descoberta

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Desde o dia em que Levy descobriu quem era Lucy, ela sentiu uma ligação com a loira quase instantânea e queria poder se tornar amiga dela, por isso sempre que podia aparecia na sala da garota para poderem conversar. Lucy estava feliz com a nova amiga, descobriu que a duas compartilhavam a mesma paixão por livros e gostava de suas conversas animadas sobre o assunto. Natsu por outro lado não gostara de perder o seu tempo precioso com a namorada, gostava de que as duas se tornaram chegadas, mas ainda queria poder passar tempo com Lucy. Não queria soar carente, mas sentia saudade da loira.

Lucy

Oi Natsu

...

O que foi?

...

eu posso ir aí?

...

Sim

Depois de receber a resposta, o rosado pulou rapidamente da cama e trocou de roupa em pouco tempo estava pulando o muro da casa de Lucy. Perguntou-se por que era tão fácil invadir a casa de alguém tão rico, mas não achou tão importante assim. Logo que Lucy abriu a porta da sua varanda, ele a abraçou. Lucy ficou um pouco confusa com o contato súbito, mas logo derreteu nos braços quentes de Natsu.

— Natsu, acho melhor a gente entrar — a loira falou depois do abraço demorado.

Natsu nunca ia deixar de achar impressionante o quarto da loira era imenso e cada coisa ali contava um pouco da personalidade da namorada. Mas o que Natsu mais amava era o cheiro impregnado no ambiente era um cheiro floral e refrescante um cheiro que ele sempre sentia quando estava perto de Lucy. Aquele podia ser o melhor lugar do mundo.

—...tsu — ele sentiu alguém falar no meio dos seus pensamentos — Natsu.

— Oi... desculpa tava distraído — ele sacudiu os pensamentos da cabeça e voltou a focar em Lucy.

— Por que você queria vir aqui tão de repente?

— Ah — de repente ele ficou envergonhado dos próprios sentimentos ele sentia saudade de Lucy e estava com um pouco, mas bem pouco mesmo, de ciúme de Levy.

A vermelhidão no rosto de Natsu não passou despercebida do olhos de Lucy que sorriu e colocou as mãos no rosto do rosado.

— O que foi quer falar que me ama e está com medo de que não seja correspondido?

O garoto começou a rir e a garota o olhou um pouco confusa.

— Lucy você é tão estranha.

— Ei... — a garota ficou um pouco irritada com a afirmação e aquilo apenas fez com que ele risse mais o que deixou a loira ainda mais irritada e resultou numa perseguição pelo quarto.

Todo alvoroço claro não passou despercebido, logo os dois ouviram uma batida na porta de Lucy.

— Lucy-sama — a governanta chamou sem abrir a porta — está tudo bem?

Os olhos do dois se arregalaram eles haviam esquecido completamente de onde estavam.

— Ah... sim, Spetto-san.

Houve um breve silêncio que para os dois pareceu uma eternidade.

— Lucy-sama, tem algum problema eu entrar?

Naquele momento os dois sentiram o sangue gelar, Lucy desesperadamente gesticulou para que Natsu se escondesse no banheiro que felizmente entendeu e apressou o máximo que pode sem fazer barulho.

Lucy foi até a porta e vagarosamente abriu para a governanta que se infiltrou no quarto da garota e começou a olhar ao redor. A governanta soltou um suspiro.

— Lucy-sama, você sabe que pode confiar em mim.

Os olhos de Lucy se arregalaram com a afirmação e Spetto continuou.

— Natsu — a senhora chamou — pode aparecer por favor creio que preciso falar com os dois.

A porta do banheiro abriu revelando um Natsu envergonhado. Os dois trocaram um olhar nervoso e o garoto andou e parou do lado da loira.

Spetto exibia um semblante indecifrável o que apenas fazia os dois suarem frio.

— Eu sei que vocês podem estar empolgados com o novo... — ela arqueou uma sobrancelha — relacionamento — Natsu engoliu em seco e fez que iria dizer algo, mas ela continuou — mas não acho que vocês deviam esconder isso e você— ela olhou diretamente para o garoto — não devia ficar entrando escondido, da última vez eu deixei passar, mas isso não pode continuar desse jeito e também não acho certo esconder do Jude-sama.

— Não conta pra ele, Spetto-san — Lucy quase implorou para a senhora.

— Não irei contar — ela suspirou — mas espero que não fique escondendo isso dele por muito tempo.

— E Natsu recomendo que vá para casa amanhã vocês conversam e espero que na próxima vez que venha aqui seja uma visita mais... oficial.

— Sim, senhora — disse o garoto nervoso e olhou para Lucy pensando que gostaria de dar um beijo, mas ser assistido pela mulher que acabara de lhe dar um sermão não pareceu muito agradável então se limitou a uma despedida simples e andou para a varanda.

— Para onde você está indo.

— Ah... desculpa — disse — força do hábito — e acrescentou envergonhado.

Saiu pela porta da frente pela primeira vez em algum tempo.

Continua...

My dumb troublemaker, my weird nerdWhere stories live. Discover now