Rebel |L.T|

06 Dez - Cap.22 POV Louis

Sinto o meu telemovel a vibrar bastante debaixo da minha almofada, quando finalmente decido abrir um dos meus olhos vejo que ainda está de noite, pois consigo está escuro no meu quarto e consigo reparar na lua através da janela.

Viro-me para o outro lado e continuo a sentir as vibrações na minha orelha. Puxo o meu cabelo para trás e quando ligo o meu telemóvel fecho os meus olhos automaticamente devido à claridade que sai do ecrã.

PassarinhoRebelde: Louis?

PassarinhoRebelde: Louis.

PassarinhoRebelde: Bela adormecida?????????

PassarinhoRebelde: Wake up.

PassarinhoRebelde: Wake uuupppppppppppppp.

PassarinhoRebelde: Louis, a sério.

PassarinhoRebelde: Vê apenas o caralho do tele.

PassarinhoRebelde: Eu vou-te mandar mensagens até acordares.

PassarinhoRebelde: Devias acordar tipo agora, sabes?

PassarinhoRebelde: Foda-se Louis.

PassarinhoRebelde: Levanta esse rabo da cama.

PassarinhoRebelde: Tas-me a ouvir?

PassarinhoRebelde: Odeio-te.

PassarinhoRebelde: Acordaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu: O que se passa?

Quando sinto os meus olhos quase a fecharem-se o tele vibra frenicamente, quando olho para o ecrã vejo que estou a receber uma chamada de um número que desconheço.

"Tô?" Digo a esfregar a mão na minha cara.

"Louis, acorda se faz favor."

"Eu nem sabia que esta aplicação dava para estabelecer chamadas." Murmuro.

"E não dá, estou a ligar-te do meu telefone de casa." Oiço ela sussurrar.

"Que horas são?"

"4:30 da manhã."

"Porque é que me estás a ligar numa sexta a noite, as 4:30 da manhã?" Suspiro.

"Na verdade, é sábado."

"Tu percebeste." Ela guincha. "Preciso de um favor, achas que consegues aparecer na minha janela tipo.. Em 10 minutos?"

"Porque é que não podes pedir ao Zayn?" Digo ensonado.

"Porque eu quero que sejas tu a vir."

**

Estaciono o carro em frente a casa dela, e quando olho para a janela que ela tem no seu quarto, consigo ver que ela já está pronta para saltar.

Vou até mais perto dela, e ela salta em direção a mim, aterrando no meu colo.

"Ok, qual é a emergência?" Pergunto ainda um bocado cansado.

"Entra no carro."

Assim o faço e quando meto o carro a trabalhar, ela começa a falar:

"Alguma vez leste o livro 'Cidades de Papel'?" Ela mete o cinto e olha-se no espelho retrovisor.

"Não."

"Bem, tem uma história bué fixe e tals, mas tem uma parte que dois amigos decidem se vingar de algumas pessoas durante a noite." Acinto e ela continua. "E eu planeio me vingar também, um bocado à estilo Margo." Ela diz confiante.