Onde Kiara Katherine Carrera não é uma menininha fofa, reclusa e comum como as outras, seu hobby preferido é beber até não poder mais, dançar e beijar quantas bocas conseguir em uma noite.
Jonh Jacob Maybank mais conhecido como problema, é um menin...
Apesar de estar calor a água tem choque contra meu corpo, demoro um pouco até me acostumar com as gélidas ondas que batem contra minha cintura. Jj pelo contrário assim que a água bate em sua cintura ele mergulha, após alguns minutos ele submerge sacudindo sua cabeça.
Ao abrir os olhos ele sorri, os cabelos molhados, seu tronco a mostra, o sorriso brincalhão deixa a visão linda de se ver. Ele é a minha perdição isso eu não tenho duvidas, pareço uma idiota olhando ele vir em minha direção como se estivesse em câmera lenta, eu sei que parece tosco mas é a realidade. Já percebi que tudo com ele fica em câmera lenta, como se cada momento tivesse que ficar eternizado nos mínimos detalhes.
- Não vai mergulhar? - Ele pergunta ao envolver seus bracos em minha cintura, as gotículas de água pingam sobre meu peito.
- Estava vendo uma cena muito bonita e digna de ser apreciada. - Explico e ele sorri.
- Eu sei, é bonito de se ver. - Ele se gaba e automaticamente meus olhos reviram.
- A única coisa que me irrita mais em você é que você se acha demais e esse seu égo. - Digo e ele me olha.
- E o que você ama em mim? - Pergunta com seu rosto próximo ao meu.
- Deixe eu pensar. - Envolvo meus braços em sua nuca aproximando meu corpo ao seu.
- Deculpa não consigo pensar em nada. - Digo e ele sorri.
- Eu não tenho defeitos Kie. - Ele diz me fazendo rir.
- Eu quis dizer que não consigo pensar em alguma coisa agora. - Me explico sabendo que seu égo vai se elevar em um nível absurdo.
- E você não tem um defeito para citar. - Ele diz acariciando minha cintura.
- Nossos égos são inabaláveis, chega a ser tosco. - Digo e ele ri.
- Deve ser por isso que combinamos tanto. - Ele põe sua mão em minha nuca. - Deve ser por isso que você me deixa doido. - Ele sela nossos lábios se jogando para trás caindo comigo na água.
Submergimos poucos segundos depois, permaneço abraçada a ele enquanto as ondas se chocam contra nossos corpos. Demos alguns mergulhos aproveitando o dia ensolarado, a época é boa para banhistas, as águas estão calmas e poucos turvas isso facilita para os banhistas usufruírem da refrescante praia de Santa Bárbara.
- Eu não esqueci do que fez na sala, vai ter volta. - Ele diz em meu ouvido quando me abraça para ficar perto de seu corpo.
- Muito bem, se não teria que lembrar você mais tarde. - Mordo seu lábio inferior lhe arrancando um gemido rouco, sorrio satisfeita com o efeito que lhe causo.
- Você é impossível Kiara Carrera. - Diz em meu ouvido. - Tenho que confessar, estou me sentindo o melhor homem do mundo. - Ele diz me deixando confusa.
- Por quê? - Pergunto olhando em seu rosto.
- Todos os caras dessa praia estão olhando para você, estão babando no seu corpo... - Ele se aproxima do meu ouvido antes de continuar. - Mas o único que pode sufruir desse corpo, o único que pode te dar prazer na cama sou eu.
Suas palavras tem um efeito em meu corpo.
- Isso não é hora. - Digo ao me soltar de seus braços e mergulhar, ele me acende e depois tenho que me refrescar.
- Nossos pais vão sair para jantar, podemos ficar em casa. - Ele sugeri quando volto a superfície.
- E nossos irmãos? - Pergunto e ele parece pensar.
- Podemos dizer que vamos ao cinema e não podemos ficar com eles. - Diz sorrindo.
- Você tem uma solução para tudo. - digo e ele sorri.
- Tudo tem uma solução Kie.
- Vamos sair da água, eu quero pegar um sol. - Peço e ele assenti.
Saímos da água e nos deitamos na areia mesmo, não trouxemos nenhum pano para por sobre a areia mais não tem problema. Jj deita primeiro deixando seu braço aberto para que me deite nele e assim faço.
- Senti saudades de Santa Bárbara. - Ele diz olhando para o mar.
- Eu também, desde que entramos para a faculdade não viemos mais para cá, sinto falta de acordar com o barulho das ondas.
Estar em Santa Bárbara me trás uma tranquilidade, por ser um lugar mais praiano e não tendo a confusão da cidade movimentada. Sempre que precisamos de férias ou esfriar a cabeça é para cá que viemos.
- Jonh b ficou triste por não poder vir. - Ele diz brincando com o anel que Uso.
- Fiquei triste por ele não poder vir, Sarah queria vir mas também não pode.
- Nós quatro éramos inseparáveis quando crianças, eu tive certeza que Jonh b e Sarah namorariam naquela época. Coitado, iludido. Eles se enrolaram tanto, achei que seguiriam caminhos diferentes.
Jj parece lembrar de algo.
- E ainda seguem de enrolação, já disse a Jonh b para pedi-la em namoro mas ele tem medo. Nunca namorou alguém antes, eu talvez entenda o lado dele mas se eles se amam eles podem investir na relação que é um tanto... Bipolar? Se podemos chamar assim. - Lembra enquanto acaricia meus dedos em seu peito.
- Sarah espera isso a muito tempo, você pode dar um toque para o Jonh b sem dizer que a Sarah falou ou que eu falei. - Sugiro e ele sorri.
- Posso pensar se ajudo a loira chata. - Diz rindo.
- Jonh b é tão novo no assunto que chega a ficar perdido de como se portar diante da Sarah. - Diz me fazendo rir.
- Eu acho fofo. - Digo enquanto deslizo minha unha por seu peitoral.
- Eu acho burrisse. - Diz me fazendo rir.
- Fiquei animada com a ideia. - Digo simples.
- De Jonh b e Sarah namorarem?
- Não, de ficarmos sozinhos em casa. - Mordo meu lábio e um sorriso malicioso surge nos lábios de Jj.
- Pervertida.
- Você gosta. - Me defendo.
- Eu adoro morena. - Ele levanta meu rosto para olha-lo e morde meu lábio inferior.
- É o que eu mais gosto em você. - Completa pousando seu dedo indicador na ponta do meu nariz.
- Cansei da praia, vamos para casa. - Digo ao me levantar.
- Mas já? - Ele pergunta apoiado em seus cotovelos.
- Podemos ficar aqui ou podemos ir para casa e...
Nem termino de dizer e o vejo levantar rápido, a cena chega a ser engraçada.
Vestimos nossa roupa e seguimos para casa, percebo pelo jeito de andar que Jj tem presa, a vontade de rir é grande. A necessidade deve estar lhe consumindo.
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