[EM ANDAMENTO]
Depois da morte de seu pai Park Jimin precisou trancar o curso de dança em uma das melhores faculdades Seoul. Pouco tempo depois se vê trabalhando em muitos lugares e passando boa parte do seu tempo em um salão de dança para adultos n...
Capítulo Betado por:hiimeefy Devido a betagem os comentários somem, por isso mais que nunca seu comentário é super importante :D
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Exorbitante, era só o que eu conseguia pensar sobre o prédio em minha frente. Namjoon me ligou de última hora avisando de uma vaga de garçom para um evento de degustação, e claro, nos últimos dias eu tenho feito todos os tipos de bicos possíveis para alimentar o buraco negro que eu chamo de conta bancária. A decisão de me mudar da casa do meu ex veio repleta de gastos, não me dando a opção de escolher onde trabalhar.
Não era minha intenção competir com os vidros reluzentes do prédio, mas com a confusão da mudança recente e as correrias com meus trabalhos excessivos, a única coisa que eu encontrei limpa foi uma camisa de cetim prata e uma calça de couro preta um pouco apertada.
É minha camisa preferida, que eu uso pra ir no meu bar preferido. A linha de raciocínio lógico é, os garçons tinham uniformes, todavia não seria possível que eles se importariam com minhas roupas e depois que vissem minhas habilidades como garçom, implorariam para que eu trabalhasse para eles, por isso mantive as peças e cá estou.
Agora, diante do sol escaldante, refletindo a luz um pouco mais brilhante que o normal, encaro a fachada enorme e imponente do edifício.
Um resquício de arrependimento veio, mas engoli o receio e entrei no lugar segurando meu currículo contra o peito, segundos depois estava no balcão de informação que tinha um pequeno número de pessoas tumultuadas sobre a pobre recepcionista, algumas esguias com maquiagens fortes, outras com fantasias de comidas, e poucas com ternos e roupas bem formais, no final dessa fila, que não tinha nada de organizada, estava eu, que mesmo distante pude ver a mulher entregando pequenos crachás.
—Entrevista no último andar... – entregou o objeto para um homem com um terninho cinza — Agora o modelo do Kimchi. – fez o mesmo.
A moça fazia as entregas sem mesmo levantar os olhos, certos sujeitos já impacientes e ela ainda mais desesperada, quando chegou minha vez pensei em explicar para qual entrevista eu iria.
—Entrevi...
Outra mulher alta e com uma maquiagem forte se debruçou sobre o balcão sem paciência, a mesma que há alguns segundos estava reclamando da demora, respirei fundo, se aquilo não fosse uma fila de entrevista eu certamente não deixaria passar, porém, todavia, entretanto, preciso manter a compostura e garantir essa vaga.
— Tem mais de meia hora que eu estou aqui, tem como acelerar!? — declarou ríspida.
A moça, que já parecia muito cansada antes mesmo das nove da manhã, encara o ser por algum tempo, puxa uma respiração profunda e pra minha surpresa ela pende sua cabeça para o lado e me entrega o crachá, visualizo o objeto por alguns segundos e leio em vermelho, temporário.
