❦ 𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟏𝟑

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     Na nona noite desde que voltara para Volterra, Caius apareceu, frustrado mas decidido a tirar qualquer dúvida que ela tivesse sobre qualquer coisa envolvendo sua raça ou Lucynda — apesar de preferir evitar o segundo tópico.

     Emilly se sentou no sofá e abraçou uma almofada contra si, observando-o sentado na poltrona do outro lado da sala, mantendo a postura rígida, com os braços no móvel e as pernas cruzadas, o semblante sério. Ele nunca sorria?

Então... Demetri disse que o sol não é prejudicial para vocês. — ela começou — Mas então qual é o efeito dele na pele?

— É vergonhoso — Caius resmungou — Mas basicamente a pele de um vampiro possui propriedades cristalinas. Quando o sol toca a pele, lhe confere esse brilho que remete ao prisma.

— Isso não é coisa de vampiro. — Emilly negou — É coisa de fada.

— Não é coisa de fada. — ele refutou.

— Você é uma fada então? — ela insistiu.

     Caius rosnou, fazendo-a cessar com a brincadeira insistente.

Enervant... — ela sussurrou. — E as presas? Mostre.

— Mito criado por meu clã. — ele desmentiu — Nossos dentes são como os de qualquer ser humano comum.

— Crucifixos?

— Vivo debaixo de uma cidade que foi moradia de bispos no passado. — Caius afirmou, a olhando cético — Quer uma resposta para isso?

— Já entendi. Outro mito. — a Richards revirou os olhos — Falta de reflexo em espelhos e não aparecer em fotos também?

— Seria mais eficiente se eu fizesse uma lista de todos os mitos que propagamos entre os humanos.

     Emilly bufou.

— Está bem, vou fazer outros tipos de perguntas agora. — disse, soltando a almofada em seu colo e sentando sobre as pernas — Se não tem sangue dentro do corpo de um vampiro, o que tem então?

— Diferentes fluidos que substituem o sangue. — o vampiro explicou entediado — Não vai perguntar minha idade?

— Por que? — ela inclinou a cabeça para o lado.

— Humanos tem a péssima tendência de querer saber a idade de um ser imortal. — ele disse.

— Ah... imagino que você seja velho. — ela deu de ombros — Tipo, muito velho. Tão velho quanto a roda ou algo assim.

— Não sou tão velho assim. — o loiro reclamou, franzindo a testa — A roda foi criada em Ur, a mais de cinco mil anos. Existo a muito menos tempo que isso.

— Ur? Isso existe? — Emilly questionou curiosa.

— Não mais. Agora é conhecida como Iraque. — ele respondeu, suspirando em seguida — Terminou?

— Ainda não. — ela respirou fundo, suprindo um sorriso curioso e arteiro — Jack, o estripador, era um vampiro?

— O que?

— Estou perguntando se Jack, o estripador era um...

— Eu ouvi o que disse. — ele ressaltou em um tom de voz um oitavo mais alta — Mas qual a importância dessa pergunta?

— Nenhuma. Mas fiquei curiosa. — a ruiva deu de ombros.

     Caius suspirou novamente, dessa vez com um misto de irritação e frustração. Qual era o maldito problema com a curiosidade humana?, ele pensou. Eu também era assim três mil anos atrás?

EMILLY | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲                 ⁽ᶜᵒᶰᶜˡᵘᶤ́ᵈᵃ⁾जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें