Han Jisung e Lee Minho se odiavam.
Han gostava da One Direction, Minho preferia Artic Monkeys. Han gostava de cachorros, Minho gostava de gatos. A cor favorita de Han era azul, enquanto a de Minho era roxa. Jisung possuía uma lista de 10 coisas que...
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Han sentia o próprio corpo quente e uma sensação de conforto o invadir.
Seus olhos estavam pesados e sentir os travesseiros fofos lhe preenchendo, deixou tudo ainda melhor. Suas costas estavam quentinhas, talvez por algum travesseiro perdido, fazendo com que, seu corpo caísse até estar mais próximo. E bom...Não era um travesseiro. Era Minho. O corpo de Lee Minho.
O Lee estava logo atrás de si, dormindo tranquilamente, deixando Han apreensivo sobre se deveria sair do aconchego ou não. A respiração de Minho era calma e seu rosto transbordava tanta calmaria, que Han quis tocar nas maças de suas bochechas e apreciar cada linha imperfeitamente perfeita. Seus lábios possuíam um bico mínimo e seu peito subia e descia calmamente. Tentou se afastar, porém as mãos de Minho foram rápidas em trazer seu corpo e deixar sua cabeça encostada em seu peito. Han se assustou e ficou completamente imóvel, sentiu receio e medo. Não queria pensar sobre isso e nem pensar em tocar Minho também, o abraçar assim como ele fazia. Isso era tão íntimo. Tão louco.
Que porra era aquela? Estranho. Han se tornou um estranho.
Han fechou os olhos, respirou sobre a camiseta cheirosa. Seus olhos não queriam se abrir e não queria sair do contato delicado. Suas mãos trabalhavam em segurar no peito do outro e sentir as mãos de Minho quase segurar sua cintura, apenas a colocando por cima, criando chamas em Han, que se sentiu tão diferente. Por espontânea vontade, passou seu nariz pelo pescoço do Lee e deixou seu rosto descansar no local, se sentindo relaxado pelo aroma, que jurava que odiava. Era tão reconfortante, tão bom. Han queria passar o dia todo ali, se possível.
O mais baixo não queria acordar de seu transe, não queria mesmo. Foi natural em se sentir acolhido nos braços fortes. Minho estava longe de acordar e Han não queria que isso passasse tão rápido. Estava sendo ridículo por isso. Suas mãos e olhos se abriram, seus dedos começaram passar pelos braços, não querendo ser invasivo, apenas tocando por cima de seus pulsos e para baixo de seus músculos, não iria ultrapassar a barreira. Olhava seus dedos arrepiarem a pele clara e suas mãos serem tão conectadas as de Minho, segurava seus dedos e as vezes colocava as mãos por cima. Era uma boa conexão, uma boa combinação. Han não sabia o que estava fazendo, talvez seja o sono e a preguiça subindo para a sua cabeça.
Totalmente.
Minho começou a se mexer e Han automaticamente voltou fechar seus olhos, fingindo estar dormindo e para caso, o outro se assustar, o menor fingir que estava inconsciente de seus atos. Sentiu o corpo ser mais aproximado ao de Minho e seu nariz foi direto para o canto do pescoço dele, onde poderia sentir o corpo quente com mais contato e o perfume de Minho ainda mais forte. Han ficou molenga por segundos. Suas mãos estavam postas na barriga de Minho e seus dedos estavam abertos, deixando-as espumadas por toda a região. O Lee estava se mexendo, porém nada disse.
