❦ 𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟖

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Paris, FrançaUm dia Depois

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Paris, França
Um dia Depois...

     O CLIMA DE Volterra acompanhou as duas mulheres na viagem de pouco mais de seis horas para as terras francesas.

     Não chovia quando chegaram no aeroporto internacional de Paris, no entanto, havia muita névoa e estava nublado, mas quente, típico de uma madrugada parisiense em uma época que se aproximava do outono.

     Após a chegada do carro, Emilly entregou a Heidi um papel com o endereço da casa de repouso, por onde a mesma se guiou. A mais nova não estava em condições de guiá-la, o que era compreensível.

     Ao passarem pelas portas da casa de repouso, Emilly sentiu o aperto em seu peito novamente. Ele havia se acalmado pouco depois de ter saído de Volterra, quando dormira pouco mais de meia hora e acordara em seguida. No entanto, a tristeza ainda tomava conta, e ela continuava negando para si mesma o que acontecera.

     Quando falaram com a recepcionista, uma pontada de esperança preencheu a Richards, esperando que lhe dissessem que ocorrera um erro e que Florence passava bem. Ela veria sua avó, a abraçaria e tudo voltaria a ser como antes.

     Infelizmente, a expressão cabisbaixa da mulher na recepção ao ouvir o nome da idosa era suficiente para que a pequena fagulha se apagasse automaticamente.

— Sinto muito. — foi o que a funcionária murmurou — Fizemos o possível para reanimá-la.

     Emilly voltou a chorar pouco depois. Ela se inclinou para frente e abraçou o próprio corpo, negando com outro manear de cabeça enquanto a realidade lhe atingia como um forte soco no estômago.

     Quando o sol já estava forte no céu e a névoa tinha se dissipado, apesar do clima permanecer nublado, o corpo de Florence já estava liberado para ser enterrado.

     Apesar de sua avó ter sido a quarta entre cinco irmãos, todos eles estavam mortos, e seus filhos, netos e bisnetos se afastaram de Emilly e seus pais conforme o tempo passava. Quando pequena, ela já mal interagia com os primos.

     Tudo o que sabia era que seu tio-avô Arthur não se casara e morrera por volta dos anos quarenta, vítima de um infarto.

     Muitos voltaram para a Inglaterra depois de casarem, e outros simplesmente viveram em diferentes cidades por toda Paris. Ao fim de tudo, ninguém realmente criou interesse nos parentes.

     Tendo tudo aquilo em consideração, as únicas pessoas a assistirem o enterro foram Emilly e Heidi, que se manteve calada boa parte do tempo. Ela ainda mantinha o mesmo casaco e meia-calça pretos que usara em Volterra, se limitando apenas em trocar o vestido vermelho por um preto e adicionar um chapéu e óculos escuros.

     A Richards, por outro lado, não se importou em se arrumar, deixando que a mulher desconhecida escolhesse algo que ela usasse. Sua única motivação para se levantar da cama do quarto do hotel em que se instalaram e ir ao cemitério fora o pensamento de que, independente do quê, sua avó merecia o melhor.

EMILLY | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲                 ⁽ᶜᵒᶰᶜˡᵘᶤ́ᵈᵃ⁾Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα