmente minha frequência cardíaca e respiração foram aumentando, assim como minha temperatura corporal. Ser acordada por uma morena gostosa do caralho abocanhando meu pau fazia de mim a porra de uma sortuda.

— Oh, cacete de boca gostosa – com uma das mãos eu segurei seus cabelos e comecei a foder sua boca com meu pau. Meus quadris se erguiam e iam de encontro à delícia que era aquela boquinha molhada e macia.

Naquele momento nada mais me importava a não ser o desejo de encher a boca daquela mulher da minha porra, entretanto alguém estava disposto a atrapalhar os meus planos. Eu estava tentando ignorar todas as ligações, mas minha paciência estava chegando ao fim.

Mesmo a contra gosto, estiquei o braço sobre o colchão até alcançar o meu celular em cima do criado mudo; praguejei baixinho quando visualizei o número da minha irmã Alex. Gentilmente, afastei a morena e me ajeitei na cama.

— Que porra está acontecendo? Por acaso a empregada não veio hoje e você precisou sujar as mãozinha de seda, irmã?

— Argh, Cala a boca, Kara! – rosnou com irritação — Não estou com paciência para as suas brincadeiras idiotas. Esqueceu que estou em National City? Ou melhor, você por acaso se esqueceu que dia é hoje? A mamãe não sabe que desculpa dar para a sua ausência na reunião.

— Puta merda! – exclamei, me levantando da cama num pulo. A morena resmungou alguma coisa, mas sequer entendi, estava pensando nos infinitos sermões que ouviria mais tarde da minha mãe — Então já começou?

— Há alguns minutos – respondeu minha irmã — Dá tempo de você vestir as roupas e dar um pé na bunda da vadia da vez – alfinetou.

Não resisti ao desejo de sorrir. Alex tinha 27 anos; dois anos mais velha do que eu. Porém, nós sempre fomos unidas, mesmo que, atualmente, ela estivesse morando em outro país, vindo aqui vez ou outra.

— Tá legal, espertinha – resmunguei, pegando minha roupas do chão — Pode avisar à senhora Alura que já estou chegando.

Não esperei por respostas e encerrei a ligação.

Nossa mãe se forçou a ser uma mulher de negócios depois da perda abrupta do nosso pai, contudo mesmo em todos os últimos anos regendo a empresa deixada por ele, não conseguia estabilizar o nosso financeiro. As terras que meu falecido pai herdou do meu avô, em Midvale, sempre foram férteis e utilizadas para o nosso plantio do café. O foco principal era o café moído e torrado que era o tipo mais vendido no país, mas nem minha mãe ou os acionistas se preocupavam em se manter atentos a outros segmentos. Embora eu não desse a mínima, visto que odiava a empresa e tudo o que me lembrasse aquele lugar.

De Repente CasadasWhere stories live. Discover now