Primeiro toque.

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Boa leitura!!

Han caminhava pelas ruas bem pouco movimentadas, sentindo o vento bagunçar seu cabelo e deixar seu nariz levemente vermelho

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Han caminhava pelas ruas bem pouco movimentadas, sentindo o vento bagunçar seu cabelo e deixar seu nariz levemente vermelho. As folhas caiam das árvores e o sol estava começando se pôr, olhava tudo com tranquilidade e calmaria. Estava indo á casa de Minho. O mesmo havia lhe ligado e dito, que precisava da ajuda do menor para algumas coisas e bom, Jisung foi ligeiro em dizer que estava livre essa tarde. Os dias estavam mais frescos, devido ao outono. E Han gostava bastante desse clima, era tão calmo, até a aesthetic parecia ser surreal, era tão lindo.

Caminhar até a casa de Minho, foi uma opção sua, já que seu pai havia oferecido lhe levar, porém estava disposto a colocar as ideias no lugar e ouvir algumas músicas. Seus fones tocavam "Little Things" da One Direction. Tinha um apego pela música, com certeza essa seria uma música que escutaria pelo resto de sua vida e sempre iria parar e refletir sobre os versos cheios de amor e promessas. Para Han, a música dizia tanto sobre alguém, realmente apaixonado. Notar até suas pequenas coisas é uma coisa, que só o amor pode nos proporcionar.

Han pensava se realmente era possível alguém te amar pelas suas pequenas coisas. Seus traços, que de alguma forma marcam quem você é, ou quem você pretende ser. Seja seus olhos, com as rugas pequenas que se forma. quando sorri, seus lábios pequenos, que formam um sorriso que esconde seus olhos e lhes deixam pequeno. As suas bochechas gordinhas e cheias, que lhe deixam com uma breve semelhança á um esquilo. Suas pernas tortas e sua leva obsessão por ice americano e cheesecake. Sua mania de escrever e anotar sobre coisas que apenas faz sentido para si e para mais ninguém. Han não sabia se alguém se apaixonaria por tudo isso que lhe formava. Parecia tão sem graça.

Han pensou sobre se sentir em casa. Sobre encontrar sua Arabella. Não imaginou, saber que Minho pensava sobre alguém, usando versos de músicas para tentar desviar aquilo que realmente sentia. Gostar de alguém que possuía altas qualidades e dificuldades em ser envolver, poderia facilmente ser a coisa mais dolorida á alguém apaixonado. Jisung se sentiu tão mexido, em saber que Minho já havia sua arabella, que realmente não gosta de falar sobre, como se dessa forma, pensasse que Minho bom...poderia gostar de si. Gostar verdadeiramente. Assim como Han achava que gostava.

Passou a noite pensando sobre seus sentimentos e que não poderia se machucar, deveria ser sincero consigo e mesmo e depois tentar procurar algo verdadeiro com alguém, ou melhor dizendo, com Minho. Era extenso, imaginar um encontro, um namoro ou qualquer contato mais íntimo com alguém que não se dava bem. Tinha vergonha em admitir que todo o ódio, que insistiu em ser colocado, não passou de uma distração para esconder suas verdadeiras intenções.

Se proibir sobre sentimentos, é tão dolorido, como deixar os sentimentos saírem com mais rapidez. Se um coração partido dói. Han sabe que não pode se comparar à um afastamento, por ter medo de ser quem quer ser. Porém, tudo passava na mesma linha, com dores que são difíceis de serem controladas e faladas. Como se tudo fosse como uma grande avalanche pronta a desabar e mostrar que estava tão grande e volumoso, que as coisas perderam equilíbrio e força, causando um desastre.

A Troca do Silêncio.↬MinSung.Where stories live. Discover now