Lágrimas

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Se Levy pudesse naquele momento ela estaria esganando Natsu. Fazia dois dias que ele e Lucy desapareceram e a azulada tinha certeza que aquilo era ideia dele. Ela tentava o máximo possível consolar Spetto, a pobre senhora não dormira direito nesses dias, e mal podia imaginar como a mãe do garoto estava com toda a situação. Apenas estava chocada com Lucy ter seguido Natsu nessa situação, mas não a culpava Spetto contou a ela o que o pai dela queria fazer e sabia que a loira não estava nas melhores condições emocionais, a única coisa que a consolava era que onde quer que estivessem Natsu estava cuidando bem dela. Ela esperava que em algum momento os dois cairiam na real e voltariam para casa, por isso não ficou surpresa quando recebeu uma ligação de Lucy.

— Oi Levy-chan.

— Oi fugitiva, como vai? – disse sorrindo, mas com um pouco de raiva na voz que não passou despercebida pelos ouvidos de Lucy.

— Bem...

— Planejando viajar o mundo com o seu namorado e não avisar ninguém?

— Desculpa – a voa da garota tinha tanta culpa que a raiva da amiga passou.

Levy suspirou e continuou a conversa.

— Onde vocês estão?

— Estamos num hotel na estrada não muito longe daí.

— Como vocês estão pagando por isso?

— Natsu tinha algum dinheiro e conseguiu um desconto trabalhando no hotel.

— Vocês pretendem voltar?

— Era sobre isso que eu queria falar com você.

Levy sentiu o próprio coração saltar. E com ele na mão escutou o que a amiga tinha a dizer.

— Eu estive pensando nesses dois dias sobre o que meu me disse – ela explicou tudo o que seu pai havia dito e era como Spetto havia lhe falado era simplesmente uma escolha cruel.

— O que você decidiu?

Lucy explicou para ela tudo o que pensara nesses e como pesou sua decisão.

— E como o Natsu reagiu a isso?

— Bem... – a garota pareceu nervosa – ainda vou conversar com ele sobre isso, vou falar com ele assim que acabar o trabalho dele.

— Tudo bem.

— Obrigada por me ouvir.

— É claro que eu iria te ouvir, somos amigas, obrigada por confiar em mim pra ouvir a sua decisão.

— Bom, tchau.

— Tchau, Lu-chan.

Depois que a ligação encerrou, Levy sentiu ao quente rolar pelo seu rosto.

— Acho que essa é a única coisa que posso fazer por você – ela disse com um sorriso triste – Lu-chan acho que você não tem ideia de como é forte.

Continua...

My dumb troublemaker, my weird nerdWhere stories live. Discover now